Jornada de Oração e Missão

Dia 1° de agosto Jornada de Oração e Missão pela Paz
na Terra Santa

A próxima Jornada de Oração e Missão pela Paz, no dia 1° de agosto, será dedicada à Paz na Terra Santa. O convite é da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN)
 

Vatican News

Em maio deste ano, o Papa Francisco expressou sua preocupação para uma região tão especial para os católicos e cristãos: a Terra Santa. Em sua mensagem, o Santo Padre chamou a atenção para os conflitos armados na Faixa de Gaza, em Israel, responsável por inúmeras mortes, inclusive, segundo ele, a morte inaceitável de crianças. Segundo o Papa, os conflitos geram uma onda de violência, numa espiral infinita dificultando a cura das feridas por meio do respeito e do diálogo.

Por isto, o próximo dia 1º de agosto será dedicado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), a rezar na Jornada de Oração e Missão pela Paz na Terra Santa.

Entenda os conflitos na região

Região localizada no Oriente Médio, a “Terra Santa” é também é a  região onde Jesus viveu, pregou e morreu.  É importante lembrar que a cidade de Jerusalém é importante para as três principais religiões monoteístas do mundo: cristianismo, judaísmo e islamismo. Sendo assim, vários grupos diferentes vão reivindicar a cidade como sua, e isso gera conflitos.

Jerusalém foi destruída, invadida, e reconstruída dezenas de vezes ao longo da história. Na tradição do Antigo Testamento, o rei Davi conquistou a cidade e seu filho Salomão deu início à construção do primeiro templo. Em 1948, após o fim da Segunda Guerra Mundial, uma resolução da Organização das Nações Unidas determinou a criação de um Estado Judeu e um Estado Palestino. Porém, apenas o Estado de Israel foi criado, e a população palestina luta até hoje para que seu Estado seja criado.

Jornada de Oração pela Terra Santa

A Jornada de Oração e Missão faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país. Faça parte desta corrente de oração e nas redes sociais utilize a hashtag #rezepelaterrasanta.
Fonte: CNBB)

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Nota da CNBB

Nota da CNBB: “a trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da covid-19”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu uma nota nesta sexta-feira, 9 de julho, sobre o momento atual da conjuntura brasileira. No documento, a instituição reafirma, por meio de sua presidência, a necessidade de “defender as vidas ameaçadas, os direitos respeitados e para apoiar a restauração da justiça, fazendo valer a verdade”.

Na avaliação da CNBB, a sociedade democrática brasileira está atravessando um dos períodos mais desafiadores da sua história. “A trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da COVID-19”, diz um trecho da nota.

A CNBB, na nota, “apoia e conclama as instituições da República para que, sob o olhar da sociedade civil, sem se esquivar, efetivem procedimentos em favor da apuração, irrestrita e imparcial, de todas as denúncias, com consequências para quem quer que seja, em vista de imediata correção política e social dos descompassos”.

Confira, abaixo, a íntegra do documento e a versão em PDF aqui.

Nota da CNBB diante do atual momento brasileiro

Brasília-DF, 9 de julho de 2021 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB levanta sua voz neste momento, mais uma vez, para defender vidas ameaçadas, direitos desrespeitados e para apoiar a restauração da justiça, fazendo valer a verdade. A sociedade democrática brasileira está atravessando um dos períodos mais desafiadores da sua história. A gravidade deste momento exige de todos coragem, sensatez e pronta correção de rumos.

A trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da COVID-19. “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque.” (CNBB, Mensagem da 56ª. Assembleia Geral ao Povo Brasileiro, 19 de abril de 2018).

Apoiamos e conclamamos às instituições da República para que, sob o olhar da sociedade civil, sem se esquivar, efetivem procedimentos em favor da apuração, irrestrita e imparcial, de todas as denúncias, com consequências para quem quer que seja, em vista de imediata correção política e social dos descompassos.

 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

 

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JMJ 2023

JMJ 2023: Cruz e Ícone vão percorrer Portugal já a partir de novembro

Angola vai receber os símbolos da JMJ já em julho e agosto. Seguem-se Espanha e Polónia nos meses seguintes. A preparação para o grande encontro da juventude de 2023 ganha cada vez mais ritmo.

Rui Saraiva – Portugal

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023 já têm calendário para peregrinarem em Portugal. Segundo divulgou a organização do evento, a Cruz peregrina e o Ícone mariano “Salus Populi Romani” vão percorrer as 21 dioceses do país entre novembro de 2021 e julho de 2023, permanecendo um mês em cada uma delas.Ouça e compartilhe!

