Santo do Dia

10 de Setembro – São Nicolau de Tolentino

Nasceu em 1245 no Castelo de Santo Ângelo, mas foi no povoado de Tolentino que passou grande parte de sua vida. Desde os sete anos de idade suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos.

Sua vida era toda de penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional a Nosso Senhor e a Virgem Maria. Aos catorze anos foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo e no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.

Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência Divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e penitência, cheio de alegria em Cristo.

Em 1275, devido a saúde debilitada, foi para o convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Ali veio a se tornar um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas, repleto de compaixão para todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e santidade trazia para a paróquia fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição.

Em setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor, antes de completar sessenta anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas.

Conta-se que, por penitência, jamais comia carne, mas certa vez, estando doente, seu superior lhe deu ordem de comer um pouco de carne. O obedeceu comendo um pedaço bem pequeno, e depois disse: “Já obedeci. Agora, por favor, não me aborreçam mais com essas gulodices”.

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR 

Reflexão

Prodigiosa e mística são duas palavras que descrevem a vida deste santo. São Nicolau é o protetor daqueles que sofrem injustiça ou são oprimidos na vida e na liberdade. Sua vida religiosa foi repleta de orações e mortificações. As orações ocupavam boa parte de seu dia e o tempo que lhe restava era dedicado a visitar os pobres.

Oração

Ó Deus e Senhor, eu te peço que nas alegrias e tristezas de minha vida cotidiana, bem como na hora das provações, eu saiba recorrer ao Espírito Santo com docilidade e confiança. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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Santo do Dia

9 de Setembro – São Pedro Claver

Pedro Claver nasceu em Barcelona, na Espanha, em 1580. Filho de um casal de gente do campo, o jovem espanhol manifestou desde cedo sua vocação religiosa. Tornou-se jesuíta, logo viajando para uma missão em Cartagena, atual país da Colômbia.

Começou então o apostolado que iria marcar sua vida: o trabalho como os negros que vinham escravizados da África. Apesar das dificuldades da língua, a linguagem do amor e da caridade falava ao coração dos escravos e aproximava-os de Pedro Claver.

O missionário além de lhes dar alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e lhes dar esperança. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai.

Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro Claver batizou cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica.

 Durante a peste não abandonou os escravos, mas acabou contaminado. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro Claver morreu aos setenta e três anos de idade, em 08 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria.

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

São Pedro Claver falava com os negros sofridos não com palavras, mas com ações concretas de caridade. Sempre disponível para o trabalho duro, Pedro Claver foi um verdadeiro Jesus Cristo para seus irmãos sofredores, a ponto de entregar-lhe a própria vida. Busquemos viver uma vida de fé marcada pelo serviço aos mais abandonados e assim realizar em nós a vontade de Deus.

Oração

Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Pedro Claver anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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8 de Setembro – Frederico Ozanam

Nascido na Itália, em 23 de abril de 1813, Antonio Frederico Ozanam viveu na França. Muito de sua vida de caridade e serviço aos pobres se deve ao pai, João Antônio, um exemplo de caridade cristã.

Frederico estudou na Sorbone, uma importante universidade francesa. Neste período envolveu-se com intelectuais cristãos, fazendo do cristianismo um ideal de vida. Entendia que era necessário fundamentar a fé no exercício de uma obra de caridade. Voltou-se para os pobres e norteou a sua vida no sentido de servi-los, a exemplo de seu pai e dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Junto de outros jovens cristãos, com o mesmo objetivo, fundou a Sociedade de São Vicente de Paulo, em 1833, uma instituição católica de leigos, direcionada para dar abrigo e assistência aos pobres e aos excluídos. Junto com o acompanhamento caritativo, Frederico pedia que fosse administrado o conforto e a formação religiosa. Por esta visão humanitária e democrática da fé cristã ele é considerado precursor da doutrina social da Igreja.

Frederico Ozanam se casou em 1841 e teve uma filha. Sua vida matrimonial continuou a testemunhar a amor a Cristo. Difundiu sua obra por toda a Europa até o dia em que tomado pela doença passou a residir numa das casas vicentinas, levando vida simples e humilde.

Morreu em 08 de setembro de 1853, em Marselha, França.

