20 de Junho

Nasceu em Cartagena em data não especificada entre 545 e 550. No ano de 554, mudou-se para Sevilha com seus pais e irmãos. Sua família era muito religiosa. Os seus três irmãos se tornaram bispos na Espanha (Leandro, Isidoro e Fulgêncio), na época do domínio visigótico e Florentina decidiu consagrar a sua virgindade a Deus. Todos os quatro foram canonizados pela Igreja.

Parece que ela abraçou o estado religioso, pois o próprio Leandro dedicou a ela, no ano de 601, sua obra Regula sive libellus de Institutione virginum et de contemptu mundi ad Florentinam sororem, na qual desenvolve uma norma de perfeição religiosa para as mulheres. Segundo a tradição, Florentina retirou-se para uma casa junto de outras moças que mais tarde seria conhecida como o mosteiro de freiras de Santa María del Valle em Astigis (Écija), do qual se tornou abadessa.

Seu outro irmão, Isidoro, dedicou-lhe o livro De fide catholica contra Iudaeos.

Florentina incentivava o crescimento humano através do serviço ao próximo, evitando causar o sofrimento aos semelhantes. Todos que a procuravam eram aconselhados à leitura espiritual e a rezar diante do Santíssimo. Para as monjas, Florentina dizia sobre a necessidade da vida comum, da discrição e do desapego material. Faleceu santamente em 636.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
A santidade pode ser considerada sinônimo de simplicidade. Ser santo é encontrar-se com o amor de Deus que se manifesta através das pequenas coisas da vida: o sorriso de alguém, uma palavra de apoio, um abraço. Santa Florentina soube valorizar cada um destes gestos e tornou-se uma grande conselheira espiritual. Que Deus nos conceda ser mais atentos aos detalhes da vida e nos leve a buscar em tudo motivos de santificação.

Oração:
Deus Pai de amor e bondade, pela intercessão de santa Florentina, dai-me a graça de perseverar na vida de fé e zelar pela pregação da sua Palavra. Ajudai-me a ser dócil com meus irmãos e irmãs e em tudo dai-me a clareza da melhor decisão. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
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19 de Junho

19 de Junho – São Romualdo   –
Romualdo nasceu em Ravena, na Itália, no ano de 956. Membro de família nobre, porém sem vínculo algum com religião.

A origem de sua vocação parece ligada a um acontecimento sangrento na família onde em um duelo seu pai acabou assassinando um primo. Chateado com o ocorrido, ele decidiu se tornar um monge e entrou no antigo mosteiro de Santo Apolinário em Classe. Mas ali não se sentia à vontade, pois a vida daqueles monges era bastante descontraída.

Após conhecer o abade Guarino, um dos mais importantes monges refundadores do século X; Romualdo o acompanhou até sua abadia de Cuixà, na Catalunha. Lá, Romualdo permaneceu por dez anos e completou sua formação.

Retornando à Itália em 988, dedicou-se a uma vida eremita, perto de Ravena. Por volta de 1014 Romualdo fundou uma ermida em Sitria. Foi o promotor da Congregação Camaldulense, ramo reformado da Ordem Beneditina. Romualdo buscou incessantemente a solidão mais radical para conduzir sua conversa com Deus.

Romualdo viveu cerca de 75 anos: morreu em 19 de junho de 1027 na abadia de San Salvatore em Valdicastro, na mais perfeita solidão.

Ele foi canonizado apenas cinco anos após sua morte e foi declarado santo em 1595 pelo Papa Clemente VIII
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
São Romualdo foi um monge interessado pelos problemas do seu tempo. Tinha o dom da contemplação e foi homem de uma vida profundamente dedicada a Deus e aos irmãos. Seu retiro num mosteiro não o impediu de viver preocupado com as dificuldades do seu povo e procurou, por palavras e ações, fazer acontecer o Reino de Deus na vida das pessoas. Que nós também saibamos nos interessar pelos desafios do nosso mundo e façamos nossa parte na construção do reino da justiça e da partilha.

