Papa à Igreja indonésia

Papa à Igreja indonésia: fortes na fé, abertos na fraternidade e próximos na compaixão

No encontro com os bispos, sacerdotes, consagrados, seminaristas e catequistas, na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, em Jacarta, esta quarta-feira (04/09), o Santo Padre os encorajou a continuar sua missão fortes na fé, abertos a todos na fraternidade e próximos de cada um na compaixão. Tratou-se do segundo discurso de Francisco em terras indonésias, no âmbito desta sua 45ª Viagem Apostólica Internacional, que o levará também a Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura
Raimundo de Lima – Vatican News
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https://youtu.be/4_jZjdcONVg?t=10

Anunciar o Evangelho não significa impor ou contrapor a própria fé à dos outros, mas dar e partilhar a alegria do encontro com Cristo, sempre com grande respeito e afeto fraterno por todos”. Foi o que disse Francisco na manhã desta quarta-feira (04/09) no encontro com os bispos, sacerdotes, consagrados, seminaristas e catequistas, na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, em Jacarta, capital da Indonésia, um momento muito aguardado da primeira etapa desta sua 45ª Viagem Apostólica Internacional, que nos próximos dias o levará também a Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura.

Após a saudação do presidente dos bispos indonésios que deu as boas-vindas ao Santo Padre e o testemunho de um sacerdote, uma religiosa, um catequista e uma catequista, Francisco iniciou seu discurso lembrando o lema escolhido para esta Visita Apostólica: Fé, Fraternidade, Compaixão.

O Pontífice destacou tratar-se de três virtudes que exprimem bem, disse ele, “o vosso caminho como Igreja e a vossa índole de povo, muito variada étnica e culturalmente, mas ao mesmo tempo caracterizada por uma inclinação inata para a unidade e convivência pacífica”. Francisco desenvolveu seu discurso refletindo com os presentes as três palavras do lema.

A fé

Falando sobre a fé, o Pontífice ressaltou que a Indonésia é um grande país, com enormes riquezas naturais, em termos de flora, fauna, recursos energéticos e matérias-primas, entre outras. “Se fosse entendida com superficialidade, uma riqueza tão grande poderia facilmente transformar-se num motivo de orgulho e presunção, mas – observou o Papa -, se for considerada com mente e coração abertos, pode, pelo contrário, ser um apelo a Deus e à sua presença no cosmos e na nossa vida, como ensina a Sagrada Escritura. Efetivamente, é o Senhor que nos dá tudo isto”.

Não há um único centímetro do maravilhoso território indonésio, nem um único momento na vida de cada um dos seus milhões de habitantes que não seja dádiva sua, sinal do seu amor, gratuito e preveniente, de Pai. E olhar para tudo isto com os olhos humildes de filhos ajuda-nos a acreditar, a reconhecermo-nos pequenos e amados e a cultivarmos sentimentos de gratidão e responsabilidade.

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