Dioceses portuguesas acolhem símbolos JMJ

A peregrinação seguirá o seguinte itinerário nas dioceses portuguesas:

Novembro 2021: Diocese do Algarve

Dezembro de 2021: Diocese de Beja  

Janeiro 2022: Diocese de Évora  

Fevereiro 2022: Diocese de Portalegre-Castelo Branco

Março de 2022: Diocese da Guarda  

Abril de 2022: Diocese de Viseu  

Maio de 2022: Diocese de Funchal  

Junho de 2022: Diocese de Angra  

Julho de 2022: Diocese de Lamego

Agosto de 2022: Diocese de Bragança-Miranda

Setembro de 2022: Diocese de Vila Real

Outubro de 2022: Diocese do Porto

Novembro de 2022:  Diocese de Setúbal  

Dezembro de 2022: Diocese das Forças Armadas e Segurança

Janeiro de 2023: Diocese de Viana do Castelo

Fevereiro de 2023: Diocese de Braga  

Março de 2023: Diocese de Aveiro  

Abril de 2023: Diocese de Coimbra

Maio de 2023: Diocese de Leiria-Fátima  

Junho de 2023: Diocese de Santarém  

Julho de 2023: Diocese de Lisboa

Primeiro em Angola (8 julho – 15 agosto)

Entretanto, antes da peregrinação em Portugal, os símbolos da JMJ vão peregrinar em Angola de 8 de julho a 15 de agosto deste ano de 2021. Prevista também a peregrinação em Espanha e na Polónia nos meses de setembro e outubro. “Datas a anunciar brevemente” – refere a organização da JMJ Lisboa 2023 em comunicado. 

De destacar ainda que entre os dias 4 e 7 de agosto de 2022 a Cruz e o Ícone vão estar presentes na Peregrinação Europeia de Jovens, em Santiago de Compostela.

Os símbolos da JMJ são anunciadores do Evangelho peregrinando com os jovens.

A Cruz peregrina e o Ícone mariano

Com quase 4 metros de altura, a Cruz peregrina construída para o Ano Santo de 1983, foi confiada pelo Papa S. João Paulo II aos jovens. A partir daí já percorreu os cinco continentes e quase 90 países. Um verdadeiro sinal de esperança. Esteve em 1985 em Praga, na República Checa, em tempos de divisão na Europa, marcou presença no Ground Zero em Nova Iorque no local dos ataques terroristas de 2001 e esteve no Ruanda em África em 2006 depois do país ter sido assolado pela guerra civil.

Desde o ano 2000 que a Cruz peregrina conta com a companhia do ícone “Salus Populi Romani” que retrata a Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços. Com cerca de 1,20 metros de altura, este ícone está associado a uma das mais populares devoções marianas em Roma. O Papa Francisco visita-o, deixando-lhe um ramo de flores, sempre que parte ou regressa de uma viagem apostólica.

Grandes sonhos de misericórdia

Foi no domingo 22 de novembro de 2020, na Solenidade de Cristo Rei, que os jovens portugueses receberam em Roma das mãos do Papa Francisco os símbolos da Jornada Mundial da Juventude.

Na sua homilia na Missa celebrada na Basílica de S. Pedro, o Santo Padre exortou os jovens a não renunciarem aos “grandes sonhos”. Francisco pediu aos jovens para serem “capazes de sonhar” e abraçarem as “obras de misericórdia”:

“Queridos jovens, queridos irmãos e irmãs, não renunciemos aos grandes sonhos. Não nos contentemos com o que é devido. O Senhor não quer que restrinjamos os horizontes, não nos quer estacionados nas margens da vida, mas correndo para metas altas, com júbilo e ousadia. Não fomos feitos para sonhar as férias ou os fins-de-semana, mas para realizar os sonhos de Deus neste mundo. Ele tornou-nos capazes de sonhar, para abraçar a beleza da vida. E as obras de misericórdia são as obras mais belas da vida. Se tens sonhos de verdadeira glória – não da glória passageira do mundo, mas da glória de Deus –, esta é a estrada; porque as obras de misericórdia dão mais glória a Deus do que qualquer outra coisa” – disse Francisco.

“A opção diária situa-se aqui: escolher entre o que me apetece fazer e o que me faz bem. Desta busca interior, podem nascer escolhas banais ou escolhas de vida. Depende de nós. Olhemos para Jesus, peçamos-Lhe a coragem de escolher o que nos faz bem, de caminhar atrás d’Ele pela via do amor e encontrar a alegria” – afirmou o Papa.

Levar Jesus e Maria a todos

Daniela Calças, uma jovem de 26 anos da Paróquia do Parque das Nações da diocese de Lisboa, esteve presente em Roma e revelou à Rádio Vaticano a importância da presença dos símbolos da JMJ em Portugal:

“Estar junto do Papa foi um sonho tornado realidade e quero muito que a alegria imensa que senti naqueles dias e que ainda sinto continue a ser partilhada com todos os que não puderam lá estar fisicamente. E a peregrinação dos símbolos será o momento certo para partilharmos esta alegria. O encontro com a Cruz e o Ícone de Maria é um passo importante para que não tenhamos dúvidas de que vivermos este sonho da JMJ no nosso país vai mesmo acontecer! Desejo que a presença dos símbolos nas nossas dioceses seja um impulso para que nós jovens levemos Jesus e Maria a todos sem medos e sem vergonhas.”

