Nossa história

Conheça a nossa História
Onde tudo começou

1241 – IDADE MÉDIA: O INICIO

Nossa História é longa. Aqui está um resumo desta história, que faz parte da História e da qual hoje, ainda estamos ajudando a construir.

É importante dizer que uma Congregação surge a partir de uma necessidade da época, e sob o sopro do Espírito. Não foi diferente com a nossa congregação.

Estudos confirmam que, por causa das guerras e Cruzadas, havia um excedente de mulheres. Como esposas eram submissas, e seus maridos tinham direito de dispor sobre seus bens como lhes convinha. Eram seus tutores e a esposa, igualada a uma criada.

O senso moral da Idade Média permitia ao marido bater na mulher por motivos diversos, como, por exemplo, se desse à luz uma criança deficiente.

Esta sociedade, fortemente marcada por situações opressoras, suspirava por luz, suspirava por esperança. Aí está o sopro do Espírito.

Surge um movimento feminino de caráter religioso. Não somente como uma reação contra a opressão masculina, mas, também, e sobretudo, para uma renovação religiosa da Cristandade.

AS BEGUINAS:
Este movimento surgiu no sudoeste da França, como uma forma de vida religiosa, particular, especificamente feminina, com caráter religioso e social. Eram as Beguinas cujo significado é: piedosas. Estes grupos de mulheres fortes, corajosas e idealistas se espalharam rapidamente, também na Alemanha. Eram grupos pequenos que se dedicavam principalmente à oração e ao cuidado dos doentes. Viviam de salários provenientes da confecção de trabalhos manuais e do cuidado doméstico prestado aos doentes.
Um destes grupos se fixou em Dillingen, pequena cidade ao longo do Rio Danúbio, na Suábia/Alemanha.

Foi desse grupo que, certamente, nasceu a nossa Congregação. Temos conhecimento de que eram cinco mulheres.

Por motivo de perseguição aos grupos das Beguinas em partes diversas da Alemanha, o Bispo de Augsburgo aconselhou as Beguinas de Dillingen a se filiarem a uma Ordem já existente. Nesta época, os Franciscanos estavam crescendo em número e se espalhando pela Europa. Fazia pouco tempo que São Francisco de Assis havia fundado a Primeira Ordem: dos Frades Menores; a Segunda Ordem: das Clarissas e a Terceira Ordem para casais e leigos, pois muita gente queria seguir este ideal de São Francisco. Nós adotamos a Regra da Ordem Terceira, que era para leigos, mas como consagradas.

E assim nos tornamos irmãs Franciscanas da Ordem Regular de São Francisco e, depois, Irmãs Franciscanas de Dillingen.


M. Adelheid Stammler
Professora nas classes superiores.

        M. Liebharda Fischer
Professora de Ensino Primário e de Ensino Médio.

        M. Brunhilde Schneider
Professora de Trabalhos Manuais.

  M. Walgildes Eichberger
Professora de Jardim de Infância.


M. Reisindis Mayer
    Cozinheira.

  M. Raphaelis Köglmayer
Professora do Ensino Primário.

 II – Há dezenas de anos levando a mensagem de Paz e Bem em Terras Brasileiras.

Vocação”      Os irmãos e irmãs … exaltem o Senhor em suas obras porque Ele os enviou ao mundo inteiro para que, pela palavra e pela obra, dêem testemunho de sua voz, e façam saber a todos que não há outro Onipotente além Dele”. (C. 9.29)  – Linha de Tempo I – Há séculos anunciando a mensagem de Jesus Cristo pelo mundo.

“Seguir a Cristo por amor é caminho e meta de nossa Vocação” (C. Prefácio)

Carisma

OBSERVAR  o Evangelho de Jesus Cristo a exemplo de São Francisco e Santa Clara de Assis;
VIVER   nossa Consagração em pobreza, castidade, obediência e, na fraternidade viver o “ser irmã”;
RESPONDER  aos apelos de nosso tempo sob orientação da Igreja;
LOUVAR A DEUS   através da oração, da alegria e da simplicidade;
SERVIR   a  toda humana criatura por causa do Reino de Deus.