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Em nosso mundo, onde a publicidade toma conta de muros e telas, os vicentinos são os artesãos da caridade discreta. Uma caridade que é antes de tudo uma partilha. Partilha do que se é e do que se tem, buscando um autêntico desenvolvimento de todo homem e de todos os homens. Partilha não somente do supérfluo, mas do necessário. Esta partilha é bem diferente de uma esmola. Ela é amor e serviço, troca e enriquecimento recíproco.

Oração

Deus fiel Te agradecemos por ter inspirado o Beato Frederico Ozanam e seus companheiros na criação da Sociedade de São Vicente de Paulo. Deus de amor Te pedimos que nos ajudes a preservar e perpetuar, em sua autenticidade original, o espírito e a visão do Beato Frederico para nos guiar na busca de seu sonho: “abraçar o mundo em uma rede de Caridade”. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
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Santo do dia

7 de Setembro –  Santa Regina

Regina viveu no século III na França. O seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar: sua mãe morreu durante o parto. Para criar a neném foi encontrada uma ama de leite, que era cristã e educou a menina nos caminhos da fé.

A cada dia se tornava mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la. Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto em oração e penitência.

O seu pai era um servidor do Império Romano, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denuncia de que sua filha Regina era uma cristã. No início não acreditou, mas diante dos fatos acabou denunciando a própria filha. Regina sofreu todos os tipos de torturas e depois foi decapitada.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Santa Regina é mais uma grande mulher na lista das mártires da fé. Sua história mostra a fortaleza da fé que tudo supera e tudo enfrenta. Mesmo diante dos desafios familiares e do descontentamento do próprio pai, Regina manteve firme sua fé em Deus, o verdadeiro e único Pai da vida.

Oração

Deus Pai de amor, concedei-nos acreditar na vossa presença entre nós e a dedicar tempo para fortalecer os laços de nossa fé. A exemplo de Santa Regina, fazei-nos dedicar todo nosso amor para vos louvar acima de todas as coisas. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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Santo do Dia

6 de Setembro – São Liberato de Loro

 Liberato nasceu no século XIII na pequena vila de Loro, na Itália. Era filho de um grande dono de terras. Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda a riqueza e conforto para seguir a vida religiosa.

Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas se retirou ao pequeno convento de Sofiano. Ali vestiu o habito da Ordem dos frades menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes lhe valeu a fama de santidade.

No livro “Florzinhas de São Francisco” encontramos o seguinte relato sobre ele: “no Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em pela comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a se elevar do chão. Por onde andava os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, penitência e à oração contemplativa”.

Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. No auge do sofrimento, sentia-se consolado por Jesus Cristo e por Maria, e nunca reclamou das dores que sentia.

 Não sabemos ao certo o dia de seu falecimento. Somente no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo Papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica de ser chamado de Santo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

A história de são Liberato mostra a simplicidade que deve orientar a vida cristã. Suas ações sempre foram marcadas pelo amor a deus, ao próximo e a natureza. Como um verdadeiro franciscano, Liberato abandonou tudo para poder aproximar-se verdadeiramente do Pai do Céu. O convite que nos fica é o de colocar Deus em primeiro lugar na nossa vida.

Oração

Criador Do Céu e da Terra, Deus de amor e de bondade, concedei-nos, pelos méritos de são Liberato, alcançar a simplicidade de vida necessária para bem viver nossa vocação neste mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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Sato do Dia

5 de Setembro – São Lourenço Justiniano

Lourenço Justiniano nasceu em Veneza, no dia 01 de julho de1380. Desde cedo já manifestava seu repúdio ao orgulho, à ganância e corrupção que havia em sua terra natal. Na adolescência decidiu-se dedicar à vida religiosa.

Seu único desejo era amar e servir a Deus. Procurando o aprimoramento espiritual, tornou-se um mendigo em sua cidade, chegando a esmolar na porta da casa de seus próprios pais. Aos dezenove anos de idade ele era considerado um modelo de virtude, austeridade e humildade.

Em 1404 ingressou no Mosteiro de São Jorge. Tornou-se sacerdote em 1407 e, dois anos depois foi eleito superior da comunidade de São Jorge em Alga.

Não era um bom orador, mas destacou-se como excelente confessor. Também chegou a escrever alguns livros, incluindo tratados teológicos e manuais de catequese. Os seus escritos trazem a matriz da ideia da “Sabedoria Eterna”, eixo da sua mística, tanto para a perfeição interior como para a retidão da vida episcopal.