A partir do próximo mês de novembro a Cruz peregrina e o Ícone mariano vão percorrer Portugal até 2023. No imediato em julho e agosto os símbolos da JMJ vão estar em Angola. Seguem-se Espanha e Polónia nos meses seguintes. A preparação para o grande encontro de juventude de 2023 ganha cada vez mais ritmo.

Laudetur Iesus Christus

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Dia Mundial dos Avós

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai promover uma semana de celebrações para marcar o 1º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Com eventos on-line, programa de rádio e uma missa dedicada às pessoas idosas, serão promovidos momentos para destacar a importância e a valorização dos idosos na Igreja Católica. O 1º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos foi convocado pelo Papa Francisco para o próximo dia 25 de julho.

A série de eventos é uma iniciativa conjunta das Comissões Episcopais para a Vida e a Família e para a Juventude da CNBB e as Pastorais Familiar, Juvenil e da Pessoa Idosa. As lives serão transmitidas, entre os dias 19 e 25 de julho pelos canais da CNBB, da Pastoral Familiar e da Pessoa Idosa no Youtube.

Programação

No primeiro dia (19), às 20h, a Pastoral Familiar vai abordar a sua prática de cuidado e atenção em relação aos idosos. O doutor em educação e pesquisador sobre o tema do envelhecimento humano Eduardo Shmitz e o Dr. João Batista Filho, da Comissão de Bioética, farão parte da discussão.

A Pastoral Juvenil, no dia 21 de julho, também às 20h, vai apresentar entrevistas de jovens com pessoas idosas e avós.

A terceira live, programada para o dia 23, será conduzida pela Pastoral da Pessoa Idosa. A irmã Terezinha Tortelli, coordenadora de relações institucionais, vai comentar sobre a importância da valorização e o respeito para com as pessoas idosas. Ela também vai apresentar a forma de trabalho que vem sendo executado em todo Brasil.

No sábado, dia 24, o tema será pauta do programa de rádio “Fé em Debate”, com o Pe. Reginaldo Manzotti, que vai trazer experiências variadas relacionadas aos idosos, às famílias e aos jovens. Por fim, no domingo (25), Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, será transmitida uma missa pela TV Evangelizar para todo o país. Ela será presidida pelo arcebispo metropolitano de Curitiba (PR), dom José Antônio Peruzzo, referencial da Pastoral da Pessoa Idosa.

Dia Mundial dos Avós

Esta é a primeira vez que a Igreja Católica celebrará o Dia Mundial dos Avós. O Papa Francisco institui a comemoração que deve ser celebrada a partir de agora, todos os anos, no último domingo de julho – próximo ao dia de Sant’Ana e São Joaquim, os avós de Jesus. O tema escolhido para a ocasião “Eu estou contigo todos os dias” (Mt 28,20) tem a finalidade de expressar a proximidade de Deus e da Igreja na vida de cada idoso, especialmente neste momento de pandemia.

Para a ocasião, o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida disponibilizou uma série de materiais para auxiliar nas atividades de celebração: o texto da Mensagem do Papa, uma sugestão de oração e um livreto com indicações pastorais, como sugestões para as homilias, memória das pessoas idosas mortas em consequência da Covid-19 e dicas para realização de visitas aos idosos.

BAIXE OS MATERIAIS

 

Indulgências e Mensagem do Papa Francisco

Os avós, idosos e todos os fiéis que participarem do Dia Mundial dos Avós poderão receber indulgências plenárias, de acordo com o decreto da Penitenciaria Apostólica. O documento ressalta ainda as condições habituais para receber as indulgências: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.

A indulgência também será concedida nesse dia àqueles que visitarem, real ou virtualmente, idosos necessitados ou em dificuldade. Da mesma forma, estende-se aos idosos doentes e todos que estiverem impossibilitados de sair de casa por motivo grave e se unirem espiritualmente à data (pela televisão, rádio ou por outros meios de comunicação). As indulgências também poderão ser aplicadas em sufrágio das almas do Purgatório. O Vaticano também publicou a mensagem do Papa Francisco para a ocasião.

Assista:

https://youtu.be/mXOLUdyDuuk

 

 

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Notícias Gerais

Meio Milhão de Vidas Perdidas: Entidades do Pacto pela Vida e pelo  Brasil se
manifestam diante das mortes pela Covid
A CNBB, juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, escreveram uma carta em que prestam solidariedade às milhares de famílias afetadas pela perda de entes queridos pela Covid-19.

As entidades também manifestaram indignação pelas manifestações contrárias às medidas recomendadas por organismos sanitários no cuidado e na promoção da vida. Por fim, ainda destacaram a importância do trabalho da CPI da Pandemia, instalada no Congresso Nacional, para investigar as ações da gestão pública diante da crise da pandemia.

