Olhe!

Olhe!

Olhe para trás! Veja os obstáculos que você já superou”. Veja quanto você já aprendeu nesta vida e quanto já cresceu.

Olhe para frente! Não fique parado. Levante-se quando tropeçar e cair. Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.

Olhe para dentro! Conheça seu coração. Analise seus projetos; mantenha puros seus sentimentos. Não deixe que o orgulho, a vaidade e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.

Olhe para o lado! Socorra quem precisa de você. Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.

Olhe para baixo! Não pise em ninguém… perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.

Olhe para cima! Há um Deus maior do que você… um Deus que te ama muito e tem todas as coisas sob seu controle. Olhe para ELE! Perceba a profundidade, a riqueza e o poder da bondade divina. Sinta esse Deus que olha por você em todos os dias da sua vida!

Autor Desconhecido

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Coração de Jesus

Junho: mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus

Neste mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, somos convidados pela Igreja a contemplar e experimentar, nesta devoção, o infinito amor de Deus por nós.

“Na encíclica «Deus caritas est», citei a afirmação da primeira carta de São João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e cremos nele» para sublinhar que, na origem da vida cristã, está o encontro com uma Pessoa (cf. n.1). Dado que Deus se manifestou da maneira mais profunda por meio da encarnação de Seu Filho, fazendo-se «visível» n’Ele.

Na relação com Cristo, podemos reconhecer quem é verdadeiramente Deus (cf. encíclica «Haurietis aquas», 29,41; encíclica «Deus caritas est», 12-15). Mais ainda, dado que o amor de Deus encontrou sua expressão mais profunda na entrega que Cristo fez de sua vida por nós na Cruz. Ao contemplarmos seu sofrimento e morte, podemos reconhecer, de maneira cada vez mais clara, o amor sem limites de Deus por nós: «tanto amou Deus ao mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que crer nele não pereça, mas que tenha vida eterna» (João 3,16).

Devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Por outro lado, esse mistério do amor de Deus por nós não constitui só o conteúdo do culto e da devoção ao Coração de Jesus: é, ao mesmo tempo, o conteúdo de toda verdadeira espiritualidade e devoção cristã. Portanto, é importante sublinhar que o fundamento dessa devoção é tão antigo como o próprio cristianismo. De fato, só se pode ser cristão dirigindo o olhar à Cruz de nosso Redentor, «a quem transpassaram» (João 19, 37; cf. Zacarias 12, 10).

A encíclica «Haurietis aquas» lembra que a ferida do lado e as dos pregos foram para numeráveis almas os sinais de um amor que transformou, cada vez mais incisivamente, sua vida (cf. número 52). Reconhecer o amor de Deus no Crucificado se converteu para elas em uma experiência interior, o que as levou a confessar junto a Tomé: «Meu Senhor e meu Deus!» (João 20,28), permitindo-lhes alcançar uma fé mais profunda na acolhida sem reservas do amor de Deus (cf. encíclica «Haurietis aquas», 49).

Experimentar o amor de Deus

O significado mais profundo desse culto ao amor de Deus só se manifesta quando se considera mais atentamente sua contribuição não só ao conhecimento, mas também, e sobretudo, à experiência pessoal desse amor na entrega confiada a seu serviço (cf. encíclica «Haurietis aquas», 62). Obviamente, experiência e conhecimento não podem separar-se: um faz referência ao outro. Também é necessário sublinhar que um autêntico conhecimento do amor de Deus só é possível no contexto de uma atitude de oração humilde e de disponibilidade generosa.

Partindo dessa atitude interior, o olhar posto no lado transpassado da lança se transforma em silenciosa adoração. O olhar no lado transpassado do Senhor, do qual saem «sangue e água» (cf. Gv 19, 34), ajuda-nos a reconhecer a multidão de dons de graça que daí procedem (cf. encíclica «Haurietis aquas», 34-41) e nos abre a todas as demais formas de devoção cristã que estão compreendidas no culto ao Coração de Jesus.

