18 DE MAIO

18 DE MAIO – São Leonardo Murialdo,
Realidade familiar
Leonardo Murialdo nasceu no dia 26 de outubro de 1828, na cidade de Turim, na Itália. Aos cinco anos, já era órfão de pai. A família era abastada, numerosa, profundamente cristã e muito tradicional em Turim, sua cidade natal. Isso lhe garantiu uma boa formação acadêmica e religiosa.

Escolhas
A mãe, sua primeira educadora, o enviou para Savona, a fim de estudar no colégio dos padres Scolapi. Na adolescência, atravessou uma séria crise de identidade, ficando indeciso entre ser um oficial do rei Carlos Alberto ou engenheiro. Mas a vida dos jovens pobres e órfãos, sem oportunidades e perspectivas, lhe trazia grandes angústias e desejava fazer algo por eles. Por isso, Leonardo escolheu o caminho do sacerdócio e da caridade para aplacar essa grande inquietação de sua alma.

Títulos
Com muito estudo, tornou-se doutor em teologia em 1850; depois, em 1851, foi ordenado sacerdote. Seus primeiros anos de ministério se distinguiram pela dedicação à catequese das crianças e à criação de vários orfanatos dedicados aos jovens pobres da periferia, aos órfãos e abandonados.

Amor à juventude
A sua mentalidade aberta e o trabalho voltado à juventude lhe trouxeram o convite para ser reitor do colégio de jovens artesãos, o qual aceitou com amor. Na direção do colégio, Leonardo instaurou um clima de moralidade, harmonia, formação religiosa e disciplina familiar, apoiado por competentes colaboradores, leigos e religiosos. Com essa política, assegurou a muitos jovens o acesso a uma adequada formação cristã, cultural e profissional. Ali, os jovens, assistidos de perto por Leonardo, ingressavam com a idade de oito anos e recebiam formação até os vinte e quatro anos, quando conseguiam um trabalho qualificado.

Fundador
O êxito da pedagogia do amor fez com que o pequeno colégio crescesse em tamanho e expressão. Surgiram, de várias partes da Itália, solicitações para a criação desses colégios de apoio à juventude. Nesse momento, Leonardo criou a Pia Sociedade Turinense de São José, mais conhecida como Congregação de São José, que se espalhou pela Europa, África e Américas. A entrega total a essa missão e as extenuantes horas de trabalho lhe custaram graves danos à saúde. Em 30 de março de 1900, depois de várias crises de pneumonia, Leonardo morreu.

Em 1970, foi canonizado pelo Papa Paulo VI. A festa de São Leonardo Murialdo foi designada para o dia 18 de maio.

A minha oração
“Jesus Cristo, nosso amigo, dai-nos a graça de, a exemplo de São Leonardo Murialdo, amarmos os jovens que precisam de uma experiência Contigo. Amém.
São Leonardo Murialdo, rogai por nós!
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17 DE MAIO

17 DE ABRIL – São Pedro Liu Wenyuan,Berço
Nasceu em Kong-Tcheu, na China, em uma família pagã. Quando era jovem, casou-se e vários filhos nasceram. Convertido na juventude, por meio de um amigo, ele foi batizado, apesar da oposição da família. Adotou o nome de Pedro. Ele era catequista.

Perseguição e escravidão
Por ser cristão, ele foi preso e levado para Pequim, onde a morte o aguardava por anunciar Jesus Cristo, mas alguns amigos conseguiram libertá-lo. Novamente, em 1814, ele foi preso e exilado na Mongólia entre os tártaros; ele foi vendido como escravo a um tártaro que o fez passar dez anos em dura escravidão. Quando adoeceu, seus amigos o libertaram novamente e ele pôde voltar para casa, em 1827, onde viveu normalmente com sua esposa e dois filhos.

Vida familiar, perseguição e morte
Pedro Liu Wenyuan, conseguiu viver dez anos normalmente com sua esposa e filhos, mas, em 1834, a hora do julgamento chegou novamente. Um filho dele e sua nora, também cristãos fervorosos, junto com outros fiéis, recusaram-se a permitir que um amigo morto, que havia sido cristão, tivesse um funeral pagão. Como resultado dessa recusa, Kouy-Yang foi enviado para a prisão. Pedro foi lá visitá-los e atendê-los, e quando a sentença de exílio chegou para eles, Pedro pediu permissão para acompanhá-los. Então, ele próprio foi acusado de ser cristão e preso. Levado perante o tribunal, ele confessou sua fé e foi condenado ao estrangulamento, que foi realizado em sua aldeia de Kong-Tcheu em 17 de maio de 1834. Ele foi canonizado com outros 119 mártires chineses em 1º de outubro de 2000 pelo Papa João Paulo II.

A minha oração“Senhor Jesus, tantos são os sofrimentos, no corpo e na alma, de quem se decide pelo caminho da porta estreita. Senhor, esse é o melhor e o único caminho que nos leva à salvação. Dai-nos a graça da perseverança para que as perseguições do tempo presente não sobreponham os males terrenos. Pedimos-te isso por intercessão de Pedro Liu Wenyuan. Amém.”

