Santo do Dia

16 de Outubro -Santa Margarida Maria Alacoque

Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve uma infância e uma juventude conturbadas. Enfrentou uma grave doença que a manteve acamada por longo período. Como nada na medicina curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora, entregar todos os seus dias a serviço de Deus, caso recuperasse a saúde. Para sua própria surpresa, logo retornou à sua vida normal.

Assim, aos vinte e quatro anos de idade, entrou para a Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales. Viveu tempos de iluminação e sofrimento, dialogando com o próprio Cristo, que lhe falava sobre o amor e devoção à Eucaristia e ao Sagrado Coração. As visões e mensagens de Margarida Maria apontavam para o Deus do amor e da salvação.

Margarida sofreu a crítica dos religiosos de sua época, que não aceitavam suas experiências místicas. Coube ao padre jesuíta Cláudio de La Colombière esclarecer a veracidade das intenções de Margarida. Aos poucos o culto ao Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido também entre os fiéis. E foi assim que, depois de algum tempo, esta mensagem estava espalhada por todo o mundo católico.

Margarida Maria faleceu com apenas quarenta e três anos de idade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Esta santa recebeu a missão de espalhar pelo mundo a devoção ao Sagrado Coração ofendido pela ingratidão dos homens, que destruía a noção da misericórdia de Deus. Foi incompreendida e perseguida, tachada de visionária, histérica e alucinada, mas finalmente a força da fé venceu e a mensagem de Margarida Maria resplendece hoje no mundo.

Oração

Senhor Jesus Cristo, que revelastes maravilhosamente as insondáveis riquezas de vosso Coração à Virgem Santa Margarida Maria, concedei-nos pelos seus merecimentos e à sua imitação que, amando-vos em tudo e sobre todas as coisas, mereçamos ter perpétua morada no vosso mesmo Coração, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.
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C

15 de Outubro – Santa Teresa de Ávila

Com grande alegria, lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada “Doutora da Igreja”: Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515, e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais.

Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico.

Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo.

Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual, São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Dali partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Com isso, provocou muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.

Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer”.

No dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.

Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

Canção  Nova

 

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Santo do Dia

14 de outubro – São Calisto I 

Calisto entendia muito bem de penitência. Na Roma do século II, ele nasceu num bairro pobre e foi escravo. Depois, liberto, sua sina de sofrimento continuou. Trabalhando para um comerciante, fracassou nos negócios e foi obrigado a indenizar o patrão, mas decidiu fugir, indo refugiar-se em Portugal. Encontrado, foi deportado para a ilha da Sardenha e punido com trabalhos forçados. Porém foi nessa prisão que sua vida se iluminou.

Nas minas da Sardenha, ele tinha contato direto com os cristãos que também cumpriam penas por causa da sua religião. Ao vê-los heroicamente suportando o desterro, a humilhação e as torturas sem nunca perder a fé e a esperança em Cristo, Calisto se converteu.

Depois de alguns anos, os cristãos foram indultados e Calisto retornou à vida livre, indo estabelecer-se na cidade de Anzio, onde adquiriu reconhecimento dos cristãos, como diácono. Quando o papa Zeferino assumiu o governo da Igreja, chamou o diácono para trabalhar com ele. Deu a Calisto várias missões executadas com sucesso. Depois o nomeou responsável pelos cemitérios da Igreja.

Chamados de catacumbas, esses cemitérios subterrâneos da via Ápia, em Roma, tiveram importância vital para os cristãos. Além de ali enterrarem seus mortos, as catacumbas serviam, também, para cerimônias e cultos, principalmente durante os períodos de perseguição. Calisto começou suas escavações, organizou-as e valorizou-as.

Nelas mandou construir uma capela, chamada Cripta dos Papas, onde estão enterrados quarenta e seis pontífices e cerca de duzentos mil mártires das perseguições contra os cristãos.