A fé é um dom que vem do amor

fé, compreendida como fruto do amor de Deus experimentado, é uma graça, um dom divino. O homem, no entanto, poderá experimentar a fé como uma graça só na medida em que ele a aceita dentro de si como um dom, e procura vivê-lo. O culto do amor de Deus, ao que convidava aos fiéis a encíclica «Haurietis aquas» (cf. ibidem, 72), deve nos ajudar a recordar incessantemente que Ele carregou com este sofrimento voluntariamente «por nós», «por mim».

Quando praticamos este culto, não só reconhecemos com gratidão o amor de Deus, mas continuamos nos abrindo a esse amor, de maneira que a nossa vida vai ficando cada vez mais modelada por ele. Deus, que derramou seu amor «em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (cf. Romanos 5, 5), convida-nos, incansavelmente, a acolher seu amor. O convite a entregar-se totalmente ao amor salvífico de Cristo (cf. ibidem, n. 4) tem como primeiro objetivo a relação com Deus. Por esse motivo, esse culto totalmente orientado ao amor de Deus que se sacrifica por nós tem uma importância insubstituível para nossa fé e para nossa vida no amor.”

(Trecho da Carta de Bento XVI ao padre Peter-Hans Kolvenbach, Companhia de Jesus.)

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Festa de Corpus Christi

CORPUS CHRISTI É OPORTUNIDADE PARA CELEBRAR UM DOS
SACRAMENTOS QUE FUNDAMENTA A FÉ CATÓLICA, A EUCARISTIA

A Igreja no Brasil celebra no dia 16 de junho, quinta-feira, a Solenidade de Corpus Christi, que sempre ocorre 60 dias após a Quinta-feira Santa, ou seja, após a Instituição da Eucaristia. A quinta-feira é o dia dedicado à Eucaristia e, normalmente, nesses dias, as paróquias promovem adoração ao Santíssimo Sacramento e a bênção do Santíssimo.

Segundo o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, deve-se celebrar com alegria a Solenidade de Corpus Christi, pois “ela é a razão da nossa fé, é a Festa do Corpo e Sangue de Cristo, aquilo que Ele nos deixou em memória na última ceia e o que recordamos em toda a Eucaristia”.

“Por isso, celebremos com alegria essa data, testemunhemos a nossa fé,
participemos da missa e da procissão de Corpus Christi. Temos que aproveitar
esses momentos para mostrar às pessoas a razão da nossa fé, em que cremos. 
Por ser um dia santo de guarda, devemos ir à missa de preceito e
participar da procissão”, afirma o cardeal.  

Esse ano, depois de dois anos de pandemia, as paróquias poderão celebrar melhor essa Solenidade, confeccionando os já conhecidos tapetes de Corpus Christi.

“É bonita a procissão de Corpus Christi ao final da tarde, o povo de Deus com as velas acesas, cantando, rezando e testemunhando a fé, e à frente o Santíssimo Sacramento. O Ostensório tem a forma de um “sol” que vem para iluminar as nossas vidas, na procissão Ele vai à frente iluminando o nosso caminho e a nossa vida”, explica o cardeal Orani.  

História

A festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV, no dia 8 de setembro de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.  

“Mas a data da Solenidade de Corpus Christi surgiu quando a Igreja se deu
conta de que era necessário que os fiéis sentissem a presença real de Jesus 
    Cristo na hóstia santa. Entre as possíveis origens para a solenidade de
Corpus Christi está a história de um sacerdote chamado Pedro de Praga, que
questionava a presença real de Jesus Cristo na hóstia consagrada. Ele
decidiu ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em
Roma, para pedir o dom da fé. Quando celebrava a eucaristia, no entanto,
no momento da consagração a resposta veio como um milagre, a hóstia
branca tornou-se carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, o
sanguíneo e a toalha do altar. Diante desse fato, o Papa Urbano IV pediu
que os objetos “milagrosos” fossem para Oviedo, na Espanha, em solene
procissão, que foi a primeira com sinais de Eucaristia”.