São Pedro Liu Wenyuan, rogai por nós!
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16 DE MAIO

16 DE MAIO – Beato Vital Vladimiro Bajrak,

Ucraniano
Vladimiro nasceu na Ucrânia, em 14 de fevereiro de 1907, em uma aldeia na província de Ternopol. 

Infância e vida religiosa
Em 1922, frequentou o ginásio na cidade de Čertkov e, em 4 de setembro de 1924, ingressou na ordem de São Basílio, o Grande, segundo a regra de São Iosafat, tomando o nome monástico de Vitalij. Depois de completar o noviciado em Krechov, estudou teologia nas escolas monásticas de Lavrov, Dobromil e Kristinopol, todas na Ucrânia. 

Serviço na abadia
Aos 26 anos, fez votos solenes e foi ordenado sacerdote em Žovkva, onde foi nomeado vice-responsável do mosteiro e, ao mesmo tempo, coadjutor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Em julho de 1941, foi nomeado responsável pelo mosteiro em Drogobyč, província de Lviv, substituindo os anteriores presos e mortos, Serafim Baranik e Ioakim Sen’kovskij.

Perseguição
O padre Vitalij foi preso por agentes da NKVD, a polícia política soviética, em 17 de setembro de 1945, acusado de ter participado na aldeia de Turinka de um funeral no túmulo dos militantes ucranianos do exército subversivo em 1941, de ter feito propaganda antissoviética durante um sermão. Também foi perseguido por publicar um artigo falso contra o partido bolchevique no calendário antissoviético “Missioner” de 1942.

Condenação
Em 13 de novembro de 1945, o padre Vitalij foi condenado pelo tribunal militar a 8 anos de prisão e confisco de ativos.

Ele morreu poucos dias antes da Páscoa de 1946, depois de ter sido brutalmente espancado durante o interrogatório: foi levado de volta para a prisão do NKVD em uma maca e enterrado na própria prisão. 

Beatificação
O padre Vitalij Bajrak foi beatificado, em 27 de junho de 2001, durante a visita do Papa João Paulo II à Ucrânia, junto com outros 24 greco-católicos vítimas da perseguição soviética.

A minha oração
“Senhor Jesus, hoje são outros milhares de ucranianos que sofrem por perseguição, além de religiosa, mas civil e desleal. Que a nossa oração console os ucranianos que sofrem e providencie para cada um o renovar da esperança. Assim seja, por intercessão do Beato Vital Vladimiro Bajrak.”

Beato Vital Vladimiro Bajrak, rogai por nós!
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15 DE MAIO

15 de Maio – Santo Isidoro,
Lavrador, conhecido como padroeiro dos camponeses e agricultores

Padroeiro
Padroeiro dos trabalhadores, camponeses e agricultores de algumas cidades espanholas e italianas.

Resumo
Nascido em Madrid, por volta de 1070, Isidoro torna-se santo rezando, trabalhando nos campos e partilhando os seus bens com os mais pobres. Um agricultor que,  junto com a sua esposa, a Beata Maria de la Cabeza, esperou com empenho no trabalho dos campos, colhendo pacientemente a recompensa celestial ainda mais do que os frutos terrestres, e foi um verdadeiro modelo de agricultor cristão.

Trabalho e Oração
Apesar de trabalhar arduamente no campo, participava todos os dias da Eucaristia e dedicava muito espaço à oração, tanto que alguns colegas invejosos o acusavam, aliás, injustamente, de se afastar horas do trabalho. Inveja não falta, mas ele supera tudo também graças à ajuda de sua esposa Maria. Dessa maneira, revelou a profunda relação e importância entre trabalho santificado e oração. 

Matrimônio
Com sua esposa, Maria de La Cabeza, viveu um casamento que sempre se caracterizou pela grande atenção aos mais pobres, com quem compartilhavam o pouco que possuíam. Ninguém saiu de Isidoro sem ter recebido algo. Os dois se santificaram mutuamente e Maria também foi reconhecida pela Igreja como Beata. 

Morte e canonização
Morreu em 15 de maio de 1130. Foi canonizado em 12 de março de 1622 pelo Papa Gregório XV. Seus restos mortais estão preservados na igreja madrilena de Sant’Andrea.

A minha oração
“Querido santo, tu nos dá testemunho de que oração e trabalho são pilares de espiritualidade. Mostra-nos que a caridade advém também dessa experiência. Interceda para que tenhamos boas colheitas, interceda para que sejamos trabalhadores exemplares e pessoas generosas por excelência. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”
Santo Isidoro lavrador, rogai por nós!
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14 DE MAIO

 Nome e eleição
Matias é nome frequente entre os judeus e quer dizer “dom de Deus”. É o apóstolo que recebeu o dom do grande privilégio de ser agregado aos Doze, tomando o lugar vago deixado pela deserção de Judas Iscariotes. Sua eleição foi mediante sorteio, após a ascensão do Senhor, pela proposta de Simão Pedro, que, em poucas palavras, fixou os três requisitos para o ministério apostólico: pertencer aos que seguiam Jesus desde o começo, ser chamado e enviado: “É necessário, pois, que, destes homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a começar pelo batismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado, haja um que se torne conosco testemunha de sua ressurreição”. Essa foi uma das condições necessárias: Ser testemunha ocular do ressuscitado!