As seis entidades signatárias dessa carta se sensibilizaram com a situação provocada pela pandemia e se uniram desde abril do ano passado, quando lançaram o Pacto Pela Vida e Pelo Brasil, endossado por organizações e pessoas de todo o país. Naquela época, logo no início da pandemia, as entidades perceberam que eram necessárias medidas firmes, guiadas pela ciência, para conter o seu alastramento. Previa-se que a crise sanitária atingiria de forma desigual a população brasileira, afetando particularmente os mais vulneráveis.

Leia a carta Meio milhão de vidas perdidas na íntegra:

MEIO MILHÃO DE VIDAS PERDIDAS

Em sete de abril de 2020, Dia Mundial da Saúde, as seis entidades signatárias desta carta manifestaram-se diante da expansão da Covid-19, lançando o Pacto Pela Vida e Pelo Brasil, endossado por organizações e pessoas de todo o país. Sinais indicavam se tratar de um vírus de alta transmissão, com impactos graves sobre o organismo humano, pedindo medidas firmes, guiadas pela ciência, para conter o seu alastramento. Previa-se que a crise sanitária atingiria de forma desigual a população brasileira, afetando particularmente os mais vulneráveis.

O Brasil contava, então, com 688 óbitos pelo coronavírus. Hoje, passado pouco mais de um ano, são 500 mil óbitos, meio milhão de vidas perdidas. O equivalente a duas vezes e meia o número de mortos pelas bombas de Hiroshima e Nagasaki, em 1945.

Uma palavra de esperança sempre será necessária para confortar as milhares de famílias afetadas pela perda de entes queridos. A todas, nosso sentimento e nossa solidariedade. Contudo, continua causando estranheza, e também indignação, as manifestações contrárias às medidas recomendadas por organismos sanitários, no cuidado e na promoção da vida humana.

É incompreensível, especialmente por parte do Presidente da República, no exercício de suas atribuições constitucionais, a promoção de aglomerações com objetivos ideológico-políticos, estimulando comportamentos sociais com risco epidemiológico. Tais atitudes são um atentado contra a vida e contra os valores democráticos.

Manifestações de autoridades promovendo o uso de medicação sem eficácia no combate ao vírus, o descrédito propagado em torno da ciência, a omissão em relação às vacinas, a multiplicação de fake news, a desorientação sanitária e a falta de coordenação nacional no enfrentamento da pandemia cooperaram para que o número de doentes e mortos alcançasse níveis exorbitantes.

Pertinente e indispensável é a CPI instalada no Senado Federal, que se debruça sobre um mar de informações, convergindo para uma certeza: negacionismo mata. Desejamos que a CPI, ao concluir seus trabalhos, elucide a verdade dos fatos para os brasileiros, podendo abrir um novo capítulo em nossa história democrática.

Importante ressaltar que a falsa oposição entre salvar vidas e salvar a economia, que ainda alimenta o discurso oficial, revela a estratégia de quem não faz nem uma coisa nem outra. A população sofre com a falta de vacinas, cuja compra foi sistematicamente negligenciada por órgãos oficiais, assim como sofre pela falta de trabalho e de perspectivas. A concentração de renda, uma das maiores do mundo, segue seu curso, enquanto a fome se instala em milhões de lares. E o necessário auxílio emergencial, que deveria continuar a ser de R$ 600, serve como paliativo, jamais como solução.

O Estado democrático de direito, com amplo respeito às instituições, promove o convívio social pacífico, estimulando o entendimento e a disposição para a construção de uma nação mais justa e fraterna. Porém, não é nessa direção que caminham alguns setores da sociedade e parcela dos governantes. O vazio de políticas públicas, ao lado das políticas da desconstrução, não só no âmbito da saúde, mas em educação, cultura, meio ambiente, moradia, emprego, geração de renda, apoio à ciência e inovação, revela a sociedade que se sente confusa, abandonada e adoecida.

Expressamos aqui a nossa solidariedade, com uma palavra de conforto. Se, por um lado, a morte de tantos requer o silêncio respeitoso e as preces dos que têm fé, de outro lado, conclamamos mais uma vez a união nacional em defesa da vida e da democracia no Brasil. Dias melhores virão. Seja esta a bandeira de um novo tempo. Vidas perdidas não serão esquecidas.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB

Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB

José Carlos Dias, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns

Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências – ABC

Paulo Jeronimo de Sousa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa – ABI

Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC

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Apresentação da CP

Apresentada a Oração da Campanha da Fraternidade 2022
A oração da Campanha da Fraternidade 2022 foi apresentada na manhã desta quinta-feira, 17 de junho, ao Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, rezou com os bispos a oração preparada para reflexão no período quaresmal de 2022 e mostrou, a partir do sumário, como o texto-base da Campanha está estruturado. Em 2022, a CF refletirá sobre “Fraternidade e Educação” com o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Cf Pr 31,26).

A oração:

 ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2022

 Pai Santo, neste tempo favorável de conversão e compromisso,
dai-nos a graça de sermos educados pela Palavra que liberta e salva.

