Santo do Dia

20 de Novembro – Santo Edmundo

 Edmundo é o santo mais vivo na memória do povo da Inglaterra do que nos documentos históricos. Os registros trazem dados sobre o seu reinado e sua morte, mas sobre sua origem poucas são as informações. Sabemos que Edmundo era cristão, filho do rei da Saxônia que foi educado na Inglaterra. Aos catorze anos de idade, tornou-se rei deste território.

Era um tempo duríssimo para toda a Inglaterra, agredida constantemente pelos bárbaros dinamarqueses, que invadiam e saqueavam seus vilarejos. No ano de 869, os dinamarqueses irromperam uma grande invasão nos domínios do rei Edmundo. Para defender seu povo e o reino, ele reuniu seu pequeno exército e combateu os invasores, mais equipados e em maior número. Desse modo, ele acabou como prisioneiro de seus opositores.

Os dinamarqueses ofereceram ao rei Edmundo a possibilidade de manter sua vida e a coroa, caso renegasse a fé e se proclamasse vassalo. O rei rejeitou a proposta por duas vezes. Dessa maneira, selou seu destino. Morreu traspassado pelas flechas dos bárbaros pagãos, no dia 20 de novembro de 870. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

Reflexão

A defesa da fé cristã custou a vida de muitos homens e mulheres ao longo da história. O sangue dos mártires irriga a vida da Igreja e faz brotar continuamente novos missionários para a propagação da Boa Nova. Ainda hoje somos chamados a buscar a união profunda com Cristo, fazendo dele a grande referência da nossa vida.

Oração

Pai de justiça e bondade, que chamaste São Edmundo para testemunhar a fé no vosso nome e dispuseste toda a vida dele em função da evangelização, daí-nos seguir seus exemplos e nos converter sempre mais ao vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
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19 de Novembro – São Rafael de São José

José nasceu no dia primeiro de setembro de 1835, na Polônia, filho de um casal de nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã.

Na juventude, estudou engenharia civil na escola Militar de Engenharia. Sua vida na juventude foi marcada pela devoção à Nossa Senhora do Carmo, mas o progresso nos estudos o fez afastar-se da religião. Graças à sua inteligência, atingiu altos postos na carreira militar.

Em janeiro de 1863, durante um período de guerra, encontrou sua reconciliação com Deus. Confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria. O término da guerra o fez prisioneiro e ele foi deportado para a Sibéria, onde ficou dez anos sob o regime de trabalhos forçados.

Suas únicas companhias foram um crucifixo e o livro “Imitação de Cristo”. Libertado e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços, aos quarenta e dois anos de idade. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal. Morreu no dia 15 de novembro de 1907, em Vadovice, na mesma cidade onde, anos mais tarde, nasceria João Paulo II.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

 Reflexão

São Rafael de São José foi um homem de Deus, vivendo em profunda união com Ele. Foi definido como uma oração vivente, sendo um homem de austeridade e silêncio. Outra marca de sua espiritualidade é o seu profundo amor a Maria e o zelo pelo sacramento da penitência.

Oração

Ó Deus, que concedeste ao beato Rafael espírito de fortaleza nas adversidades e extraordinário selo de caridade para promover a unidade da Igreja, concedei-nos, por sua intercessão, ser fortes na fé e amarmos uns aos outros, colaborando fielmente para a união de todos os fiéis em Cristo. Amém.
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18 de Novembro – São Frediano

Frediano teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século IV. Cristão e monge, o jovem saiu de sua terra natal como peregrino e estudante, com destino à Roma, onde viveu como ermitão.  A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes.

Assim sendo, o clero da região e o povo decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para ser Bispo. Foi eleito e consagrado Bispo de Luca, em 560.  Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. 

Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. Uma das mais citadas de suas realizações foi o desvio do curso de um rio que comumente inundava a região. 

O Bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588. 

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Nossa Igreja ofereceu ilustres homens e mulheres para a santificação da humanidade. Dentre eles, temos a figura de são Frediano, eremita que foi reconhecido pela sua capacidade de administrar conflitos e incentivar a proclamação da fé. Que o testemunho cristão deste santo inspire-nos a viver fielmente nossa vocação missionária.