Testemunha
Matias esteve, portanto, constantemente próximo de Jesus desde o início até o fim de sua vida pública. Testemunha de Cristo e mais precisamente da sua ressurreição, pois a ressurreição do Salvador é a própria razão de ser do cristianismo. Matias, portanto, viveu com os onze o milagre da Páscoa e poderá, com todo o direito, anunciar Cristo ao mundo, como espectador da vida e da obra de Cristo “desde o batismo de João”. Também a segunda e a terceira condições, ser divinamente chamado e enviado, estão claramente expressas pela oração do colégio apostólico: “Senhor, tu que conheces o coração de todos, mostra qual destes dois escolheste”.

Sorteio
A eleição de Matias por sorteio pode causar-nos espanto. Tirar a sorte para conhecer a vontade divina é método muito conhecido na Sagrada Escritura. A própria divisão da Terra prometida foi mediante sorteio; e os apóstolos julgaram oportuna a conformidade com esse costume. Entre os dois candidatos propostos pela comunidade cristã, José filho de Sabá, cognominado o Justo; e Matias, a escolha caiu sobre o último. O novo apóstolo, cujo nome brilha na Escritura somente no instante da eleição, viveu com os onze a fulgurante experiência de Pentecostes antes de encaminhar-se, como os outros, pelo mundo afora a anunciar “a glória do Senhor”. 

Tradição e morte
Segundo a tradição, Matias evangelizou na Judeia, na Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus. Nada se sabe de suas atividades apostólicas, nem se morreu mártir ou de morte natural, pois as narrações a seu respeito pertencem aos escritos apócrifos. À tradição da morte por decapitação com machado liga-se o seu patrocínio especial aos açougueiros e carpinteiros. Normalmente, é representado com um machado ou com uma alabarda, que são símbolos da força do cristianismo e do seu martírio.

Relíquias
Há registros de que Santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de São Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.

Festa
Sua festa, celebrada por muito tempo a 24 de fevereiro para evitar o período quaresmal, foi fixada pelo novo calendário a 14 de maio, data certamente mais próxima do dia da sua eleição.

A minha oração
“Ó glorioso Apóstolo, vós sois uma luz em meio à multidão, um testemunho vivo da ressurreição de nosso Senhor. Mesmo sem tê-lo visto, queremos também ser sinais e anunciadores do ressuscitado. Ajuda-nos, mesmo em meio às dificuldades, a evangelizar levando a experiência do encontro pessoal com Jesus!”
São Matias, rogai por nós!
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13 DE MAIO

13 DE MAIO – Santa Maria Domingas Mazzarello,
fundadora das Filhas de Maria Auxiliadora

Dia 13 de maio é conhecidíssimo na Igreja como o dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem pedimos a graça de fazermos penitência e nos convertermos. Também, nesse dia, a Família Salesiana celebra a fundadora das Filhas de Maria Auxiliadora.

Berço
Foi em Mornese, um povoado ao norte da Itália, que, no dia 9 de maio de 1837, nasceu Maria Domingas Mazzarello, primeira de dez filhos do casal José Mazzarello e Maria Madalena Calcagno. Desde muito cedo, Maìn — apelido pelo qual Maria era carinhosamente conhecida –, ajudou a cuidar de seus irmãos e dos afazeres domésticos.

Iniciação cristã
Começou a frequentar as aulas de catecismo e a se destacar nelas, pois tinha grande paixão pelas coisas de Deus. Aos 13 anos, fez a primeira comunhão, assumindo o compromisso de fazer de Jesus o seu grande amor e da Eucaristia diária o seu centro de vida. Aos 16 anos, ajudava seu pai no trabalho dos vinhedos e era conhecida por seu forte caráter e espírito de liderança.

Quase todos os dias, bem cedo, Maria percorria um íngreme caminho para participar da missa. Percurso que, no inverno, ficava ainda mais difícil devido ao frio e à neve.

Caridade na epidemia
Em 1860, a epidemia do tifo se abateu sobre o povoado de Mornese. A família dos tios de Main foi uma das primeiras a contrair a doença. A pedido de padre Pestarino, seu diretor espiritual, Maria foi ajudá-los, mesmo sabendo que poderia contrair a doença, e foi o que realmente aconteceu. A partir daí, o rumo de sua vida mudou completamente. Perdendo as forças físicas e não podendo mais trabalhar no campo, começou a se questionar sobre o que iria fazer para ajudar as pessoas, foi então que certa vez, ao caminhar pela colina de Bargo Alto, teve a visão de um alto edifício, parecido com um colégio e com muitas meninas correndo, brincando num grande pátio interno e ouviu nitidamente estas palavras: “Tome conta destas meninas! A ti as confio!”.