Livrai-nos da influência negativa de uma cultura em que
a educação não é assumida como ato de amor aos irmãos
e de esperança no ser humano.

Renovai-nos com a vossa graça para vencermos o medo, o desânimo e o cansaço,
e ajudai-nos a promover uma educação integral, fraterna e solidária.

Fortalecei-nos, para que sejamos corajosos na missão de educar para a vida plena em família, em comunidades eclesiais missionárias, nas escolas, nas universidades e em todos os ambientes.

Ensinai-nos a falar com sabedoria e educar com amor!

Fazei com que a Virgem Maria, Mãe educadora, com a sabedoria dos pequenos e pobres,
nos ajude a educar e servir com a pedagogia do diálogo, da solidariedade e da paz.

Por Jesus, vosso Filho amado, no Espírito, Senhor que dá a vida.
Amém.

 Texto-base

Os bispos receberam antes da reunião do Conselho Permanente a décima versão do texto que irá conduzir as reflexões da Campanha do ano que vem e poderão identificar ausências, sugerir acréscimos e indicações, até o dia 25 de junho. O passo seguinte, em julho, é a edição do texto e a posterior preparação dos subsídios da CF, como círculos bíblicos, encontros catequéticos, materiais para escolas e universidades, Jovens na CF, Famílias na CF, Via Sacra, celebrações, vigília e retiro. Uma novidade será o material de reflexão chamado “Fraternidade: economia de Francisco e Clara”, para favorecer uma reflexão da educação a partir da proposta do Papa Francisco para uma nova economia. 

O texto-base está estruturado em três partes Escutar, Discernir e Propor
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Notícias Gerais

Alegria do Papa Francisco pelo Doutorado Honoris Causa do cardeal Hummes

O Papa Francisco quis estar presente na atribuição do Doutorado Honoris Causa da Universidade de Rosário (Argentina) ao cardeal Cláudio Hummes.
Padre Modino – CELAM

Vatican News
Com uma mensagem manuscrita, da qual o homenageado diz não ser merecedor, o Papa Francisco quis estar presente na atribuição do Doutorado Honoris Causa da Universidade de Rosário (Argentina) ao Cardeal Cláudio Hummes, presidente da Conferência Eclesial da Amazónia – CEAMA. A cerimônia realizou-se nesta quinta-feira, dia 17 de junho.

O Santo Padre diz estar “feliz com esta decisão porque se trata de dar graças a Deus e à vida, por nos ter dado estes companheiros de caminho, estes líderes que têm a coragem de abrir trilhas, caminhos e de provocar sonhos; a coragem de continuar sempre olhando o horizonte sobre os problemas e dificuldades do caminho”.

O Papa define dom Cláudio, um dos cardeais mais próximos do atual pontífice, que ele o encarregou de ser o relator geral do Sínodo para a Amazônia, como “um homem de esperança e semeador de esperança porque está convencido de que a esperança não desilude'”.

Na sua mensagem, o Papa Francisco mostra a sua gratidão ao cardeal brasileiro, a quem diz dever tanto, pelo “exemplo que me deu durante a sua vida”, recordando duas frases que ficaram na história, pronunciadas pouco depois de ter sido eleito Papa, quando lhe disse, “é assim que o Espírito Santo age”, e juntamente com isso “não se esqueça dos pobres”.

Um Papa que é sempre amigo dos seus amigos, mostra mais uma vez a importância de momentos como o vivido na Universidade Nacional de Rosário, uma universidade pública na Argentina, onde é reconhecido o testemunho de alguém que construiu pontes entre diferentes formas de pensar e de tomar uma posição face aos problemas do mundo de hoje.
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O trabalho infantil

O trabalho infantil em aumento após
20 anos de progressos

As agências da ONU para o trabalho e a infância lançam o alarme para o aumento do trabalho infantil constatado em 2020. Mais de 160 milhões de crianças no mundo passam seus dias no trabalho, um fenômeno mais difundido na África e nas áreas rurais. Para o Unicef a Covid e o consequente fechamento das escolas restringiram os direitos da infância
Marco Guerra – Vatican News

Após uma tendência descendente que durou quase vinte anos, o flagelo do trabalho infantil voltou a crescer globalmente em 2020, é a denúncia da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Unicef, em um relatório intitulado “Trabalho infantil: estimativas globais para 2020, tendências e o caminho a seguir” divulgado hoje, poucos dias antes do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado no dia 12 de junho.

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 Trabalhos perigosos em aumento,

De acordo com os dados coletados na pesquisa, o número de crianças envolvidas no trabalho infantil chegou a 160 milhões no mundo todo, representando um aumento de 8,4 milhões de crianças nos últimos quatro anos. Um número muito alarmante também à luz do fato de que, entre 2000 e 2016, havia diminuído em 94 milhões o número de crianças exploradas para trabalhar. Entre outras coisas, houve um aumento no número de “crianças trabalhadoras” entre 5 e 11 anos de idade, enquanto o número de crianças envolvidas em trabalhos perigosos, uma definição que inclui o trabalho que provavelmente prejudicará sua saúde, chegou a 79 milhões.