Oração

Pai de bondade e de amor, que escolhestes vosso servo Frediano para testemunhar a fé os povos, dai-nos seguir seus exemplos e viver com fidelidade nossa consagração batismal, levando aos homens e as mulheres vossa palavra de libertação.
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17 de Novembro – Santa Isabel da Hungria

Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Nasceu no ano de 1207, e desde o nascimento já foi prometida em casamento para o princípe Luís, da Turíngia. Cresceu e foi educada junto com o marido.

O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes.

A mãe de Luís, não gostava da devoção da sua futura nora, assim tentou convencer o filho de desistir do casamento. Mas Luís foi categórico dizendo preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Isabel se tornou rainha aos catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa.

Foi um casamento feliz. Luís nunca colocou obstáculos à vida de oração, penitência e caridade da rainha. Depois de seis anos a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O cunhado de Isabel, para assumir o poder, a expulsou do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.

Isabel ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital ela própria havia construído. Mas graças a ajuda dos amigos de seu esposo Isabel voltou ao trono.

Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, sendo canonizada quatro anos depois.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

O zelo dos pobres, nos quais Isabel sempre via a imagem transfigurada de Cristo, foi espiritualizando cada vez mais a sua vida. Sua alma generosa se assomava a seus olhos negros e profundos, que brilhavam como lamparinas de amor nos sombrios casebres dos pobres. Em tudo ela foi modelo de santidade. Sua intercessão auxilia-nos para enfrentar os caminhos tortuosos da vida.

Oração

Deus, nosso Pai, Santa Isabel foi um conforto para os pobres e defensora dos desesperados. A ninguém negava sua caridade e o apoio nas horas difíceis. Colocou a serviço dos necessitados todas as suas riquezas. Transformai também o nosso interior, para que sejamos luz para o mundo de hoje, como Santa Isabel o foi para o seu tempo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
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16 de Novembro – Santa Gertrudes

Nascida na Saxônia, em 1256, era filha de fervorosos pais cristãos. Aos cinco anos de idade foi entregue do mosteiro cisterciense de Helfa, onde cresceu adquirindo grande cultura cristã. Possuidora de grande carisma místico tornou-se religiosa consagrada.

Gertudres revelou-se como uma profunda mística. Sua vida contemplativa era sinal de perseverança para as outras religiosas. Aos vinte e cinco anos de idade teve a primeira das visões que, como ela mesma narrou, transformaram sua vida. Toda a sua rica experiência transcreveu e reuniu no livro “Mensageiro do Divino amor”, talvez a mais importante obra cristã de teologia mística.

A união com Cristo vivo constitui a essência de suas aspirações e de suas experiências místicas. Este amor tão próximo à humanidade de Cristo levou-a a descobrir a devoção ao Sagrado Coração, constituindo-se numa das iniciadoras de seu culto. Mas para ela o coração significa “toda a pessoa do Verbo feio carne, que o desejo de união leva a atingir no seu coração, onde se encerra toda a virtude da divindade”.

Mais tarde foi eleita abadessa, cargo que exerceu até o fim de seus dias. Adoeceu e sofreu muitas dores físicas por mais de dez anos. Faleceu em 1302.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

A vida contemplativa foi a forma escolhida por Santa Gertrudes para dedicar-se a Deus. Versada em Sagradas Escrituras, devotava a maior parte de seu tempo à oração e à contemplação da paixão de Jesus e da eucaristia. Foi, sem dúvida, uma das grandes místicas de seu tempo.

Oração

Ó Senhor, que amaste santa Gertrudes com amor eterno, falando a seu coração, dá-me ouvidos para escutar a tua voz e fé para responder a teu chamado, com entrega comparável a essa apaixonada de tua sabedoria eterna. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
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15 de Novembro – Santo Alberto Magno

Nascido em 1206, na Alemanha, Alberto pertencia à uma poderosa família de tradição militar. Piedoso desde a infância, recebeu uma educação digna dos nobres. Aos dezesseis anos, foi para a universidade de Pádua onde completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se frade dominicano pregador. Em Paris atraiu tantos estudantes e discípulos que teve que lecionar em praça pública.

Em 1254 foi eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha. Ali demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para se alimentar. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes.

Em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por dois anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.

Alberto Magno foi realmente grande. Um ser de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, Bispo e finalmente, Doutor da Igreja.

Sua grande vocação foi trabalhar para o encontro da fé com a ciência. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia, as ciências naturais como a filosofia, a química, a física, e botânica. Além de inúmeros tratados sobre as artes práticas como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo um profundo observador e amante da natureza.