Com a morte do papa Zózimo, o clero e o povo elegeram Calisto para substituí-lo, mas ele sofreu muita oposição por causa de sua origem humilde de escravo. Hipólito, um dos grandes teólogos do catolicismo e pensadores da época, era o principal deles. Hipólito tinha um entendimento diferente sobre a Santíssima Trindade e desejava que determinados pecados não fossem perdoados. Entretanto o papa Calisto I manteve-se firme na defesa da Igreja, rompendo com Hipólito e seus seguidores, respondendo a questão com aquela frase conclusiva. Anos depois, Hipólito reconciliar-se-ia com a Igreja, tornando-se mártir da Igreja por não negar sua fé em Cristo.

O papa Calisto I governou por seis anos. Nesse período, concluiu o trabalho nas catacumbas romanas, conhecidas, hoje, como as catacumbas de são Calisto. Em 222, ele se tornou vítima da perseguição, foi espancado e, quase morto, jogado em um poço. No local, agora, acha-se a igreja de Santa Maria, em Trastevere, que guarda o seu corpo, em Roma.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos:  Fortunata e Evaristo.
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Santo do Dia

13 de Outubro – Santo Eduardo

 O “bom rei Eduardo”, como o chamavam seus súditos, deixou uma bela recordação de si, tanto por haver abolido algumas leis injustas, quanto por seu temperamento suave e generoso. Instaurou um período de paz e prosperidade na Inglaterra, depois de longas contendas entre o partido normando e o anglo-saxão.

Por amor à paz, desposou a culta Edite Golwin, filha de seu mais irredutível adversário, o astuto barão Golwin. Este ficou convencido de haver realizado seu sonho de governar o país: receberia carta branca do piedoso monarca, que deixaria em suas mãos a administração de todo o Estado, a fim de cultivar sem preocupação seu hobby, a caça, e dedicar-se à oração e à ascese cristã.

O jovem rei desfrutava a fama de santidade e era já chamado de “confessor” — talvez para distingui-lo do avô, ‘Eduardo, o mártir’, assassinado por ordem de sua madrasta.

Mas o barão havia feito um cálculo errado, pois o jovem rei Eduardo, ao perceber as intenções do sogro, exilou-o do reino e encerrou Edite em um convento. Mas por pouco tempo: apaixonado pela mulher, chamou-a para junto de si. Segundo os biógrafos do santo, ambos fizeram voto de virgindade de comum acordo. Não faltavam ilustres exemplos também na história das casas reinantes da Europa.

Filho do rei Etelredo II, o Irresoluto, Eduardo tinha vivido no exílio junto com os parentes maternos, de 1014 a 1041, na Normandia. Então fez voto de realizar uma peregrinação a Roma se obtivesse a graça de poder voltar à pátria. Quando, por fim, pôs os pés na Inglaterra e tomou posse do trono, quis cumprir seu voto, mas foi dispensado pelo papa.

Em troca, depois de haver socorrido os mais pobres do reino com o dinheiro da viagem, restaurou a abadia de Westminster, na qual foi depois sepultado.

Morreu em 5 de janeiro, e seu corpo, encontrado ainda intacto depois de 50 anos, foi trasladado solenemente para a igreja abacial em 13 de outubro de 1162, ano seguinte ao de sua canonização.

Retirado do livro ‘Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente’, Paulinas Editora.

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Nossa Sra. Aparecida

Nossa Senhora Aparecida
Há 90 anos Nossa Senhora Aparecida era proclamada padroeira do Brasil

Surgida nas águas do rio Paraíba, pescada por três homens humildes e pobres, a imagem negra da Imaculada Conceição tornou-se a certeza de que a Virgem Mãe de Deus jamais abandona nenhum de seus filhos brasileiros.

Bruno Franguelli, SJ – Vatican News


Surgida nas águas do rio Paraíba, pescada por três homens humildes e pobres, a imagem negra da Imaculada Conceição tornou-se a certeza de que a Virgem Mãe de Deus jamais abandona nenhum de seus filhos brasileiros.