A procissão   A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, rumo à terra prometida, com a arca da aliança à frente, que hoje para os católicos é o Santíssimo Sacramento. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná, no deserto. Com a instituição da Eucaristia, o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo. O maná só saciava a fome naquele momento, o Corpo de Cristo sacia até a vida eterna.  

O Corpo de Cristo

O dia de Corpus Christi é uma oportunidade para os cristãos celebrarem um dos sacramentos que fundamentam a fé católica, a Eucaristia. A expressão Corpus Christi vem do latim e quer dizer Corpo de Cristo.  Muito mais do que a ocasião das famosas procissões pelos “tapetes”, a data é um convite à reflexão sobre a obra que Jesus Cristo nos deixou. 

“A solenidade de Corpus Christi leva-nos a entender sobre a partilha, pois da mesma forma que partilhamos a Eucaristia, temos que partilhar com os irmãos o pão material (…). Dessa forma, o feriado de Corpus Christi não é um feriado qualquer em que simplesmente estaremos de folga de nossos trabalhos, mas para o cristão esse feriado é um dia de ir à celebração eucarística, sair as ruas com o Santíssimo Sacramento e testemunhar a fé em Jesus Cristo, vivo e ressuscitado presente na hóstia santa.”, afirma o cardeal Orani.  

A celebração eucarística, segundo dom Orani, é um “banquete” em que somos convidados a entrar e sentar para partilhar o alimento que é oferecido. “Que tenhamos sempre a Eucaristia como nosso alimento”. 

“Celebremos com alegria a Solenidade de Corpus Christi e testemunhemos a razão da nossa fé para todas as pessoas. Peçamos a Jesus que nunca falte esse alimento salutar para nós e que nos sacia até a vida eterna”, exortou dom Orani.
CNBB

 

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Reflexão

Olhe!

Olhe para dentro! Conheça seu coração. Analise seus projetos; mantenha puros seus sentimentos. Não deixe que o orgulho, a vaidade e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.

Olhe para frente! Não fique parado. Levante-se quando tropeçar e cair. Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.
Olhe para o lado! Socorra quem precisa de você. Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.

Olhe para baixo! Não pise em ninguém… perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.

Olhe para cima! Há um Deus maior do que você… um Deus que te ama muito e tem todas as coisas sob seu controle. Olhe para ELE! Perceba a profundidade, a riqueza e o poder da bondade divina. Sinta esse Deus que olha por você em todos os dias da sua vida!

Autor Desconhecido


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Pentecostes

Solenidade de Pentecostes

Ele deseja fazer-nos compreender que o Espírito que conduziu Jesus para sua missão de salvar a Humanidade é o mesmo que agora conduz a Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus, na continuidade da mesma missão.
“Jesus sopra o Espírito sobre seus seguidores, gerando uma nova criação”

O autor do Evangelho deste domingo, João Evangelista, nos diz que a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos se deu no dia de Páscoa.

Ouça e compartilhe

Ele deseja fazer-nos compreender que o Espírito que conduziu Jesus para sua missão de salvar a Humanidade é o mesmo que agora conduz a Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus, na continuidade da mesma missão. A Igreja torna presente, na História, o Cristo Redentor.

Quando os discípulos, à tarde do primeiro dia da semana, estão reunidos o Senhor aparece no meio deles e lhes comunica a paz. Mostra-lhes os sinais de seus sofrimentos para lhes dizer que, apesar de seu aspecto glorioso, a memória da paixão não poderá ser deixada de lado, que a glória veio através da cruz.