A voz de Maria
E com coração aberto, Maìn compreendeu que a voz que confiava a ela as meninas era a de Nossa Senhora e decidiu aprender a costurar, para ensinar as jovens da sua pequena cidade, com isso, as manteria longe dos perigos e do pecado, ensinando-as a fazer de “cada ponto da agulha, um ato de amor a Deus”. E foi com Petronilla, sua amiga e companheira, que montou uma sala de costura e começou a ensinar o ofício.

Treinamento na virtude
As famílias de Mornese começaram a mandar-lhe as filhas; e as aulas de costura tornaram-se aulas de treinamento na virtude. Um dia, um senhor viúvo, entregou-lhe as suas filhas para que as educasse. Assim, a oficina passou a ser um novo lar para as várias meninas, que viam em Maria sua segunda mãe. Aos domingos, após a missa, na praça da igreja, outras crianças se uniam a Maria e a Petronilla para brincar e divertir-se.

Surge Dom Bosco
Em 1864, Dom Bosco chegou a Mornese com seus meninos. Todos queriam vê-lo e ouvi-lo, Maria também. Dom Bosco expôs ao padre Pestarino seu projeto: construir um colégio para os meninos. Antes de partir, ficou conhecendo as iniciativas de Maria e Petronilla: a oficina de costura, o orfanato e a recreação aos domingos para todas as crianças do povoado. Dom Bosco se empolgou com o trabalho delas e propôs a fundação de um instituto feminino que fizesse pelas meninas o que ele fazia em Turim para os meninos.

Início das Irmãs Salesianas de Dom Bosco
Após um caminho de acompanhamento feito por padre Pestarino e Dom Bosco que, no dia 5 de agosto de 1872, na Capela do Colégio de Mornese, 11 jovens – entre elas Main – emitiram os votos religiosos e se consagram a Deus, dando início a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora – irmãs Salesianas de Dom Bosco — o nome da congregação foi dado pelo fundador que desejava que cada Filha de Maria Auxiliadora fosse um monumento vivo de sua gratidão a Nossa Senhora, por tudo que realizou na obra salesiana.

Maria Mazzarello, foi escolhida para ser a primeira Madre da congregação; e tamanha era sua humildade que assumiu a função apenas se fosse ela a vigária porque Nossa Senhora era a verdadeira superiora. Madre Mazzarello foi sempre empenhada na animação das comunidades de Irmãs e na educação de crianças, adolescentes e jovens. Cultivou com sabedoria a união entre todas. Ocupou-se com a abertura de novas casas na Itália e além mar. Seu legado era marcado pela alegria, coragem e humildade, virtudes que sempre recomendava em suas cartas, além do grande amor que cultivava por Jesus e Maria.

Uma frase da santa“A alegria é sinal de um coração que muito ama ao Senhor!”

Páscoa
No dia 13 de maio de 1881, Madre Mazzarello partiu deste mundo. Sua breve vida, 44 anos, continua sendo uma chama de amor contagiante, que ilumina, ainda hoje, a sua Família Religiosa. Suas filhas — as Filhas de Maria Auxiliadora, presentes nos cinco continentes —, continuam atuando no espaço-educação, fiéis ao carisma da fundação, à identidade que lhes é própria e à missão que lhes cabe no coração da Igreja.

No dia 24 de junho de 1951, a Igreja declarou oficialmente a santidade de Maria Domingas Mazzarello e sua festa litúrgica é celebrada no dia 13 de maio.

A minha oração“Virgem Maria, a vida de Madre Mazzarello foi marcada com exemplos de uma espiritualidade simples, mas rica de interioridade, de uma profunda paixão pela salvação das jovens, um ardente espírito missionário aberto aos horizontes ilimitados e cheia da alegria que vem de Deus. Rogue por nós, junto a Jesus, para que sigamos seus passos. Amém.”

Santa Maria Domingas Mazzarello, Rogai por nós!
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12 DE MAIO

12 DE MAIO – Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio

Todas as estradas levam para Roma”, diz um provérbio, e de Roma saem algumas das mais célebres estradas do mundo. Em duas dessas estradas, a sudeste e oeste, a Ardeatina e a Aurélia, foram sepultados os mártires Nereu, Aquiles e Pancrácio. Embora recordados os três no mesmo dia, 12 de maio, o culto deles foi sempre separado, como dizem os compiladores do novo calendário: “A memória dos santos Nereu e Aquiles e a memória de são Pancrácio são celebradas separadamente com formulários próprios segundo uma antiga tradição romana. Ao contrário, a memória de santa Domitila, introduzida no Calendário romano em 1595, deve ser cancelada, pois o seu culto não encontra fundamento algum na tradição”. Isso resolve também a questão da época em que Nereu e Aquiles deram seu testemunho.

O Papa Dâmaso, que pouco depois da metade do século IV falava com absoluta segurança dos dois mártires, refere que viveram no fim do século III e morreram durante a perseguição militar com a qual se iniciou a “era dos mártires” (de Diocleciano). Eles eram levados à força ao tribunal de um “tirano”. Aí aplicavam as ordens de tortura e de execução dos “rebeldes” cristãos, até que atingidos pela coragem e constância dos mártires cristãos decidiram seguir seu exemplo. Privados das insígnias militares, foram por sua vez conduzidos ao suplício que enfrentaram com coragem e alegria.