Oração:
Ó Deus, que nos destes no Abade São Romualdo um testemunho de perfeição evangélica, fazei-nos em meio às agitações deste mundo, fixar o coração nos bens eternos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
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18 de Junho

18 de Junho -São Gregório João Barbarigo   –
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo.

Aos dezoito anos tornou-se secretário do embaixador de Veneza. Advogado civil e canônico, trabalhou nas negociações para a Paz de Vestfália que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos em 24 de outubro de 1648. Neste trabalho conheceu um dos colaboradores no processo, o arcebispo Fábio Chigi, núncio apostólico e futuro Papa Alexandre VII, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.

Gregório foi ordenado em 1655, neste mesmo ano foi nomeado cônego de Pádua e prelado da Casa Pontifícia. Em 1657 foi consagrado Bispo de Bérgamo e em 1660 tornou-se cardeal.

As atividades apostólicas de Gregório marcaram profundamente a sua época. Ele participou dos conclaves: de 1667 que escolheu o Papa Clemente IX; de 1676 que elegeu o Beato Papa Inocêncio XI; de 1689 que escolheu o Papa Alexandre VIII e o de 1691 que escolheu o Papa Inocêncio XII.

Supervisionou o ensino católico em Roma, Itália, por três anos. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, tinha o interesse em garantir que os futuros padres fossem bem treinados. Seu Seminário chegou a ser considerado um dos melhores da Europa. Fundou também gráficas de livros religiosos.

No período da epidemia de peste Roma em 1656, o Papa o colocou à frente da comissão encarregada de trazer alívio aos atingidos pela peste. Gregório se dedicou a visitar os enfermos, enterrar os mortos, socorrer as viúvas e os órfãos.

Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi beatificado em 06 de junho de 1771 pelo Papa Clemente XIV e foi canonizado em 26 de maio de 1960 pelo Papa João XXIII.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
Na história da nossa Igreja, muitos foram os homens e mulheres que se dedicaram à formação dos jovens, fundando escolas e outras instituições de ensino. Celebrando hoje a vida de são Gregório Barbarigo, peçamos a Deus que continue abençoando todos os profissionais e consagrados que trabalham na área da educação.

Oração:
São Gregório Barbarigo, fundador de escolas e instituições de caridade, que tivestes a graça de nascer em uma família cristã e bem estruturada, nós vos louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa intercessão: olhai por nossos estudantes e professores, pelos responsáveis por nossa nação e por todas as nações do mundo, para que se voltem a Deus e cumpram os Mandamentos, as Leis de Deus e assim esta terra se tornará um lugar de mais vida. Amém!
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17 de Junho

17 de Junho – São Ranieri de Pisa   –

Ranieri nasceu em Pisa, na Itália, no ano de 1118. Seus pais, de famílias ricas, decidiram ajudar seu único filho nos estudos, confiando esta missão a Dom Enrico. Ranieri, era dotado para a música e para o canto, preferia a diversão e o lazer aos estudos e compromissos. Ele passou a juventude negligenciando os ensinamentos de seus pais e os de Dom Enrico.

Aos 19 anos, porém, Ranieri decidiu mudar radicalmente de vida. A partir do encontro que teve com um eremita chamado Alberto, que veio da Córsega e se estabeleceu no mosteiro de São Vito, levou-o a abraçar com convicção a fé cristã e a colocar-se ao serviço de Deus, tendo recebido o convite de Deus para ir para a Terra Santa, partiu sem demora.

Aos 23 anos decidiu viver na pobreza absoluta: desfez-se de todas as riquezas e deu-as aos pobres e necessitados. Sua única preocupação era imitar seu mestre, Jesus Cristo, da melhor maneira possível. Vestindo o manto de penitente dado a todos os peregrinos que iam ao monte Calvário, o pilórico, passou um longo período entre os eremitas na Terra Santa, onde realizou numerosos milagres.