Estamos no primeiro dia da semana, não nos esqueçamos. Exatamente com esse sentido do novo, do novo pós pascal, isto é, do novo eterno, que não caduca, que não envelhece, Jesus faz a nova criação soprando o Espírito sobre seus seguidores. É uma referência à criação do homem, relatada no cap. 2º, vers. 7 do Gênesis, quando diz que Deus insuflou em suas narinas o hálito de vida e o homem passou a viver. No relato desse fato na tarde pascal, temos a criação da Comunidade Cristã.

A missão é dada logo em seguida: perdoar os pecados e até retê-los, se for o caso. Pecado é aquilo que impede a realização do projeto do Pai, que é a felicidade do ser humano. Ora, perdoar os pecados significa lutar para que os planos de Deus cheguem à sua concretização e, evidentemente, devolvendo àquele que está arrependido de suas ações contrárias a esse plano, a reconciliação.

Pelo batismo e pela crisma fazemos parte dessa comunidade que deve continuar a missão redentora de Jesus. Que honra!

Que nossas ações, seja na família, no trabalho ou no meio dos amigos, colaborem com a alegria e felicidade daqueles que nos cercam. Assim estaremos dando glória a Deus, pois a glória de Deus é a felicidade do homem.
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Tríduo Pascal

O Tríduo Pascal: Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus

Aproximamo-nos do centro do Mistério, do Mistério da nossa salvação, apresentamos algumas considerações para ajudar a vivê-lo de forma mais concreta, e também esclarecer e aprofundar alguns aspectos teológicos e rituais que celebramos nestes dias da Paixão, Morte/Sepultamento e Ressurreição Gloriosa do Senhor.

Cardeal Orani João Tempesta, O. Cist. – Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Somos filhos de nossa época que muitas vezes, em vez de buscar explicações para nossas questões espirituais em fontes da Igreja, preferimos confiar em uma certa religiosidade, que às vezes pouco tem a ver com o espírito litúrgico e muito menos com a saudável tradição da Igreja. Motivados por essas reflexões, quisemos reapresentar o tema do Tríduo Sagrado para melhor compreender seu significado.


O Tríduo Pascal, repleto de ritos e celebrações, constitui para os cristãos o coração da liturgia e da vida cristã como memorial da essência da fé em Jesus Cristo morto e ressuscitado. O termo “tríduo pascal” refere-se, exatamente à celebração da Páscoa seguido do domingo de Páscoa, em que se comemora a paixão, morte de Cristo e Ressurreição do Senhor.

Começaremos na Quinta-feira Santa para chegar à Vigília da Noite Santa, embora talvez fosse mais lógico, do ponto de vista do desenvolvimento histórico, começar com essa celebração. É, de fato, o centro em que gira não apenas o Tríduo Pascal, mas todo o ano litúrgico é a Ressurreição do Senhor.

Na última reforma do Concílio Ecumênico Vaticano II, o tríduo se inicia na Quinta-feira Santa como uma introdução a ela. De fato, a quinta-feira pertence a dois tempos litúrgicos. Antes de tudo, é o último dia da Quaresma, com ele também termina o jejum quaresmal. Com a Missa In Coena Domini, começa propriamente o Tríduo Pascal dos três dias “Passionis et Resurrectionis Domini”, que termina com as segundas vésperas do Domingo de Páscoa. Temos, portanto, um tríduo, com quatro momentos distintos, que nos livros litúrgicos nos são explicitados. A celebração da Missa do Crisma, quase sempre feita pela manhã, ainda que não pertença ao próprio Tríduo, é importante porque serve para consagrar os óleos necessários aos Sacramentos.

A Igreja quer que a Missa In Coena Domini seja concelebrada com mais solenidade. Os temas que chamam a atenção dos fiéis são: a instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial, e o mandamento do amor fraterno. A coleta foi substituída. A anterior que falava da traditio mudou com uma nova composição: Sacratissimam, Deus, frequentantibus Caenam…, que expressa melhor o sentido da celebração. Nessa perspectiva, as leituras também foram alteradas: A de 1Cor 11,20-32 foi alterada por uma passagem do Êxodo (12,1-8.11-14) que contém as prescrições para a Páscoa judaica. O Salmo segue com o responsório: “O que poderei oferecer ao Senhor… oferecei o cálice da salvação”. Introduz a segunda leitura de 1Cor 11,23-26. A passagem do Evangelho, por outro lado, não foi alterada.