Uma história que os brasileiros amam recontar

 Em 1717, após a pesca da imagem da Imaculada Conceição, as redes dos três pescadores João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso se encheram de peixes. Era um claro sinal da presença protetora da Mãe de Deus não só para aqueles homens mas para todo o povo do pequeno vilarejo de Guaratinguetá. Assim como aconteceu nas bodas de Caná, Maria não permitiu que aqueles pobres pescadores, oprimidos pelas autoridades, não tivessem nada a oferecer para o banquete que queriam oferecer a dom Pedro de Almeida e Portugal, o conde de Assumar, na época governador da província de São Paulo e Minas Gerais. Deste modo, como no Evangelho, Maria mais uma vez revela seu apreço pelos pequenos. Como reconhecimento desta proteção maternal, começava na pequena vila dos pescadores, com um altar improvisado dentro dos casebres, a devoção à Virgem que mais tarde seria proclamada padroeira da Nação brasileira.

Santuário de Aparecida

A devoção

A devoção à Santa de Aparecida se difundiu rapidamente. O vilarejo dos pescadores em pouco tempo tornou-se uma das cidades mais visitadas do Brasil. Em 1748, apenas 30 anos após a pesca milagrosa, o jesuíta Pe. Francisco da Silveira escrevia a crônica de uma missão realizada no local e dizia:

“Aquela imagem foi moldada em argila, a sua cor é escura, mas famosa por muitos milagres realizados. Muitos afluem de lugares afastados, pedindo ajuda para suas próprias necessidades.”

A construção de uma das maiores Igrejas do mundo tornou-se a casa preferida dos católicos de todo o País e do mundo. Mas, ainda que o povo brasileiro já tivesse elegido Nossa Senhora Aparecida como protetora, foi somente em 1930 que o Papa Pio XI aceitou o pedido dos Bispos brasileiros e assinou o decreto que oficializava Nossa Senhora Aparecida padroeira da Nação.

A Proclamação

Com o anúncio da proclamação, as festividades da celebração solene foram preparadas na então capital brasileira, o Rio de Janeiro. A data escolhida para a proclamação oficial foi o dia 31 de maio de 1931. A celebração reuniu cerca de um milhão de pessoas e contou com a presença da imagem original de Aparecida, que pela primeira vez deixava o Santuário. Durante a Missa Solene, Dom Sebastião Leme leu a declaração do Papa e, assim, o povo brasileiro tinha oficialmente a sua padroeira.

Nossa Senhora Aparecida e o Papa Francisco

O Papa Francisco visitou várias vezes o Santuário de Aparecida, ainda que como Papa tenha estado somente uma vez. Francisco sempre demonstrou um carinho especial pela mãe negra dos brasileiros. Em sua memorável homilia em 2013, o Papa deixou estas belíssimas palavras que reassumem o que significa para o Brasil ter Nossa Senhora Aparecida como sua padroeira:

“Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus!”
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Santo do Dia

11 de Outubro -Bem-aventurado Papa João XXIII

Ângelo Giuseppe Roncalli, nasceu aos 25 de novembro de 1881, na Itália. Era o quarto filho de uma família de camponeses pobres. O ambiente religioso da família e a fervorosa atividade paroquial foram a sua primeira escola de vida cristã.

Aos quinze anos de idade, foi admitido na Ordem franciscana, professando as regras no ano seguinte. Recebeu a Ordenação sacerdotal em 1904 em Roma e, no ano seguinte, foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo. Além disto, foi assistente da Ação Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado pela sua eloqüência elegante, profunda e eficaz.

Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Ali exerceu a presidência nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé. O Papa Pio XI o elevou à dignidade episcopal. No mesmo foi nomeado delegado apostólico na Turquia e Grécia. Quando irrompeu a Segunda Guerra Mundial, ele estava na Grécia, onde procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra.

Consagrado Cardeal, em 1953, foi designado patriarca de Veneza. No Conclave de 1958 foi eleito Papa, tomando o nome de João XXIII, aos setenta e sete anos de idade. O seu pontificado, durou menos de cinco anos, e se tornou muito apreciado, sobretudo, porque lançou as Encíclicas “Pacem in terris” e “Mater et magistra”.