Fazia longos jejuns, normalmente abstendo-se de comer todos os dias da semana, exceto às quintas-feiras e aos domingos. A renúncia e o serviço total a Deus permitiram-lhe vencer as numerosas tentações que o maligno nunca lhe deixou escapar nos 13 anos de permanência na Terra Santa.

Voltando a Pisa em 1154 já rodeado pela fama de santidade, continuou fazendo milagres também na sua cidade natal. Ranieri morreu sete anos após seu retorno da Terra Santa, na sexta-feira, 17 de junho de 1161.

Leigo, como muitos santos daquele século, Ranieri foi lembrado pelos pisanos também pelo hábito do santo de dar pão e água abençoados a quem a ele se dirigia, razão pela qual o cônego Benincasa chamou o santo “Ranieri dall’Acqua”.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
Celebramos hoje a vida de um homem que, depois de tantas desventuras, encontrou o caminho da santidade ao unir-se profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres. Ranieri, cuja vida destacou-se pelos dons de cura, foi muito mais que um simples milagreiro. Sua presença entre os pobres e sofredores foi o grande testemunho que ele nos deixou. Possamos também nós encontrar no serviço ao próximo o objetivo da nossa vida.

Oração:
São Ranieri de Pisa, vós que durante toda a vida realizastes curas e conversões e que ainda hoje atende às preces dos que vos procuram, peço vossa intercessão por todos aqueles a quem amamos, para que encontrem o caminho da cura, da conversão, da libertação. Assim seja. Amém!
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16 de Junho

16 de Junho – Santos Julita e Ciro   –
Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Quando Ciro tinha três anos de idade, o sanguinário imperador romano Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos.

Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que ela renegasse a fé em Cristo.

Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: “Também sou cristão! Também sou cristão!”. Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.

Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.

Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o evangelho de Jesus: “se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.

Oração:
Deus Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio, por sua intercessão dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-Vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém!
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15 de Junho

15 de Junho – São Vito   –
Vito nasceu no ano de 290, na Sicília Ocidental, era filho de um senador pagão chamado Hylas. Sua mãe morreu quando ele tinha aproximadamente sete anos de idade, seu pai então, contratou uma ama, chamada Crescência, para cuidar do menino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho. O pai providenciou também um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Este também era cristão.

O pai de Vito encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isto, Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo. Contudo, educaram o menino dentro da religião. Aos doze anos, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus.

Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé e castigou o próprio filho, entregando-o então ao governador Valeriano, que o encarcerou e o maltratou por vários dias. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e tiraram Vito das mãos do governador, fugindo para a cidade de Lucânia e depois para Roma.

Em Roma, aconteceu que o filho do imperador Diocleciano estava possuído por um espírito maligno. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem à sua presença. Vito então rezou com todo fervor e em nome de Jesus realizou a cura. Porém, Diocleciano atribuiu a cura do filho a utilização de feitiçaria por parte do Vito, mandando prendê-lo juntamente com Modesto e Crescência.

O imperador ordenou que Vito fizesse sacrifícios pagãos em troca da sua liberdade, mas ele que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Dessa forma então os três foram torturados e condenados à morte, foram lançados aos leões, porém os leões não quiseram tocá-los, então eles foram jogados em óleo fervente. No momento de suas mortes, uma imensa tempestade destruiu vários templos pagãos da região, o que deu origem à tradição de proteção contra as intempéries.

Morreu no dia 15 de junho, possivelmente no ano de 303, depois de muitas torturas. Com ele foram martirizados também Modesto e Crescência.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
São Vito é invocado contra o perigo das tormentas, mordidas de serpentes e contra todo dano que os animais podem fazer aos homens. Sua santidade manifestou-se em prodígios e sinais miraculosos que acompanharam sua vida. Mas sua maior virtude foi entregar-se ao amor de Jesus e deixar-se conduzir nos caminhos da fidelidade ao Evangelho.