 Em 1433, foi consagrado Bispo de Castelo e depois se tornou o primeiro Patriarca de Veneza. Nestas administrações deixou sua marca singular impressa com suas virtudes, sendo considerado um homem sábio, piedoso e caridoso, principalmente com os mais pecadores. Tornou-se um exemplo de pastor, amado por todos os fiéis, que obedeciam a sua pregação e exemplo no seguimento de Cristo. Faleceu em janeiro de 1456.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR 

Reflexão

Sobre a Eucaristia São Lourenço Justiniano dizia: “Nenhum sacrifício é maior, mais agradável à divina Majestade, que o Sacrifício da Missa, onde as chagas de nosso divino Salvador, sua flagelação e todos os suplícios que sofreu por nós, são de novo oferecidos a seu Pai, e este, vendo de novo imolar-se aquele que enviou ao mundo, concede o perdão aos pecadores, socorro aos fracos, a vida eterna aos justos”.

Oração

Ó Deus, dai-nos pelo exemplo e intercessão de São Lourenço Justiniano a graça de Vos servir com alegria e humildade, de assistir os mais necessitados, de vivenciar a Vossa Palavra e buscar a santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
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4 de Setembro – Santa Rosália

Rosália nasceu no ano 1125, filha de um rico senhor, vivia numa corte muito importante da época. Durante a adolescência foi ser dama da corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília. Porém, nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica.

Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual.

Os beneditinos puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.

 Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. No dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Deus realmente nos fala no silêncio. A vida de santa Rosália nos confirma que a solidão pode ser uma forma privilegiada de encontrar-se com Deus. Num mundo marcado pelo movimento e pelo barulho constante, fica-nos o desafio de encontrar momentos de silêncio para a contemplação do Mistério de Deus.

Oração

Senhor Pai de amor, pela intercessão de santa Rosália, que despojastes de todas as vaidades vãs deste mundo para vos dedicar inteiramente a uma vida de penitência e orações, dai-me o espírito da piedade, oração constante e que nos momentos de solidão e provações possa eu portar-me dignamente para poder um dia merecer os momentos felizes e eternos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
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3 de Setembro – São Gregório Magno

Gregório Magno, assim chamado pela sua grande sabedoria e caridade em cuidar da Igreja, nasceu em 540 na corte romana. Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo educado num ambiente muito religioso. Quando seu pai morreu, Gregório era muito jovem, mas já ingressara na vida pública, sendo o prefeito de Roma.

Nessa época buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos. Gregório então lhes deu um palácio, onde eles fundaram um Convento. Este contato constante com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento, onde vestiu o hábito beneditino.

Sendo um grande diplomata, foi enviado para Constantinopla como legado papal. Também nesta época escreveu muitas de suas obras. Após a morte do Papa Pelágio, ele foi eleito seu sucessor. Gregório relutou em aceitar o cargo, mas acabou assumindo o papado.

Seu pontificado destacou-se por muitas novidades: instituiu a observância do celibato, a introdução do Pai-Nosso na missa e o famoso “canto gregoriano”. Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade.

Papa Gregório levou uma vida de monge, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias para que o Cristianismo fosse respeitado.

 Morreu em 604, sendo sepultado na Basílica de São Pedro.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

São Gregório, como Papa, foi um exemplo de humildade. Quando recebia louvores pelo que fazia, respondia com palavras que indicavam como era grande sua humildade. Dizia São Gregório: “Os bispos são os olhos do povo. Se os que governam o povo não têm luz, os que lhes estão submetidos só podem cair em confusão e erro”.

Oração

Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Gregório Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-as no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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Santo do Dia

2 de Setembro –  Ingrid

Ingrid nasceu na metade do século treze, na Suécia. Seus pais deram a ela e aos outros filhos, uma educação digna dos fidalgos, no rigoroso seguimento de Cristo. A menina desde os primeiros anos de vida se mostrou muito virtuosa, amável, caridosa, surpreendendo a todos com seu forte ideal religioso.