A gravura que representa Santo Aquiles atingido pelo verdugo é considerada a mais antiga representação que ficou de martírio. Abandona-se, assim, o que referia uma tardia e lendária paixão do século VI, que unia a tradição do martírio de Nereu e Aquiles com os de Petronila e Domitila, respectivamente filha de São Pedro e sobrinha do imperador Domiciano.

Também a história de Pancrácio, martirizado ainda muito jovem sob Diocleciano, foi enriquecida de tantos elementos lendários pela sua tardia Paixão, que é muito difícil separar os reais acontecimentos históricos deste que foi um dos santos mais populares não só em Roma como também em toda a Itália e ainda no exterior: é o patrono da Juventude de Ação Católica e dedicaram-lhe igrejas e mosteiros: a de Roma foi fundada por são Gregório Magno e a de Londres por santo Agostinho de Canterbury (a são Pancrácio é dedicada também uma estação do metrô de Londres, e inglês era Wiseman, que fez de São Pancrácio uma das personagens principais de Fabíola). A lenda o tornou vigoroso vingador da veracidade dos juramentos. Sua basílica era uma das estações quaresmais.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
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11 DE MAIO

11 de Maio – Beato Zeferino Namuncurá,
Nascimento e escola salesiana
Zeffirino Namuncurá nasceu em 26 de agosto de 1886, em Chimpay, às margens do rio Negro. Seu pai Manuel, o último grande cacique das tribos indígenas araucanas, havia se rendido três anos antes às tropas da República Argentina. Depois de onze anos de vida rural livre, Manuel Namuncurá envia Zeffirino para estudar em Buenos Aires, para que pudesse defender a sua raça. A atmosfera familiar no colégio salesiano fez com que ele se apaixonasse por Dom Bosco.

Crescimento espiritual
A dimensão espiritual cresceu nele e ele começou a desejar ser sacerdote salesiano para evangelizar seu povo. Escolheu Domingos Sávio como modelo e, durante cinco anos, através do esforço extraordinário de entrar numa cultura totalmente nova, ele próprio tornou-se outro Domingos Sávio. O compromisso com a piedade, a caridade, os deveres diários e o exercício ascético é exemplar.

Aspirante salesiano
Esse menino, que achou difícil “entrar na fila”, gradualmente se tornou um verdadeiro modelo. Como queria Dom Bosco, estava certo em cumprir seus deveres de estudo e oração. Ele foi o árbitro nas recreações: sua palavra foi bem recebida pelos camaradas em disputa. A lentidão com que ele fazia o sinal da cruz, como se estivesse meditando em cada palavra, era impressionante; e, com seu exemplo, corrigiu os seus companheiros, ensinando-os a fazê-lo devagar e com devoção. Em 1903, Dom Cagliero o aceita no grupo de aspirantes em Viedma, capital do Vicariato Apostólico, para começar o latim.

Itália
Por causa de sua saúde precária, o bispo salesiano decide levá-lo à Itália, para que continue seus estudos de maneira mais séria num clima que parecia mais adequado. Na Itália, ele conhece o padre Rua e o Papa Pio X, que o abençoam com emoção. Ele frequentou a escola em Turim e, depois, no colégio salesiano de Villa Sora, em Frascati. Ele estuda muito para ser o segundo da classe.

Morte
Mas um mal não diagnosticado a tempo, talvez porque nunca reclamou, minou-o: tuberculose. Em 28 de março de 1905, ele foi levado ao hospital Fatebenefratelli, na Ilha Tiberina, em Roma. Ele morreu pacificamente em 11 de maio. A partir de 1924, seus restos mortais descansam em sua terra natal, em Fortín Mercedes, onde multidões de peregrinos vêm venerá-lo.

Os altares
– Tornou-se venerável em 22 de junho de 1972;
– Beatificado em 11 de novembro de 2007 sob o pontificado de Bento XVI.

A minha oração
“Senhor Jesus, o Beato Zeferino Namuncurá rendeu-se ao amor de Deus e abriu mão de sua cultura e costumes para responder ao seu apelo de doação. Que cada um de nós, que lemos essa oração, abramos o nosso coração para dizer ao Senhor: ‘Jesus, crava em nosso coração um amor ardente por Ti. Amém’.”
Beato Zeferino Namuncurá, rogai por nós!
A minha oração
“Senhor Jesus, o Beato Zeferino Namuncurá rendeu-se ao amor de Deus e abriu mão de sua cultura e costumes para responder ao seu apelo de doação. Que cada um de nós, que lemos essa oração, abramos o nosso coração para dizer ao Senhor: ‘Jesus, crava em nosso coração um amor ardente por Ti. Amém’.”
Beato Zeferino Namuncurá, rogai por nós!
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10 DE MAIO

10 DE MAIO
São João de Ávila, doutor da Igreja e o santo amigo de santos

Contextualizando
Era comum, na Antiguidade, que o azeite fabricado nas primeiras prensas do fruto da oliveira fossem destinados aos fins mais nobres: o peso da primeira pedra que produzia o azeite mais puro era usado nos ritos de consagração, as cerimônias de unção. Também o azeite que se fabricava a seguir era utilizado para queimar as lâmpadas “continuamente diante do Senhor” (Lv 24,2). As forjas mais duras produzem o melhor produto, de mais nobre fim!