Oração:
São Vito! A vós recorro porque em vós eu vejo uma esperança para a minha saúde, uma luz para a minha vida. Sinto que a vossa proteção me reanima na minha fraqueza. A vossa bênção me dará um pensamento positivo, paz, segurança,
tranquilidade. Que vossa proteção faça reviver a minha esperança, aumente a minha fé em Deus Pai de amor, fortaleça a minha confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha segurança em Deus Espírito Santo Consolador. Amém!
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14 de Junho

14 de Junho – Beata Nhá Chica   –
Francisca nasceu em 1808, no povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, atualmente distrito da cidade de São João Del Rei em Minas Gerais.

Filha e neta de escravos foi batizada no dia 26 de abril de 1810. Pouco tempo depois sua família mudou-se para a cidade de Baependi, também no estado de Minas Gerais.

Mulher humilde, era fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição. Não se casou, dedicando sua vida inteiramente ao Senhor. Desde jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações, ela era considerada uma “santa”, porém sempre respondia ” É porque eu rezo com fé”.

Francisca era conhecida por Nhá Chica, sendo que “nhá” é uma forma reduzida da palavra senhora, que é uma forma respeitosa de se tratar aos mais velhos. Aos poucos a fama de santidade foi se espalhando e pessoas de outras localidades vinham visitá-la.

A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, porém as sextas feiras, não havia atendimento, pois era o dia que ela dedicava à oração e à penitência.

Francisca era analfabeta, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe. Hoje o local abriga o Santuário da Conceição.

Leiga, foi chamada ainda em vida de “a mãe dos pobres”, sendo respeitada por todos os que a procuravam, desde os mais humildes aos homens mais nobres.

Francisca morreu em 14 de junho de 1895 e foi sepultada no interior da capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição, construída a pedido dela. Sua beatificação ocorreu em 4 de maio de 2013, promulgada pelo Papa Bento XVI.

Reflexão:
“Eu não sou santa. Eu apenas rezo. E Deus, pela intercessão de sua mãe, atende os meus pedidos”, dizia Nhá Chica. Sua fé profunda e pleno abandono no Senhor, pelas mãos de Maria, davam à beata a certeza de que quem operava era Deus. A tarefa de Nhá Chica era apenas pedir. Eram pessoas curadas, causas ganhas, pessoas e animais encontrados, escolhas acertadas. Tudo acontecia, porque Nhá Chica rezava com fé.

Oração:
Deus nosso Pai, vós revelais as riquezas do vosso Reino aos pobres e simples. Assim agraciastes a Beata Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, com inúmeros dons: Fé profunda, Amor ao próximo e Grande Sabedoria. Amou a Igreja e manteve uma terna devoção à Imaculada Conceição. Por sua intercessão, concedei-nos a graça de que precisamos (pedir a graça). Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
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13 de Junho

13 de Junho – Santo Antônio de Pádua   –

Santo Antônio de Pádua era português, nascido na cidade de Lisboa em 1195. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote aos seus 24 anos de idade. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal.

Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, ingressou na Ordem Franciscana e logo foi enviado para pregar no Marrocos. Na Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio, pois seu nome de batismo era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo

Entretanto, seu destino não parecia ser o Marrocos. Por causa de algumas desventuras, Antônio acabou desembarcando na Ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador e fundador da Ordem: Francisco.

Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito Provincial dos franciscanos do norte da Itália, mas não ficou nesta função por muito tempo. Seu desejo era pregar e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas.

Após as pregações da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Resolveram levá-lo para Pádua, mas Antônio faleceu na viagem. Era dia 13 de junho de 1231 e Antônio tinha apenas 36 anos de idade.