A Covid coloca em risco o progresso

A África Subsaariana é a área com o maior aumento de crianças exploradas no trabalho. Devido a crises recorrentes, pobreza extrema e medidas de proteção social inadequadas, mais 16,6 milhões de crianças foram exploradas em trabalho nesta parte do continente africano. O relatório continua apontando que mesmo em regiões onde houve progresso nos anos anteriores desde 2016, como Ásia-Pacífico e América Latina e Caribe, a Covid-19 está colocando em risco essas conquistas. A Organização Internacional do Trabalho e o Unicef advertem que mais 9 milhões de crianças estão em risco devido ao impacto da pandemia do coronavírus, e um modelo de simulação mostra que este número pode aumentar para 46 milhões se elas não tiverem acesso à cobertura de proteção social.

 O Unicef pede aos governos que façam um esforço

“Estamos perdendo terreno na luta contra o trabalho infantil e o último ano não facilitou essa luta”, disse Henrietta Fore, diretora executiva do Unicef. “Com o fechamento de escolas, dificuldades econômicas e orçamentos nacionais reduzidos em todo o mundo, as famílias estão sendo forçadas a fazer escolhas dolorosas”, acrescentou a diretora. “Pedimos aos governos e aos bancos internacionais de desenvolvimento que priorizem investimentos em programas que possam tirar as crianças da força de trabalho e voltar à escola”.
https://www.vaticannews.va/

 

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Notícias Gerais

36ª SEMANA DO MIGRANTE, DE 13 A 20 DE JUNHO, LEVANTA A REFLEXÃO SOBRE A PERGUNTA: “QUEM BATE À NOSSA PORTA?”

De 13 a 20 de junho próximo, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM) realizam a da 36ª Semana do Migrante, este ano com o tema “Migração e diálogo”.  O lema adotado apresenta um questionamento bíblico: “Quem bate à nossa porta?”

Segundo o bispo de Pesqueira (PE) e presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes e referencial do Setor de Mobilidade Humana da CNBB, dom José Luiz Ferreira Salles, abordar essa temática significa estar disposto a ser uma Igreja em saída, sempre.

“Querer dialogar é sinônimo de quem se abre para a não intransigência. É estar aberto a viver com os diferentes. É criar cenários que propiciem soluções eficazes a partir do diálogo e de uma atitude desprovida de autoritarismos”, afirma.

Dom José Luiz convida a vivenciar a 36ª Semana do Migrante, neste tempo de “pandemia e pandemônios”, com o olhar e o coração atentos a quem “bate à tua porta” e, assim, abrir-se ao mundo e ampliar os laços do amor, da fraternidade e da justiça, esperançando em comunhão com a Igreja.

Texto Base 2021 

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O material base está organizado a partir do método “Ver” (com os rostos e as histórias que se refletem em estatísticas os fluxos migratórios), Já o “Julgar” convida, à luz dos textos bíblicos, à promoção da migração em diálogo. O “Agir” acena sobre a necessidade de ir além e abrir-se a quem bate à porta.

“Não basta o reconhecimento da pluralidade; não basta a coexistência pacífica com o diferente; não basta o diálogo. O conceito de compromisso tem a ver com um programa de atividades centradas nas causas dos migrantes e refugiados. Aqui estão em jogo as ações sociopastorais e os atores”, sugere o Texto Base.

Segundo dom José Luiz, autor da apresentação, o Texto Base provoca à reflexão, a dimensão do diálogo e a riqueza cultural no processo migratório, mas lembra, também, que essa dinâmica pode acirrar os ânimos do rechaço ao diferente, ao outro, à outra.

“A migração, por si só, é já uma abertura ao diálogo. Querendo ou não, o ato de migrar provoca um potencial confronto dialógico. Pôr-se a caminho equivale a pavimentar a via para um intercâmbio entre diferentes expressões culturais e valores. Deslocar-se pressupõe ou estimula troca de valores”, traz o texto.

O bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sociotransformadora da CNBB, interpela a todos para pensarem sobre o “que os cristãos/católicos podemos fazer no sentido de pressionar por leis migratórias mais justas e inclusivas e que levem em conta os direitos humanos dos migrantes?”

Dom José lembra que o Texto Base deste ano, à luz da parábola do Bom Samaritano e a partir da Encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, faz o convite diante da realidade migratória: “abrir-se à sensibilidade, à solidariedade e ao profetismo”.

“O SPM e CNBB acenam à todas as instituições da Igreja no Brasil e da sociedade que atuam com migrantes e refugiados a somarem-se à 36ª Semana do Migrante na temática Migração e diálogo e a refletir conosco sobre a pergunta: ‘Quem bate à nossa porta?’”