Morreu serenamente no dia 15 de novembro de 1280. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Santo Alberto Magno engrandeceu a vossa Igreja e toda a humanidade com a sua ciência humana e divina. Homem de fé e, ao mesmo tempo químico, físico, pesquisador e observador constante da natureza, foi o precursor dos cientistas. Que usemos todos os esforços para tornarmos a vida social mais humana. Coloquemos a serviço da paz, da fraternidade, do bem-estar de todos.

Oração

Dá-me, Senhor, um espírito aberto e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo Santo Alberto. E também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu mistério com minha inteligência. E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida de oração constante e agradável em tua presença. Amém.
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14 de Novembro – São Serapião

A Igreja venera pelo menos dois santos com o nome de Serapirão. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de solidão no encontro com Deus. O segundo, aquele do qual vamos conversar, era filho de nobres ingleses e viveu no século XII.

Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida crsitã exemplar do jovem e o conservou na corte como acessor.

Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas.

Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222.

Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

A vida de são Serapião foi uma luta constante. Seu espírito militar não o impediu de lutar também pela fé em Cristo. Seu prêmio foi o martírio. No seu sangue derramado a Igreja encontra forças para continuar proclamando a fé no Cristo, que é o único Senhor da Vida. Hoje também são muitas as pessoas a derramar o sangue em nome de Jesus. E nós, como estamos vivendo nosso cristianismo?

Oração

Deus todo-poderoso, que na sua imensa bondade, deste aos homens e as mulheres, pelo exemplo de São Serapião, a certeza de que convosco a vida tem sentido. Dai-nos forças para lutar contra o pecado e propagar a vossa santa palavra. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
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13 de Novembro – São Diogo de Alcalá

Diogo nasceu em Alcalá do Porto, em Sevilha, por volta do ano de 1400. Filho de pais muito pobres e simples, viveu como monge eremita, em penitência e oração. Alimentava-se somente com os produtos da pequena horta que cultivava e se vestia com as roupas velhas que o povo lhe dava. Possuidor de dons místicos e inteligência infusa, sua piedade e bondade eram tão reconhecidas que logo ganhou fama de santidade. Depois de alguns anos isolado, resolveu fazer-se franciscano.

Em 1441, o Diogo foi enviado como missionário às Ilhas Canárias. Seu trabalho dedicado valeu-lhe o cargo de superior da ordem. Mas sua atuação não era bem vista pelos colonizadores, pois Diogo defendia os indígenas locais, colocados na condição de escravos pelos dominadores. Assim, tornaram sua atuação muito difícil. Com tantas pressões ele teve que voltar para a Espanha, em 1449.

Na Europa o zeloso irmão não ficou parado. Mudou-se para Roma e lá trabalhou como ninguém na assistência aos doentes. Era respeitado e venerado, mas precisou voltar para a Espanha, onde retomou seus trabalhos como porteiro e cozinheiro.

Morreu em 12 de novembro de 1463 com fama de santidade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

São Diogo é um dos santos mais populares da Espanha e das Américas, senão do mundo todo. Esta popularidade fica clara na quantidade de pinturas e imagens que o representam sempre como viveu: vestindo um hábito de irmão leigo franciscano, remendado, e portando pão e chaves que indicam os ofícios a que se dedicava, cozinheiro e porteiro. Que o exemplo de são Diogo nos inspire ao exercício da caridade.

Oração

Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de São Diogo de Alcalá, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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12 de Novembro – São Josafá Kuncewycz

João nasceu de família cristã ortodoxa da Ucrânia, em 1580. Estudou filosofia e teologia. Aos vinte anos se tornou monge na Ordem de São Basílio, recebendo o nome de Josafá. Em pouco tempo era nomeado superior do convento e, logo depois, com apenas trinta e sete anos assumiu o arcebispado de Polotsk.

Os escritos sobre são Josafá nos dizem de sua enorme capacidade intelectual e de sua vivência da caridade cristã. Além disso, São josafá era um monge exemplar no seguimento das regras monásticas.

Josafá defendia com coragem a autoridade do Papa, lutando para evitar o cisma entre ocidente e oriente. Pregava e fazia questão de seguir os ensinamentos de Jesus numa só Igreja, sob a autoridade de um único pastor. Sua luta incansável reconquistou muitos cristãos afastados da Igreja.