João XXIII convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II em 11 de outubro de 1962. Este Papa exalava odor de santidade, sendo assim reconhecido pelo seu rebanho que o chamava apenas de “Papa Bom”. Morreu no dia 03 de junho de 1963 em Roma.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Diferente de seus predecessores, João gostava do contanto com as pessoas recusando-se a permanecer um “prisioneiro” do Vaticano. Em suas andanças visitou um presídio italiano onde um assassino atreveu-se a se aproximar do papa e perguntar: “Há perdão para mim?” Em resposta, João simplesmente tocou-o em seus braços e o abraçou. Aquele era um papa como o mundo nunca vira, ele amava mais as pessoas do que o poder.

Oração

Concedei-nos ó Deus, pela intercessão do Bem aventurado Papa João XXIII, alcançar as graças necessárias de que necessitamos em nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
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Santo do Dia

10 de Outubro – São Daniel Comboni

Daniel Comboni era italiano. Nasceu dia 15 de março de 1831, numa família de camponeses cristãos, humildes e pobres. Devido à condição econômica, eles enviam Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos, onde Daniel descobriu sua vocação missionária. Em 1854 é ordenado sacerdote e três anos depois parte para a África, junto com mais cinco missionários.

A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima insuportável, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Mas tudo isso serve de estímulo para seguir avante, sem abandonar a missão e o entusiasmo. Daniel entrega-se ao trabalho entre os pobres, fazendo as solidariedade seu grande instrumento de evangelização. Assume o lema “Salvar a África com a África”, um projeto missionário simples e ousado, para a época.

Padre Comboni pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade européia. Dedica-se com tanto empenho e ânimo que consegue fundar uma revista de incentivo missionário. Além disso, fundou em 1867, o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas.

Em 1877, Comboni é nomeado Vigário Apostólico da África Central e, em seguida é também consagrado o primeiro Bispo católico da África Central. Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o Bispo Comboni morre em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Daniel Comboni anunciou e testemunhou o Evangelho em tudo aquilo que fez. Antes de mais, ele sente-se discípulo de Cristo. À semelhança dos discípulos transfigurados pela virtude do Mestre, também ele vive em coerência total com «evangelho de Deus», consagrado a um estado de vida totalmente semelhante ao de Cristo , no serviço aos pobres do continente africano.

Oração

Deus de bondade, que chamaste Daniel Comboni para levar aos povos sofredores do continente africano sua mensagem de amor, dai-nos encontrar nos sofredores que estão à nossa volta o rosto do vosso filho Jesus Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.
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Santo do Dia

9 de Outubro – São Dionísio

São Dionísio foi durante muito tempo venerado como único padroeiro de França, até surgir Santa Joana D’Arc para dividir com ele a grande devoção cristã do povo deste país. De origem italiana, ele era um jovem missionário enviado pelo Papa Fabiano para evangelizar a antiga Gália no século III. Formou então a primeira comunidade católica no território da atual França.

Teria sofrido o martírio, sendo decapitado no local hoje conhecido como “Colina do Mártir”, onde hoje em dia temos uma grande abadia. Durante muito tempo houve alguma confusão sobre a figura de Dionísio, pois temos outros dois santos com este nome.

Não bastante toda esta confusão, São Dionísio segue sendo aclamado pela mais antiga tradição cristã francesa. Nas estórias que cercam as atas antigas dos martírios cristãos encontra-se a surpreendente narração do martírio de São Dionísio: diz a tradição que o mártir carregou a própria cabeça decepada até o local onde deveria ser enterrado.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

A imaginação humana enfeita com fatos miraculosos a vida dos mártires do primeiro século, atribuindo histórias admiráveis homens e mulheres que entregaram a vida pelo amor a Jesus Cristo. Certamente o mais importante não são estes fatos incríveis, mas a entrega total da vida no seguimento de Jesus, nosso Redentor. São Dioníso soube ser um verdadeiro discípulo.