Acesse os materiais de apoio:
Oração da 36ª Semana do Migrante
Texto Base da 36ª Semana do Migrante
Roda de Conversa da 36ª Semana do Migrante

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Notícias Gerais

CNBB divulga letra do hino da Campanha da Fraternidade 2022

Música foi escrita por Eurivaldo Silva Ferreira; Tema da CF 2022 é: “Fraternidade e Educação” 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou a letra do hino da Campanha da Fraternidade (CF) de 2022.

A novidade acontece durante processo de finalização do texto base, por parte do Conselho Episcopal Pastoral (Consep).

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.: A Doutrina Social da Igreja e a Campanha da Fraternidade

Não só o hino foi escolhido, mas o cartaz de divulgação também. O tema da CF 2022 é “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Cf Pr 31,26).

Letra do hino

De autoria de Eurivaldo Silva Ferreira, a letra do hino da Campanha da Fraternidade 2022 aborda a educação na formação integral da pessoa humana.

A música destaca em seu refrão a imagem de Cristo que “fala com sabedoria e ensina com amor”, cuja vida “em total maestria é pra nós luz, caminho, vigor”.

Confira a letra:

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE – 2022
Tema: Fraternidade e Educação
Lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf Pr 31, 26)

Letra: Eurivaldo Silva Ferreira

É tarefa e missão da Igreja
Boa Nova no amor proclamar,
No diálogo com a cultura
Para a vida florir, fecundar
O que em redes se vai construir
E a pessoa humana formar.

Quando o anseio do conhecimento
Ultrapassa barreiras, fronteiras,
Se destaca o ensinamento
Oriundo da fé verdadeira
Que nos faz nesta ação solidários
Para o bem, condição que é certeira.

Refrão: E quem fala com sabedoria
É Aquele que ensina com amor,
Sua vida em total maestria
É pra nós luz, caminho, vigor.

Educar é a atitude sublime
Que prepara a vida futura
Compreendendo o presente, pensamos:
Ensinar é proposta segura
Para, enfim, destacar-se a atitude
Dos que em Cristo são nova criatura.

O convívio em níveis fraternos
Traz em nós o sentido discreto:
Na harmonia com os seres viventes
E no agir o equilíbrio completo
Consigamos também aprender
E educar para o amor e o afeto.

O caminho nos quer convertidos:
Mergulhar no mistério profundo
Para que em sua Páscoa busquemos
Compaixão no cuidado com o mundo.
Conformados em Cristo seremos
Aprendizes do dom tão fecundo.

Quando a plena mudança atingir
Relações tão humanas, libertas,
Novos rumos em redes seremos
Gerações solidárias e abertas
Na esperança de rostos surgirem
Assumindo missões tão concretas.

E na casa comum que sonhamos
Onde habitam cuidado e respeito
Educar é o verbo preciso
A cumprir neste chão grandes feitos
Para o mundo poder imitar
Quem na vida é o Mestre Perfeito.

Pedagogicamente é preciso
Escutar, meditar, compreender
Para que aprendamos com o Cristo
O caminho da cruz percorrer
E na escola da sua existência
O Evangelho seguir e viver

Sobre o autor

Eurivaldo Ferreira da Silva é graduado em Teologia pela PUC-SP, especialista em Liturgia pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiânia (Ifiteg) e mestre em Teologia, com concentração em Liturgia pela PUC-SP.

É agente pastoral do canto e da música na arquidiocese de São Paulo (SP). É membro da Rede Celebra de Animação Litúrgica. Faz parte da Equipe de Reflexão do Setor de Música Litúrgica da CNBB.

Silva pertence também ao Universa Laus, grupo internacional de pesquisadores e especialistas em canto e música litúrgica que se reúnem anualmente desde 1966.

Participou, desde 2006, dos Encontros de Compositores da CNBB promovido pelo Setor de Música (ocasião em que aprofundou a arte de compor canto e música litúrgica). Foi assessor do Setor Música Litúrgica da CNBB, em 2016.

O autor contou que acolheu “com grande alegria” a notícia de que seu texto poético foi escolhido para ser o Hino da CF 2022.

“Agradeci a Deus por ter me dado forças e inspiração para continuar servindo a Igreja em meio a tantas dificuldades que estamos passando, mas que se torna como oferta para um serviço eclesial ainda maior”.
https://noticias.cancaonova.com/

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Semana da Comunicação

Missas pelos comunicadores marcarão o Dia Mundial das Comunicações Sociais

No domingo da Ascensão do Senhor, 16 de maio, comunicadores de todo o Brasil poderão celebrar o Dia Mundial das Comunicações por meio da transmissão de duas celebrações eucarísticas, em sua intenção, direto do Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG).

Vatican News

A primeira celebração no domingo da Ascensão do Senhor será presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, às 8h, com transmissão pelas emissoras de inspiração católica Século 21, Rede Vida, TV Horizonte, Pai Eterno e TV Nazaré.