Ele é venerado popularmente por ser protetor dos casamentos e dos pobres. No Brasil, ele é homenageado numa das festas mais alegres e populares, ocorridas no mês de junho. Antônio é também conhecido pelos seus milagres, tanto que sua canonização ocorreu onze meses após sua morte em 30 de maio de 1232.Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus. Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção à Maria. Em sua pregação e em sua vida, a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu culto tem sido objeto de grande devoção popular e é difundido por todo o mundo.

Oração:
Querido Santo Antônio, tu que és o protetor dos enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Fazei com que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja. Amém!
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12 de Junho

12 de Junho – Santo Onofre   –

Santo Onofre foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Ele é conhecido como padroeiro da fortuna e intercessor para o combate ao vício do alcoolismo.

As histórias conhecidas sobre santo Onofre vêm da biografia que são Pafúncio escreveu sobre ele depois de tê-lo conhecido e acompanhado até a sua morte.

Pafúcio encontrou Onofre no deserto e a aparência dele chamou a sua atenção: um homem idoso, de barba branca até o chão, recoberto de pelos e usando uma tanga de folhas.

Segundo os relatos de Pafúcio, Onofre era um monge que vivia num mosteiro, mas que depois decidiu se isolar de todo contato social, após sentir que a vida solitária o chamava. Assim, ele fugiu para o deserto, passando a levar uma vida de eremita, tendo como modelo São João Batista.

Onofre contou ao abade Pafúncio que lutou por muitos anos contra as mais terríveis tentações (o alcoolismo na juventude), mas com perseverança conseguiu vencer todas, falou sobre a fome e a sede que sentiu e sobre o conforto que Deus lhe deu alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta em que morava.

Onofre levou Pafúncio à gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr do sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou (diz a tradição que foi um anjo que trouxe a comida para os dois).

Na manhã seguinte, Onofre contou a Pafúncio que teve uma revelação de Deus. Nela, ele dizia que a missão do abade não era se tornar um eremita, mas presenciar a sua morte, voltar para a sociedade e contar a todos o que havia vivido.

Pafúncio ficou e diz a lenda que um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho. Pafúncio, então, pegou o corpo do santo e o enterrou em uma montanha. Onofre viveu em total solidão por cerca de 60 anos.

Retornando à cidade, Pafúncio escreveu a história de Santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
A trajetória de Santo Onofre foi marcada de sacrifício e devoção a Deus em sua vida no deserto. Desprovido de tudo aceitava com humildade aquilo que lhe era oferecido por Deus. A vida de Santo Onofre nos mostra que aqueles que vivem na simplicidade transparecem os maiores dons do Espírito Santo.

Oração:
Meu glorioso Santo Onofre, que pela Divina Providência fostes vós santificado e hoje estais no círculo da Providência Divina, confessor das verdades, consolador dos aflitos. Vós, às portas de Roma, viestes encontrar-vos com o nosso Senhor Jesus Cristo e a graça pedistes para que não pecásseis. Assim como Lhe pedistes e recebestes a graça, eu vos peço a minha. Meu glorioso Santo Onofre, peço-vos que me façais esta esmola para eu bem passar; vós que fostes pai dos solteiros, sede também para mim. Vós que fostes pai dos casados, sede também para mim. Vós que fostes pai dos viúvos, também sede para mim. Meu glorioso Santo Onofre, por meu Senhor Jesus Cristo, por sua mãe Santíssima, pelas cinco Chagas de Jesus, pelas sete dores de Nossa Santíssima Mãe Maria, pelas almas Santas Benditas, por todos os anjos e Santos do Céu e da terra. Peço-vos que me concedais a graça de… (cite a graça desejada). Meu glorioso Santo Onofre, pela Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela Santa Cruz em que morreu, pelo Sangue vertido na Cruz, peço-vos que impetreis essa graça de que tanto necessito e espero ser atendido(a) num tempo menor que 40 dias, conforme o que vós dissestes com a vossa sagrada boca. Amém, em nome de Jesus!
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11 de Junho

11 de Junho – São Barnabé   –
Barnabé nasceu na ilha de Chipre no século I. Era filho de pais judeus e seu nome significa “filho da consolação”, não fez parte dos primeiros doze Apóstolos escolhidos por Jesus, mas acompanhou os Apóstolos naqueles primeiros dias. Vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos Apóstolos. Era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé.