Na Igreja
Assim também é na vida da Igreja: ao longo de sua história, as forjas da vida produziram, pelo auxílio da graça, verdadeiros dons; homens e mulheres que, mesmo diante das intempéries da existência humana, se deixaram moldar por Deus e se tornaram modelos de seguimento de Cristo. Um desses ‘azeites’ fabricados na forja dos santos, celebramos no dia 10 de maio. Estamos falando de São João D’Ávila, proclamado doutor da Igreja pelo Papa emérito Bento XVI em outubro de 2012.

Sobre o santo
João de Ávila nasceu em 6 de janeiro de 1499, em Almodóvar del Campo, na Espanha. Estudou Direito na Universidade de Salamanca, mas passou por uma profunda experiência de conversão, decidindo abandonar os estudos, voltar para casa dos pais e tornar-se sacerdote. Com 27 anos, foi ordenado padre em 1526. Nutria em si o desejo de ser missionário na América, mas a vontade de Deus era outra, e ele acabou exercendo seu ministério no seu país natal. Começava a experimentar na vida as prensas de Deus.

Vida
Outra prensa veio pouco tempo depois de ordenado. Em 1531, por causa de uma má interpretação de uma pregação, João foi preso pela Inquisição Real. Passando dois anos no cárcere, deu início à primeira versão da sua obra “Audi, filia”, em que fala do amor esponsal entre Cristo e a sua Igreja, em conselhos de ascética a uma jovem que acompanhava. Segundo Bento XVI, foi ali, naquele tempo de privação, de perseguição injusta e de incompreensão, que João “recebeu a graça de penetrar com profundidade singular no mistério do amor de Deus e no grande benefício feito à humanidade pelo Redentor Jesus Cristo”. 

Vontade de Deus
Absolvido em 1533, retoma com fervor a pregação do Evangelho na Espanha em  várias cidades. O seu único desejo era converter as almas. Era sensível às inspirações do Espírito à Igreja de sua época, que passava por difíceis provas, provenientes do humanismo e do processo de reforma que se instalava na Europa. Atendia incessantemente os penitentes através do Sacramento da Reconciliação.

Particularidade
Na vida interior, prezava pela pobreza e pela instrução das crianças e dos jovens, sobretudo daqueles que se preparavam para o sacerdócio. Além de Audi filia, classificado por Bento XVI como um clássico da espiritualidade, escreveu “O Catecismo, ou Doutrina cristã”, “O Tratado do amor de Deus”, “O Tratado sobre o sacerdócio”, “Os Sermões e Homilias”, além de comentários bíblicos da Carta aos Gálatas à Primeira Carta de João. 

Méritos
Tornou-se um grande teólogo, mas, como filho de seu tempo, também deu contribuições humanistas como invenções de algumas obras de Engenharia, fundação de colégios menores e maiores que, depois do Concílio de Trento, se transformaram em seminários conciliares, criação da Universidade de Baeza, além da proposta da criação de um Tribunal Internacional de arbitragem para evitar as guerras.

Frutos
Foi responsável pela conversão de São João de Deus e São Francisco Borgia. No seu processo de beatificação, consta que “nunca pregou um sermão sem que várias almas se convertessem a Deus”. A eficácia de sua oratória estava, segundo o próprio João dizia, em amar muito a Deus, em dedicar-se muito mais à oração que aos livros: em perder-se na presença do Senhor. Era, nas palavras de Paulo VI, que o canonizou, “uma cópia fiel de São Paulo”.

Amigos santos
Foi contemporâneo e amigo de outros santos: Inácio de Loyola, Pedro de Alcântara, Teresa de Jesus, João da Cruz… Sinais de que uma vida cercada de santas amizades nunca é estéril. “Um grande Amigo, que é Deus, o qual arrebata os nossos corações para o seu amor […] e Ele pede-nos que tenhamos muitos outros amigos, que são os seus santos”, escreveu João de Ávila (Carta 222).

Uma dessas amizades lhe levaria a viver mais uma prensa. Pela proximidade com Santo Inácio de Loyola, pensou em se tornar jesuíta, mas o projeto foi inviabilizado pelo comprometimento da saúde de João de Ávila. O Mestre de Ávila, como ficou conhecido, passou os últimos 16 anos da sua vida gravemente doente. Quase cego, morreu com 79 anos, em 10 de Maio de 1569, com um crucifixo na mão, na cidadezinha de Montilla. 