Após a homilia, pro oportunitate, lavam-se os pés, o que foi simplificado em comparação com o pontifical anterior. A oração sobre as oferendas foi substituída, assim como o prefácio: o da Cruz foi substituído por um novo da Eucaristia. Conserva-se a canção Ubi caritas et amor, proposta hoje para a preparação das oferendas. Assim também é o cânone com suas partes próprias, lembrando de que hoje, Jesus institui a Eucaristia. Após a celebração, o Santíssimo Sacramento é levado em procissão até o tabernáculo provisório, onde pode realizar-se a adoração prolongada, mas as rubricas sugerem que isso seja feito sem solenidade particular. Após a celebração, ocorre o despojamento do altar. Não é mais um ritual particular, mas tudo acontece com simplicidade.

A celebração da Sexta-feira Santa não mudou muito na estrutura comemorativa. A comunhão dos fiéis foi introduzida, sendo restaurada já pela reforma de 1955. A celebração acontece no início da tarde. O padre usa vestes vermelhas, simbolizando a realeza de Cristo, e isso desde o início da celebração. A entrada do celebrante, feita sem canto, continua com a prostração e a oração silenciosa. Posteriormente, a partir do ambão, é proclamada uma das coletas à sua escolha, de nova composição. Segue-se a liturgia da Palavra. As leituras foram alteradas, e com isso a visão teológica também mudou. A primeira leitura do profeta Oséias é substituída pela do Servo Sofredor de Isaías. Mesmo a segunda, em vez da leitura do Êxodo, proclama-se hoje a carta aos Hebreus, que significa o sacrifício de Cristo. O Evangelho, segundo a tradição antiga, é sempre o de João. Pode-se fazer uma breve homilia seguida das orações solenes que, algumas revisadas e outras alteradas, expressam melhor a mentalidade do nosso tempo.

A segunda parte da celebração, a adoração da Cruz, que foi simplificada. O missal tem duas formas de rito. O Santíssimo Sacramento é trazido de volta ao altar, sem solenidade. Durante a comunhão, pode ser cantado um cântico adequado, mas não mais específico. No final, apenas uma das três orações foi preservada: Omnipotens sempiterne Deus… seguida da oração super populum. A assembleia se dissolve em silêncio. Em resumo, podemos dizer que esta celebração é geralmente um bom projeto celebrativo da Paixão do Senhor: A Liturgia da Palavra proclama a Paixão. As invocações rezam à paixão. A veneração da Cruz adora a paixão, e a Comunhão nos faz comungar com a paixão.

O Sábado Santo é o dia do grande silêncio –  porque – como diz uma antiga homilia, “o Rei está dormindo. A terra está silenciosa porque o Deus feito carne adormeceu e despertou aqueles que dormem há séculos”. A igreja romana, além do ofício matutino e vespertino, porém, nunca instituiu nenhuma celebração de Cristo no sepulcro. É a celebração silenciosa do tempo suspenso, do descanso, mas não do não fazer nada. No sábado de manhã os catecúmenos eram convocados para a profissão de fé pública. Este dia foi marcado no passado por um jejum severo até a celebração da Vigília.