Ele era da tribo de Levi. Estudou com o mestre Gamaliel, de quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Tinha o maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos.

Foi pelas mãos de Barnabé que Paulo depois de sua conversão, ingressou nos círculos judaico-cristãos. Barnabé também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros na grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e firmaram a primeira comunidade denominada de cristã.

Barnabé estava em Chipre quando foi apedrejado no ano 61. Outra tradição diz que Barnabé teria sido consagrado o primeiro Bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:
Barnabé apresenta-se como Apóstolo cheio de fé e do Espírito Santo, sempre disposto à luta contra as dificuldades que se lhe opunham. A vida foi-lhe continuado martírio, razão por que os Apóstolos afirmavam que ele sacrificara a vida por amor do nome de Jesus Cristo. Que nós possamos assumir com fidelidade e paciência os desafios que a vida de fé nos coloca a cada dia.

Oração:
Santo Apóstolo Barnabé, volvei o vosso olhar a nós e a todos os apóstolos da Igreja, para que servindo ao Evangelho, possam encontrar a fortaleza necessária para nunca desanimar. Olhai para as pedras que se encontram em nosso caminho: que ela nos levem à santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
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10 de Junho

10 de Junho – Santo Eduardo Poppe   –
Eduardo João Maria Poppe nasceu na cidade de Moerzeke, na Bélgica no dia 18 de dezembro de 1890.

Filho de Dèsirè, padeiro, e Josefa, ele era um dos onze filhos. Criado em uma família piedosa e trabalhadora, um irmão tornou-se padre e cinco irmãs eram freiras. Eduardo desde cedo sentiu um chamado para o sacerdócio. Seu pai morreu em janeiro de 1907 e ele queria assumir os negócios da família, mas sua mãe insistiu que ele continuasse seus estudos.

Ele ingressou no seminário em Leuven na Bélgica, em 13 de março de 1912. Serviu como enfermeiro no campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial, durante a qual a sua saúde se debilitou.

Foi ordenado em 1º de maio de 1916, teve seu ministério voltado para os pobres, crianças e moribundos; ensinou catecismo, fundou associações eucarísticas e lutou contra a secularização da vida em sua cidade. Com a saúde ainda prejudicada, ele foi transferido para a zona rural de Moerzeke, na Bélgica, onde atuou de 1918 a 1922 como reitor de uma comunidade religiosa.

Ele sofreu um ataque cardíaco em 11 de maio de 1919 e passou sua recuperação estudando, orando e escrevendo centenas de artigos e milhares de cartas contra o marxismo, o secularismo e o materialismo. Eduardo desenvolveu uma devoção a Santa Teresinha do Menino Jesus, visitando seu túmulo em 1920 e adotando seu “pequeno caminho”.

Ele organizou professores em uma campanha de evangelização, e sua casa se tornou um centro de organização, oração e renascimento espiritual. Começou a servir como diretor espiritual dos seminaristas que prestavam serviço militar em outubro de 1922.

Sofreu outro ataque cardíaco em 1º de janeiro de 1924, e sua saúde piorou rapidamente, mas trabalhou incansavelmente nos meses restantes, encorajando os leigos e seminaristas.

Eduardo morreu de um derrame na manhã de 10 de junho de 1924 enquanto se preparava para se vestir e cuidar dos negócios. Recebeu a Unção dos Enfermos e contemplou uma imagem do Sagrado Coração de Jesus enquanto morria.
O Papa João Paulo II o beatificou em 1999 e o nomeou “Pedagogo da Eucaristia”.
                                                                                                                                                                       Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão:
O Beato tinha uma grande devoção à Virgem Maria e é um guia para a nossa vida cristã. Seu amor pela Eucaristia era expresso não só nos livros que escreveu, mas especialmente no serviço aos mais abandonados. Oremos com fervor ao Senhor para que envie trabalhadores para a messe e que nossos projetos de evangelização cheguem sempre ao bom êxito.