A minha oração
“Senhor Jesus, assim como escreveu o santo: ‘que a cruz é elemento inegociável da vida de um cristão; que as prensas quando são vividas por um coração apaixonado por Deus produzem os mais nobres azeites dos altares do Senhor’, dá-me a graça de passar pela cruz crendo em Ti.”
São João D’Ávila, rogai por nós!
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09 DE MAIO

09 DE MAIO – Beato Estêvão Grelewski

Estêvão Grelewski, mártir e apóstolo fervoroso dos nossos dias
Nasceu na comuna de Dwikozy, centro-sul da Polonia, em 1899. Tornou-se sacerdote no ano de 1921 e, em 1924, obteve doutorado em direito canônico na universidade de Estrasburgo, França. 

Zelo apostólico
Na França, o jovem padre cuidava das paróquias em que os imigrantes poloneses estavam inseridos. Ao regressar para a sua terra natal, isto é, na Polônia, Padre Estêvão obteve grande influência intelectual, sobretudo pelos meios de comunicação que a sua época dispunha. Foi assim que se tornou secretário geral da Ação católica operária de Radom, colaborou com os Correio de Varsóvia, com a voz do povo e com os jornais católicos.

Defensor da fé católica
Com grande ardor, o Padre Estêvão defendeu a fé católica escrevendo diversas obras, principalmente contra o protestantismo e as seitas presentes na Polônia.

O calvário e o martírio de Estêvão Grelewski
O padre polaco enfrentou o início das dores provocadas pela segunda guerra mundial na Europa. No ano de 1941, foi preso, juntamente com o seu irmão de sangue, o Abade Casimiro Grelewski. Padre Estêvão sofreu os tormentos no campo de concentração de Dachau, na Alemanha, e acabou morrendo de fome.

Beatificação
Padre Estêvão Grelewski foi beatificado, em 1999, pelo Pontífice Romano João Paulo II. Seu irmão, o Abade Casimiro Grelewski, também foi beatificado no mesmo dia, juntamente com outros mártires vítimas da segunda guerra mundial.

A minha oração
“Amado Jesus, vós que derramaste sobre a vida do Beato Estêvão Grelewski graças incontáveis, dai-me a graça de ser fiel a Ti, servindo-te e amando-te de todo coração, amparado por teu auxílio e tua misericórdia. Amém.”

Beato Estêvão Grelewski, rogai por nós!
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08 DE MAIO

08 de Maio – Beata Ulrica, exemplo de humildade, serviço e misericórdia

Síntese
Virgem das Irmãs da Caridade da Santa Cruz, que nos mais humildes serviços, sobretudo nas tarefas de ajudante de cozinha, mostrou-se incansável serva do Senhor.

Infância e vocação
Ulrika Nisch nasceu, em 18 de setembro de 1882, na Alemanha, a primeira de onze filhos de uma família extremamente pobre. Depois da escola, ele teve que ajudar a sustentar a família servindo em várias famílias. Em 1903, foi atingida por uma grave forma de erisipela e internada no hospital de Rorschach, onde conheceu as Irmãs da Caridade da Santa Cruz de Ingenbohl, descobrindo assim sua vocação religiosa.

O Trabalho nas Irmãs da Caridade
Acolhida na Casa Provincial de Hegne, perto de Costanza, mudou o nome de Francesca para Ulrica e, em 24 de abril de 1907, fez a profissão religiosa. Ela foi enviada como ajudante de cozinha no hospital Bühl em Mittelbaden, depois como segunda cozinheira na Casa de São Vicente, em Baden-Baden, onde permanecera por quatro anos até agosto de 1912. “Ela podia ser misericordiosa, sem ferir, podia dar sem esperar nada em troca; soube enriquecer, apesar de pobre (cf. Mt 5,7)”.

Doença e santidade
O trabalho pesado e uma vida de renúncia esgotaram as forças da Irmã Ulrica, atingida pela tuberculose em maio de 1912, ela foi internada no hospital de Santa Isabel na Casa de Hegne, onde aos 31 anos morreu em 8 de maio, 1913. Foi beatificada por João Paulo II em 1987.

A pobreza
Podemos beatificar a Irmã Ulrika Nisch, porque, nos trinta e um anos de sua vida terrena, foram cumpridas as condições estabelecidas pelas bem-aventuranças do Evangelho. Quem conhece a sua vida sabe da grande pobreza da sua infância, do seu serviço humilde, das provações do seu corpo doente, do período obscuro passado na oração. Essas duras experiências levaram Irmã Ulrika a uma pureza de coração que nos fez ver a mão benevolente de Deus nas pequenas coisas, que recebeu d’Ele em cada momento de sua vida, em ação de graças filial. Ela era verdadeiramente  pobre diante de Deus  (cf.  Mt  5, 3).