Vigília da Noite Santa – a Mãe de todas as vigílias. Assim define Santo Agostinho esta celebração. É colocada no centro do ano litúrgico, no centro de cada celebração. Os novos cristãos estavam se preparando para isso, os pecadores esperavam por isso, todos podiam novamente alcançar da mesa as “portas celestiais”. Representa o Totum pasquale sacramentum. De fato, não só os fatos da ressurreição são celebrados nele, mas também os da Paixão de Cristo. 1. A liturgia da luz, recorda que Cristo é a luz do mundo, Ele veio para iluminar todos os homens, o batizado é aquele que deve conduzir a sua vida, à luz de Cristo; 2. A Liturgia da Palavra, perpassa toda a história da salvação, vendo como Deus se manifestou ao povo, e em seu filho fez-se um de nós, para salvar toda a humanidade; 3. A liturgia batismal, o batismo que nos purifica é recordado, pois nele passamos da morte para vida, vida nova, também renovada com a manifestação das promessas batismais; 4. A celebração eucarística fonte e cume de toda a vida sacramental na Igreja, ela é o memorial quotidiano da Páscoa do Senhor.

Vivamos, com grande piedade, o Tríduo Pascal Sagrado!
www.vaticannews

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CampanhaFraternidade

Campanha da Fraternidade 2022: Fraternidade e Educação

Tema: “Fraternidade e Educação” 

Lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31, 26).

A Campanha da Fraternidade nasceu por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, em Nísia Floresta, Arquidiocese de Natal, RN, como expressão da caridade e da solidariedade em favor da dignidade da pessoa humana, dos filhos e filhas de Deus.

Assumida pelas Igrejas Particulares da Igreja no Brasil, a Campanha da Fraternidade tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha. Comunhão na busca de construir uma verdadeira fraternidade; conversão na tentativa de deixar-se transformar pela vida fecundada pelo Evangelho; partilha como visibilização do Reino de Deus que recorda a ação da fé, o esforço do amor, a constância na esperança em Cristo Jesus (Cf. 1Ts 1,3).

A Campanha da Fraternidade tem hoje os seguintes objetivos permanentes:
1 – Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum;
2 – Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho;
3 – Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja)”.

A coleta da Campanha realizada como um dos gestos concretos de conversão quaresmal tem realizado um bem imenso no cuidado para com os pobres.

Ao percorrermos o itinerário da Campanha que nossos irmãos nos prepararam, possamos continuar seguindo Cristo, caminho, verdade e vida (Cf. Jo 14,6
CNBB

 

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Uma ferida de amor

Lá vai ela, a vida, lá vai ela passando, sem pedir  nossa anuência, Ela nos carrega no seu bojo. Eu e a vida. A vida em mim. Passamos,  como ela passa.  Deixamos traços e marcas nas areias dos tempos que percorremos, ao longo das estações que nos metamorfoseiam. Lágrimas que vertemos, sorrisos que iluminaram nossos rostos, braços que nos seguraram, palavras carinhosas que foram sussurradas aos nossos ouvidos, dores e arrependimentos.  Tudo faz parte de nossa vida.

Nas voltas e esquinas da caminhada andamos tentando  colocar-nos à escuta de uma Voz que vinha lá de dentro de nós ou de alhures. Uma Voz que falava sem palavras.  Andamos querendo ser do Mistério. Quisemos ou queremos que o Senhor  possa marcar nossos dias, colorir nossos sonhos, dar-nos a mão para viver.  Continuamos a buscá-lo sentando-nos  num canto da sala, estirados na grama, folheando as páginas dos evangelhos. Queremos que ele, esse do Coração aberto,  nos persiga. Ou  que nunca deixemos de andar à sua procura.

Quem é esse  Altíssimo e Bom Senhor? Deus em Jesus se tornou um recém-nascido deitado numa manjedoura, um pequerrucho de olhos fechados, chorando, pedindo o peito da mãe, incomodado por ter deixado o ninho quente onde estava antes.  Um Deus que, aos poucos, abre os olhos, vê pessoas à sua volta, que aprende a sorrir, que se encanta com uma bola em seu berço. Um Deus tão pertinho. Deus num recém-nascido.