Por causa de suas ações foi vítima de calúnias, difamação, acusações absurdas. Em uma pregação chegou a prever que seu fim estava próximo e seria na mão dos inimigos. Não demorou muito para que o bispo fosse perseguido, torturado e morto e teve seu corpo lançado nas águas escuras de um rio.

Tudo ocorreu no dia 12 de novembro de 1623. O seu corpo depois foi recuperado e venerado pelos fiéis. É chamado de padroeiro do ecumenismo

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

O mundo de hoje precisa reencontrar o caminho da unidade na diversidade. O Ecumenismo, movimento religioso que pretende a união dos cristãos ao redor de uma mesma postura religiosa, precisa encontrar apoio de todos os grupos que têm no Cristo a grande referência da vida. Que são Josafá, padroeiro do ecumenismo, ajude-nos nesta tarefa.

Oração

Deus eterno e todo-poderoso, que a vossos pastores associates São Josafá, a quem destes a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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18 de Novembro – São Frediano

Frediano teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século IV. Cristão e monge, o jovem saiu de sua terra natal como peregrino e estudante, com destino à Roma, onde viveu como ermitão.  A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes.

Assim sendo, o clero da região e o povo decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para ser Bispo. Foi eleito e consagrado Bispo de Luca, em 560.  Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. 

Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. Uma das mais citadas de suas realizações foi o desvio do curso de um rio que comumente inundava a região. 

O Bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588. 

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Nossa Igreja ofereceu ilustres homens e mulheres para a santificação da humanidade. Dentre eles, temos a figura de são Frediano, eremita que foi reconhecido pela sua capacidade de administrar conflitos e incentivar a proclamação da fé. Que o testemunho cristão deste santo inspire-nos a viver fielmente nossa vocação missionária.

Oração

Pai de bondade e de amor, que escolhestes vosso servo Frediano para testemunhar a fé os povos, dai-nos seguir seus exemplos e viver com fidelidade nossa consagração batismal, levando aos homens e as mulheres vossa palavra de libertação.
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11 de Novembro – São Martinho de Tours

Martinho nasceu na Hungria por volta do ano 316 e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã. Para evitar a conversão do filho, o pai o alistou no exército, mas foi inútil. Martinho já tinha sido escolhido por Jesus para tornar-se um homem santo.

Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Diz a história que diante de um mendigo que passava frio, Martinho se comoveu e repartiu com ele seu manto. Na mesma noite, Martinho teve um sonho no qual Jesus apareceu a ele vestido com o manto doado. Foi o sinal para a conversão do jovem.

Fez-se batizar com 22 anos e tornou-se monge e discípulo de Santo Hilário. Mais tarde, em 360, Martinho fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação, que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França.

Martinho liderou então a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges ele visitava as aldeias pagãs, pregava o evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência fundava um mosteiro, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.

Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371 o povo o aclamou para ser o Bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica, visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Exerceu o bispado por vinte e cinco anos, vindo a falecer em novembro de 397.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Martinho despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exército romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo. A sua vida foi uma verdadeira luta em favor do cristianismo. Existem quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome é dado a milhares de localidades, povoados e vilas. “Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade” dizia Martinho, Bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade.

Oração

Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Martinho de Tours, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, daí-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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10 de Novembro – São Leão Magno

Leão nasceu por volta do ano 400, perto da cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e em 430 já era arcediácono e conselheiro dos Papas Celestino I e Xisto III. Após a morte deste último, em 440, Leão assumiu o governo da Igreja.

Eram tempos difíceis. A vida interna da Igreja enfrentava divisões e externamente a fé era ameaçada pelas invasões bárbaras. O Papa Leão soube conduzir a situação com calma e impediu a ruína da instituição.

Na esfera espiritual, ele permaneceu firme defendendo as verdades do catolicismo frente às grandes heresias. Foi nessa época que escreveu um dos documentos mais importantes para a fé: a “Carta dogmática a Flaviano”. Temos guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã.

Já no plano material era o único que poderia conseguir, graças ao seu prestígio e eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação.

O Livro dos Papas diz que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de 461 e foi sepultado na basílica de São Pedro em Roma.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão

Leão I foi chamado de Magno pelo fato de ter sido um dos maiores pontífices da história do cristianismo.Embora pouco se saiba sobre sua biografia anterior ao período que ocupou a Cátedra de Pedro, é venerado por sua profunda sabedoria, suas extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como relatam os historiadores e teólogo.

Oração

Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Leão Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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