No início da adolescência, como era costume da época, teve de contrair um casamento. Mesmo contrariando sua vocação, ela aceitou tudo com humilde resignação, mas continuou serenamente a cuidar das obras de caridade que fundara para os pobres e doentes abandonados. Possuindo dons especiais de profecia e cura, gozava entre a população da fama de santidade.

Ingrid ficou viúva muito cedo e pode assim entregar-se ainda mais ao ideal de vida religiosa. Fez várias peregrinações, pela terra santa, por Roma e chegou a ir até Santiago de Compostela. Nessas andanças seu amor a Jesus só fez aumentar.

Só então Ingrid retornou para a Suécia. Logo depois, em 1281, seguindo seu confessor e orientador espiritual, ela fez seus votos perpétuos e fundou um Mosteiro sob as regras de São Domingos. Nele, junto com um grande número de jovens da corte, se dedicou totalmente às orações contemplativas e à vida de rigorosa austeridade.

 Morreu com fama de santidade, no dia 02 de setembro de 1282.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Para Santa Ingrid o importante sempre foi viver o amor de Cristo no momento presente. Ela vivia dizendo: “Quero hoje hospedar-me em sua casa!”. Esta perseverança diária a fez vencer os obstáculos e a entregar-se de coração ao projeto de redenção do Cristo.

Oração

Pai de bondade e de misericórdia, dignai-vos cumular-nos com todos os dons do céu e na companhia de santa Ingrid da Suécia, encontrar-vos com fidelidade evangélica. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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Santo do Dia

31 de Agosto – São Raimundo Nonato

Raimundo nasceu na Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico, sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isto Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, e com receio de que seu filho optasse pela vida da igreja, mandou-o administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e solidão que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Apesar da dificuldade conseguiu o consentimento do pai e finalmente em 1224 ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador.

Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona. Foi mandado em missão na Argélia, norte da África, para resgatar cristãos que viviam em regime de escravidão. Levava o conforto e a palavra de Deus aos que sofriam mais que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus.

Sua ação missionária causou a revolta das lideranças muçulmanas e Raimundo foi preso e torturado. Durante oito meses teve sua boca presa com um cadeado, para que não pudesse pregar o Evangelho.

Raimundo sofreu durante oito longos meses essa tortura, mas finalmente foi libertado com a saúde totalmente abalada. De volta a pátria foi nomeado cardeal, mas não exerceu este cargo, pois morreu acometido por uma forte febre em 31 de agosto de 1240, quando ele tinha apenas quarenta anos de idade.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento é venerado como padroeiro das parturientes, das parteiras e dos obstetras. Sua presença missionária entre aqueles que não conheciam o Cristo nos inspira a levar o Evangelho nos dias de hoje para todas as pessoas que vivem afastadas de deus.

Oração

Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Raimundo Nonato anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

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Santo do Dia

30 de Agosto – Santos Félix e Adauto

Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano, no ano 303.
A mais conhecida diz que, Felix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado somente de Adauto, que significa “aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio”. Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos Santos Paulo, Estevão, Félix e Adauto.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

A memória dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a espiritualidade da Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres que deram sua vida em favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes de que a nossa história foi construída com o sangue de muitas pessoas.

Oração

Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de S. Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor, amém.

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Santo do Dia

29 de Agosto – Santa Joana Maria da Cruz

Joana nasceu na França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas encontrava também tempo para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando para eles uma parte de seus rendimentos.

 Aos vinte e cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua vocação de auxílio aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde morou por doze anos, convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira.

 Com a morte de senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília. Com estes poucos recursos alugou um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e aandonados. Outras companheiras de Joana se uniram à ela na missão e surgiu o primeiro grupo formando uma Associação para os pobres. Em 1841, deixam o apartamento e alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento.

 Este convento se tornou a casa mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, na qual Joana imprimiu seu próprio carisma: “a doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades”. Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade espalhar-se rapidamente por toda a Europa. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

O carisma de santa Joana ainda continua atual. Numa sociedade que trata seus idosos como inúteis e incapazes, somos convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o valor das pessoas que estão na terceira idade e zelar para que elas encontrem formas dignas de vida em comunidade.

Oração

Senhor Pai de bondade, dai-nos a graça de seguir o zelo de santa Joana pelos idosos e respeitar as pessoas da terceira idade como verdadeiros filhos de Jesus Cristo. Que vive e reina para sempre.

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