Fomos entendendo que Deus quis ser nosso companheiro de estrada e que em Jesus  andou  mostrando  um pouco do seu Mistério. Não falou  tanto de onipotência e de poder, mas de coisas mais simples, uma presença próxima.  Querendo estar perto,  sempre mais perto.  Misturando sua vida com  nossa vida.  Colorindo nossos dias.

Aos poucos, seus gestos e suas falas, suas posturas e suas revoltas, seu olhar e seus gestos  foram nos encantando.  Em Jesus,  Deus se tornou próximo de nós e foi dando viço  à nossa vida e andamos e continuamos a contemplar um  Deus que ama. Francisco de Assis  se extasiava diante do  Menino das Palhas: “Quero evocar a lembrança do Menino que nasceu em Belém e todos os incômodos  que sofreu desde a sua infância;  quero vê-lo tal qual era deitado numa manjedoura  e dormindo sobre o feno entre um boi e um burro” (2Celano 84).

Um dia, bem mais tarde, elevado  entre o céu e a terra, já tendo dado a vida ,  Jesus teve o lado, seu peito aberto. O Menino das  Palhas, no alto a cruz,  haveria de ter uma fenda no Coração.  Uma ferida de amor.

Frei  Almir Ribeiro Guimarães, OFM

Fonte: Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

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Mensagem

Hoje é o melhor dia da sua vida.

Aposte no hoje! Não guarde a sua alegria e as suas expectativas para amanhã. O amanhã pode nunca chegar.

Todos os dias, faça ao menos alguma coisa que você realmente gosta. Cuide-se! Viva cada dia como se fosse o primeiro dia de uma viagem fantástica. A vida é hoje, é agora. Seja feliz hoje, sorria hoje, aproveite a vida hoje, seja competente hoje, tenha iniciativa hoje, comece hoje a construir o seus sonhos, e viva a realidade de hoje com entusiasmo.

Ter um bom dia sempre vai depender mais de você do que de qualquer outra pessoa! Cada dia é único, não se perca na rotina,
faça de cada dia um
dia especial

Hoje é o melhor dia da sua vida

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Mensagem

A vida é muito para ser insignificante

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando
nunca pensei me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
já dei risada quando não podia,
já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
mas “quebrei a cara” muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer
de tanta saudade e… tive medo de
perder alguém especial
(e acabei perdendo). Mas sobrevivi!

E ainda vivo! Não passo pela vida…
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.

(Charles Chaplin)

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Viver Bem

A arte de viver bem

Não exija dos outros o que eles não podem lhe dar, mas cobre de cada um a sua responsabilidade. Não deixe de usufruir o prazer, mas que não faça mal a ninguém. Não pegue mais do que você precisa, mas lute pelos seus direitos.

Não olhe as pessoas só com os seus olhos, mas olhe-se também com os olhos delas. Não fique ensinando sempre, você pode aprender muito mais. Não desanime perante o fracasso, supere-se o transformando em aprendizado.

Não se aproveite de quem se esforça tanto, ele pode estar fazendo o que você deixou de fazer. Não estrague um programa diferente com seu mau humor, descubra a alegria da novidade. Não deixe a vida se esvair pela torneira, pode faltar aos outros…

O amor pode absorver muitos sofrimentos, menos a falta de respeito a si mesmo! Se você quer o melhor das pessoas, dê o máximo de si, já que a vida lhe deu tanto. Enfim, agradeça sempre, pois a gratidão abre as portas do coração.

Içami Tiba

  

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Feliz Ano Novo

É hora de receber o Ano Novo
com alegria e esperança no coração.
De deixar o ruim no passado,
e abraçar o futuro com otimismo.

Vamos fazer desta virada de ano
um recomeço de tudo que é bom.
Um renovar de sentimentos positivos,
e um renascer de velhos sonhos.

Desejo muita felicidade para este ano.
Que sejam 365 dias de realizações,
sucesso e muita prosperidade.
Feliz Ano Novo!

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