Oração

Deus, cuja presença santifica todas as coisas, dai-nos pela intercessão de são Dioníso, conhecer vossos caminhos e trilhá-los com alegria e dedicação. Fortalecei nossa fé e a todos nós concedei-nos as

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8 de Outubro – Santa Pelágia

Pelágia era uma bailarina belíssima, escandalosa, muito divertida, festiva e pagã. Costumava encantar e seduzir os homens com sua dança, alegria, roupas, jóias e outros ornamentos luxuosos. Tornou-se uma das figuras mais conhecidas da vida mundana e social de Antioquia e adquiriu grande riqueza.

De acordo com a estória, durante uma procissão, o Bispo Nono percebeu a presença de Pelágia entre o povo, numa atitude desinteressada e debochada. Iluminado por Deus o sábio bispo disse a multidão que se uma simples mulher era capaz de enfeitar-se tanto para os homens, quanto mais deveríamos nós enfeitarmos nosso interior para o encontro com Deus. Aquela observação tocou o coração da bailarina pagã.

Ela foi para casa refletindo sobre as palavras do sermão e ali chorou de arrependimento a noite toda. No dia seguinte procurou o Bispo, que a enviou à uma senhora cristã, para ser preparada para o Batismo. Trocou as roupas e adereços de seda e ouro por uma túnica branca para ser batizada. Depois disso retirou-se para Jerusalém, viver como eremita, numa gruta, no Monte das Oliveiras.

Viveu afastada de todos e conservou sua identidade sob segredo, vivendo o resto da vida disfarçada de homem. Somente quando morreu, os ermitãos descobriram que era uma mulher. Foi então que reconheceram tratar-se da bailariana da Antioquia, agora uma simples penitente arrependida, que se anulara do mundo, no seguimento do Cristo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Figuras cristãs como Santa Pelágia, recordam profeticamente a Igreja da verdadeira ordem dos valores obscurecidos frequentemente pelos crescentes compromissos temporais. Ainda hoje necessitamos pedir ao bom Deus que envie pessoas animadas e corajosas para a condução de sua Igreja.

Oração

Deus, nosso Pai, sede nossa luz e nossa direção neste dia. Velai por nossa saúde e por nossa paz interior. Ajudai-nos, pela intercessão de Santa Pelágia, a sermos mais nós mesmos e assim encontraremos a alegria e a paz interior. Ajudai-nos a viver intensamente cada momento e nossa vida, sabendo que tudo caminha rumo à unidade perfeita. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
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7 de Outubro – Nossa Senhora do Rosário

Diz uma tradição que Nossa Senhora apareceu a São Domingos de Gusmão, fundador da ordem dominicana, e lhe ensinou a rezar o Rosário. Foi aí que nasceu a prática desta oração como devoção a Maria, por sua participação nos mistérios da vinda do Filho de Deus.

De acordo com alguns testemunhos o objeto que chamamos de terço já existia muito antes da devoção do rosário. O costume de usar pedrinhas juntadas umas as outras para manter a concentração nas orações já era ensinado pelo venerável são Beda.

O Rosário tem o significado de uma guirlanda de rosas oferecida a Nossa Senhora. O costume de oferecer flores para as pessoas queridas remonta à Idade Média. Desde então Maria recebe muitas rosas em forma de orações.

Foram os frades dominicanos que tiveram o mérito de disseminar a devoção ao Rosário, que passou a ser a forma de oração mais popular entre as famílias religiosas, à noite, em casa. Ele é formado pelas duas orações básicas do catolicismo: o “Pai Nosso”, ensinado pelo próprio Jesus Cristo, e a “Ave Maria”, nascida da Anunciação feita pelo Anjo Gabriel a Virgem Maria e das palavras de sua prima Santa Isabel.

Enquanto se reza, ele nos leva à meditar sobre os mistérios da vinda do Filho de Deus entre nós, isto é: anunciação, nascimento, vida, paixão e morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Com a reforma do calendário litúrgico de 1960 a “Festa do Santíssimo Rosário” como era chamada, passou a ser o dia da comemoração de “Nossa Senhora do Rosário” e, o mês de outubro dedicado ao Rosário e a todas as missões apostólicas.