Oração:
Deus Pai de Bondade, dai-nos alegria de vos servir na pessoa dos mais pobres e sofredores, tendo como exemplo o apostolado do beato Eduardo Poppe. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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09 de Junho

09 de Junho – São José de Anchieta   –
São José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534 nas Ilhas Canárias, território da Espanha. Aos 15 anos, José foi para Portugal, onde estudou no Colégio das Artes anexo a Universidade de Coimbra. Sua carreira acadêmica foi brilhante, principalmente, seu talento para a poesia.

Em 1551 sentiu-se chamado à vida missionária e ingressou na Companhia de Jesus. Sendo inspirado pelas cartas dos missionários Francisco Xavier e Manuel da Nóbrega, parte para o Brasil, aos 19 anos, na terceira leva de jesuítas destinados ao Brasil.

Chegou a Salvador na Bahia em 1553, onde ficou por cerca de três meses e logo partiu para a Capitania de São Vicente onde conheceu o provincial Manuel da Nóbrega.

Anchieta participou da fundação do Colégio de São Paulo, um colégio de jesuítas que deu origem a cidade de São Paulo, junto com outros padres da Companhia, em 25 de janeiro de 1554, recebendo este nome por ser a data em que se comemora a conversão do Apóstolo São Paulo.

Determinado na evangelização dos índios, estabeleceu-se com eles. Com a ajuda do padre Auspicueta, familiarizou-se com a língua Tupi, chegando a dar origem a uma gramática “Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil”, que foi publicada em Coimbra em 1595. Tornou-se um grande defensor dos direitos dos índios contra as explorações dos colonizadores portugueses.

Constam também em suas obras, um conjunto de sermões e canções, manuais de medicina, fauna e flora. Sua obra é de grande importância para a literatura brasileira, sendo considerado um dos primeiros autores literários do Brasil.

Em 1563 foi nomeado embaixador da paz entre os portugueses e os índios Tamoios. Povo este que praticava canibalismo e o mantiveram refém por cinco meses na aldeia de Iperoig. Nesse período escreveu na areia um longo poema em honra a Virgem Maria, publicado depois em 1663 em Lisboa.

Em 1565 lançou as bases para a fundação da cidade do Rio de Janeiro, antes de seguir para a Bahia onde completou os seus estudos e foi ordenado sacerdote em 1566. Dirigiu o Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro por três anos, de 1570 a 1573.

Em 1569, fundou o povoado de Reritiba, atual Anchieta, no Espírito Santo. Em 1577, foi nomeado Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, função que exerceu por dez anos. Seu intenso apostolado junto aos índios se deu entre as colônias portuguesas do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Partiu para Reritiba em 1587 onde permaneceu até sua morte em 9 de junho de 1597. Foi beatificado por São João Paulo II em 1980 e canonizado pelo Papa Francisco em 3 de abril de 2014.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão:
A valorização das culturas locais, o respeito pelas tradições indígenas e seu esforço para entendê-las, a luta contra as injustiças cometidas pelos colonizadores e o amor ao projeto de Jesus foram as balizas da vida do beato Padre José de Anchieta. Peçamos hoje as bênçãos do “Apóstolo do Brasil” para todos os projetos de evangelização do nosso país.

Oração:
São José de Anchieta que deixaste vossa pátria, família, amigos, para servir a Deus sobre todas as coisas, vós que sofreste a solidão e as dificuldades de um Brasil recém-descoberto, e cercastes os índios de cuidados espirituais, peço-vos exatamente por todos os índios, para que se sintam amados e protegidos, continuando assim vossa santa missão no mundo. Amém!
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