A pureza
O amor de Deus não encontrou obstáculo no seu pensamento, no seu sentimento e na sua vontade: tinha um “coração puro”, ao qual já na vida terrena era permitido “olhar para Deus” em união mística (cf.  Mt 5,8  ). Uma oração contínua acompanhou seu trabalho e sua noite de descanso: “tudo se tornou oração nela”, testemunha um observador cheio de espanto. Toda permeada por Deus, Ulrika Nisch tornou-se cada vez mais receptiva ao seu amor que permeou todas as suas ações externas e tornou preciosos até os serviços mais simples para as pessoas ao seu redor. Em sua presença, as pessoas se sentiam “como no céu”. Ela é verdadeiramente bem-aventurada porque não usou de violência, mas se entregou exclusivamente ao poder de um ” amor sem medida ” (cf. Mt  5,5). Assim a Irmã Ulrika pôde ser misericordiosa, sem ferir, ela pôde dar sem esperar nada em troca; ela foi capaz de enriquecer, mesmo sendo pobre (cf. Mt  5,7).

Testemunho“Através da Irmã Ulrika, recebi uma nova alma”, afirma uma mulher que teve um destino muito difícil e que, ao lado daquela ordem de freiras, soube abrir-se novamente a Deus e aos homens. Aqueles que encontraram amor verdadeiro e desinteressado em nosso novo amor abençoado foram os primeiros a considerar esta vida aparentemente modesta, preciosa e grande. Eles reconheceram que as condições estabelecidas pelas bem-aventuranças de Jesus foram cumpridas nela. O próprio Senhor carimbou a Irmã Ulrika Nisch com o selo de bem-aventurada.

A minha oração
“À Beata, pedimos uma vida de santidade com uma pobreza sincera de coração unida à pureza. Dessa maneira, ensina-nos a viver e a dar testemunho da misericórdia divina na vida de nossos irmãos e irmãs. Que sejamos filhos da caridade com a dignidade que nos é necessária.”
Beata Ultica, rogai por nós!

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07 DE MAIO

07 de Maio – Beato Francisco Paleari, um amigo simples e caridoso do céu

Família
Francisco Paleari nasceu em Pogliano Milanese, na arquidiocese de Milão, em 22 de outubro de 1863, penúltimo de oito filhos. Sua família carecia de recursos financeiros e não podia enviar o jovem ao seminário diocesano. No entanto, pôde cumprir a sua vocação sacerdotal em Turim, na Pequena Casa da Providência.

Vocação ao sacerdócio
Ordenado sacerdote em 18 de setembro de 1886, foi um sacerdote exemplar ao longo de sua vida. Dotado de uma vasta cultura, foi um apóstolo incansável no cumprimento de tarefas de grande responsabilidade com sabedoria e prudência, como mestre, confessor, diretor espiritual, pregador e responsável geral da arquidiocese de Turim.

Um espírito simples
A vida de Francisco Paleari não foi feita de episódios sensacionais, mas de acontecimentos de encantadora simplicidade e doçura. Pequeno em estatura e esbelto em constituição, ele praticava constantemente as virtudes, que se tornaram uma segunda natureza para ele. Pode-se dizer que em sua existência manifestou a mansidão e doçura de São Francisco de Sales, a pobreza e humildade de São Francisco de Assis, o espírito missionário de São Francisco Xavier, a atenção aos pequeninos de São Vicente de Paula, o dinamismo pedagógico de Dom Bosco. Mas, sobretudo, refletia o rosto de Cottolengo, vivendo seu carisma com entusiasmo e convicção. 

Oração e caridade
O espírito de fé, que se manifestava em ver tudo à luz de Deus, era sustentado pela oração, por um excepcional fervor eucarístico e por uma filial piedade mariana. Da prolongada oração de adoração e contemplação, originou-se a sua heroica caridade para com Deus e para com o próximo. Eram as duas chamas que estavam sempre vivas, que emanavam de seu coração: uma se elevava para Deus, a outra se inclinava para o próximo. Passou a maior parte de sua vida na Casinha, visitando amorosamente os doentes a quem confortava com palavras de consolo. Além disso, ele preparou prisioneiros para a Páscoa e ajudou sacerdotes e leigos que acorreram a ele para aconselhamento e orientação. Sua misericórdia na confissão era ilimitada. Na Casinha correu o boato de que Dom Francesco Paleari era um padre santo e que se confessava santo. Os próprios penitentes diziam que com ele se sentiam próximos de Deus, sua alegria tinha uma abertura do céu.

Preparando-se para o céu
A qualquer hora e em qualquer escritório movimentado, o Venerável Servo de Deus poderia ter respondido que estava se preparando para ir para o céu. Desta forma a experiência da cruz não o pegou desprevenido, mas aceitando a longa doença que começou em 1936. A certeza de poder unir os seus sofrimentos com os de Cristo para o bem da Igreja e a esperança de alcançar a recompensa eterna no final da sua peregrinação terrena fizeram-no exclamar: “A cruz é primeiro amarga, depois amarga, depois doce e finalmente sequestra em êxtase”. O Senhor o chamou para Si em 7 de maio de 1939. 

A minha oração
“Ao nosso beato, querido padre, companheiro e amigo, ajuda-nos a viver o teu espírito de simplicidade e doação. A caridade apaga uma multidão de pecados, e foi assim que tu tornas-te bem aventurado, conduza-nos também pelo mesmo caminho. Amém!”
Beato Francisco Paleári, rogai por nós!
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