Rezemos hoje, nas festa de Nossa Senhora do Rosário, a oração mariana por excelência:

Ave Maria, cheia de graça… 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 

 

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Santo do Dia

6 de Outubro – São Bruno Abade

Bruno, nascido em 1035, era um nobre alemão, que nasceu e cresceu na bela cidade de Colônia, na Alemanha. Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa devoção cristã. Respondendo aos apelos vocacionais, Bruno estudou teologia e tornou-se logo um excelente padre.

Conta-nos a tradição que Bruno sonhou com sete estrelas pousadas sobre um lugar deserto. Alguns dias depois ele foi procurado por sete nobres ricos que queriam dedicar-se ao serviço de Deus. Reconhecendo a ação de Deus, Bruno e estes sete homens iniciam o grupo chamado Cartuxos. Os cartuxos destacam-se pelo isolamento, pelo silêncio e pela simplicidade de vida.

Em 1090 Bruno foi chamado para ser conselheiro do Papa urbano II, que havia sido seu aluno. Ele devendo obediência abandonou aquele lugar ermo que amava profundamente. Porém, não resistiu muito em Roma e pediu para voltar para a vida no mosteiro.

Viveu assim recolhido até que adoeceu gravemente. Chamou então os irmãos e fez uma confissão pública da sua vida e reiterou a profissão da sua fé, entregando o espírito a Deus, em 06 de outubro de 1101.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

A austeridade de vida é a marca registrada dos cartuxos. Infelizmente o número de pessoas que resolvem viver este estilo de vida é cada vez mais limitado. A absoluta entrega a vontade de Deus, o silêncio exterior e interior, a simplicidade de vida fazem destes homens verdadeiros testemunhos para uma humanidade dedicada quase exclusivamente às vaidades desmedidas e ao bem estar acima de tudo.

Oração

São Bruno, que adotastes como regra de vida a oração, o trabalho, o estudo e a pobreza, que fundastes uma ordem monástica para uma ainda maior intimidade com Deus, inspirai-nos também a uma vida contemplativa esquecendo-nos bem mais das ocupações terrenas e nos ocupando mais com nossa união cada vez mais íntima com nosso Deus e Criador. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
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5 de Outubro – Beato Francisco Xavier Seelos

Francisco Xavier Seelos nasceu no dia 11 de janeiro de 1819 na Alemanha. Filho do casal Magno e Francisca, teve na família o grande incentivo para sua vida de consagração a Deus.

Em 1842 abraçou o carisma da Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por Santo Afonso Maria de Ligório. Impressionado com as informações sobre a falta de assistência religiosa e social aos imigrantes alemães nos Estados Unidos da América do Norte, pediu para trabalhar como missionário aquele país.

Recebeu a ordenação sacerdotal na igreja de São Tiago de Baltimore em 1843, dedicando todo o seu apostolado à causa dos imigrantes alemães naquele país. Alguns meses depois foi transferido para Pittsburgo, na Pensilvânia, onde trabalhou como vice-pároco de João Neumann, superior da comunidade dos redentoristas.

Participou nas “Missões das Paróquias” em várias localidades, sempre se distinguindo como grande pregador, bom confessor e zeloso pastor dos pobres e marginalizados. O ponto fundamental do seu apostolado era o ensino da catequese para o crescimento da comunidade paroquial. Cuidou também da formação de outros redentoristas. Infundia nos seminaristas entusiasmo, espírito de sacrifício e zelo apostólico.

Em 1866 contraiu a febre amarela. Ele suportou a enfermidade com paciência e resignação, mas, por isto, foi obrigando a se afastar de quase todas as atividades pastorais. Faleceu na noite de 04 de outubro de 1867.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

A disponibilidade e a sua natural amabilidade em acolher e entender as necessidades dos fiéis, fizeram de Seelos um excelente confessor e guia espiritual, tanto que muitas pessoas o procuravam, vindo até de lugares distantes. Os fiéis o descreviam como um missionário com um eterno sorriso nos lábios e de coração generoso, principalmente para com os carentes e marginalizados.

Oração

Deus Pai de bondade, zelai pelos imigrantes espalhados pelo mundo e dai-nos, pela inspiração de Francisco Seelos, a alegria em vos servir nos mais necessitados. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

 

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