Missão

OUVIR E ACOLHER, COMO O CORAÇÃO DE DEUS, A TANTOS “CLAMORES”:

  • Das famílias que buscam por uma educação humana, cristã e de qualidade – Escolas;
  • Dos idosos esquecidos e abandonados – Centro de Convivência;
  • Das crianças rejeitadas, maltratadas e famintas – Creches e Pastoral da Criança;
  • Dos adolescentes, jovens e grupos expostos à violência e exclusão – Projetos de Apoio à Inclusão Social;
  • Dos indígenas sem direito a terra, à saúde, ao alimento, à sua cultura e crença – Missão Indígena;
  • Dos Seres Humanos sedentos de vida e do anuncio da “Boa Noticia” de Jesus Cristo – Atividades Pastorais;
Estrutura

De acordo com a legislação brasileira, o Instituto Religioso das Franciscanas de Dillingen do Rio de Janeiro – IRFD/RJ teve sua criação aprovada pela Assembleia Geral da Província da Divina Providência – Congregação das Irmãs Franciscanas de Dillingen, em 27 de março de 2010. Nossa Congregação iniciou sua missão em terras brasileiras no ano de 1937, instalando–se em diversas Unidades da Federação, onde realiza sua missão nas áreas da Educação, Assistência Social, e Pastorais diversas.

Dentre as razões que sugeriram a criação do referido Instituto está o avanço trazido pela lei 10.825 de 22 de dezembro de 2003, que é o reconhecimento das organizações religiosas como entes dotados de personalidade jurídica no âmbito do direito privado, ou seja, a personificação do espaço de vivência do sagrado no mundo civil.

Com o respaldo jurídico e canônico, que emana do acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé, referente ao estatuto jurídico da igreja católica no Brasil, ratificado em 07/10/2009, que tem como um dos pontos principais a reafirmação da personalidade jurídica da igreja católica e de suas instituições, as Entidades Religiosas no Brasil, encontraram espaço favorável para fazer o seu reordenamento institucional, como pessoas consagradas – Religiosas, que possuem Direito Próprio, um consuetudinário, razão esta, fundamental para ser de fato e de direito uma Organização Religiosa.

O reordenamento institucional permitiu a estruturação de diferentes gestões, com atribuições específicas para cada área:

Âmbito Provincial

O Governo Provincial é responsável pelo cultivo da Vida Religiosa Consagrada, pelo alinhamento da missão entre todas as Unidades, define os rumos da Província, participa e acompanha a evolução das mantenedoras.

Âmbito das Mantenedoras

As mantenedoras são responsáveis pelo gerenciamento, suporte e desenvolvimento das atividades da Província.

Âmbito das Unidades

As unidades concretizam a missão por meio das atividades diárias.

Âmbito do Economato

É responsável pelo gerenciamento financeiro da Instituição, bem como, oferece suporte e apoio financeiro às diversas Unidades da Província.

Atual Diretoria do Instituto Religioso das Franciscanas de Dillingen do Rio de Janeiro – IRFD/RJ – 2019 a 2022

Irms diretoria

Ir. Maria de Fátima Petri – Provincial 
Conselho Provincial
Ir. M. Judith de Jesus 
Ir. M. Neidejane Leite de Farias 
Ir. M. Patricia Barbosa Rodrigues 
Ir. Maria Eleusa de Oliveira

Associação Franciscana da Divina Providência:

Ir. M. Jacinta Bichling – Diretora Presidente
Ir. M. Francisca Borguezan
Ir. M. M. Neidejane Leite Farias – Diretora Secretária
Ir. M. Flavia Rezende – Diretora Financeira

Conselho Fiscal:

Ir. Célia Valandro
Ir. Maria José Gonçalves do Amor Divino
ir. Mírian Evangelista
Ir. Tania Maria de Oliveira Ramos – Suplente