A segunda celebração será presidida pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Giovani Mol, às 15h, com transmissão pela TV Horizonte, TV Evangelizar, TV Imaculada, TV Aparecida, Canção Nova, TV Nazaré e Web Bom Jesus. Ambas as celebrações terão transmissão pelas redes sociais da CNBB (Facebook e Youtube) e da Pascom Brasil e por rádios católicas.

As duas celebrações eucarísticas estão inseridas na Semana da Comunicação, da Pascom Brasil, para celebrar o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais. A programação ocorrerá de 10 a 16 de maio, com três lives inspiradas na mensagem do Papa Francisco para este ano: “Vinde ver! (Jo 1,46) Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão”. As lives serão transmitidas pelo Youtube e Facebook da Pascom Brasil.

Confira a programação completa:

10 de maio, às 20h – VINDE VER 

A primeira atividade será a Leitura Orante da Palavra de Deus, na segunda-feira, 10 de maio, às 20h. O texto bíblico escolhido foi o Evangelho de João 1, 39-46, que contém o versículo que dá tema ao Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano. A condução será feita pelo bispo de Oeiras (PI), dom Edilson Nobre, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. O roteiro para a Leitura Orante ficou a cargo do Projeto Cristonautas, um programa de treinamento em Lectio Divina para jovens, levando em consideração a Nova Evangelização, a grande Missão Continental e as tecnologias de informação e comunicação.

A leitura orante da Palavra de Deus é um dos métodos mais eficazes de se ter contato com a Palavra de Deus. Não se trata de fazer uma leitura corrida das páginas sagradas, mas uma leitura rezada. A Lectio Divina tem uma história de pelo menos 2.500 anos. No Antigo Testamento o povo de Israel rezava a Palavra e usava a Palavra para rezar. No livro de Neemias 8, 2-10 encontramos que o povo se reuniu para ouvir Neemias e ler o livro desde a manhã até ao meio dia. A leitura orante na ótica da comunicação é uma proposta sugerida pelo Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil no parágrafo 253, como uma forma de se vivenciar o eixo da espiritualidade.

“É fundamental que se cultive a espiritualidade do comunicador mediante retiros, “leitura orante” na ótica da comunicação, reflexões sobre os documentos da Igreja no campo da comunicação, e que o comunicador se alimente da Palavra de Deus e da Eucaristia. A espiritualidade do comunicador, bem como toda a espiritualidade da Igreja, inspira-se na Trindade, modelo da perfeita comunicação e comunhão no amor.” (DCIB, n. 253)

12 de maio, às 20h – GASTAR AS SOLAS DOS SAPATOS

A expressão citada pelo Papa Francisco em sua mensagem dá título à segunda noite formativa. Os membros do Grupo de Reflexão sobre Comunicação (Grecom) da CNBB fazem o aprofundamento da carta aos comunicadores na quarta-feira, 12 de maio, às 20h.

São integrantes do Grecom os pesquisadores Andréia Gripp, Aline Amaro, Joana Puntel, Moisés Sbardelotto, Mozahir Salomão Bruck, Ricardo Alvarenga, além do coordenador nacional da Pascom, Marcus Tullius, os assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, Manuela Castro e padre Tiago Sibula, e os bispos da Comissão, dom Joaquim Mol e dom Edilson Nobre.

“A crise editorial corre o risco de levar a uma informação construída nas redações, diante do computador, nos terminais das agências, nas redes sociais, sem nunca sair à rua, sem ‘gastar a sola dos sapatos’, sem encontrar pessoas para procurar histórias ou verificar com os próprios olhos determinadas situações. Mas, se não nos abrimos ao encontro, permanecemos espectadores externos, apesar das inovações tecnológicas com a capacidade que têm de nos apresentar uma realidade engrandecida onde nos parece estar imersos”, afirma o Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2021.

14 de maio, às 20h – A CORAGEM DOS JORNALISTAS

A terceira noite de celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais contará com o testemunho de jornalistas e comunicadores, destacando a coragem dos jornalistas. A live será na sexta-feira, 14 de maio, às 20h e será conduzida por Alessandro Gomes e Osnilda Lima, presidente e vice-presidente da Signis Brasil – Associação Católica de Comunicação. Confira os jornalistas que irão partilhar sua vivência na comunicação.

Tainá Aragão. Manauara (AM), jornalista pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) e Universidade de Brasília (UnB). Estudou cinema documental na Universidad de La Habana (Cuba). Atualmente vive em Santarém (PA). Trabalha principalmente com temas socioambientais, direitos territoriais, mudanças climáticas, grandes projetos de infraestrutura e povos tradicionais na Amazônia brasileira.

Janaina Souza. Jornalista formada pela Universidade Federal de Roraima, colaboradora da Rede de Notícias da Amazônia

Luis Miguel Modino. Padre Diocesano de Madri, Espanha. Missionário Fidei Donum no Brasil desde 2006. Vive em Manaus (AM), membro da Equipe de Comunicação do CELAM. Corresponsável de Religión Digital no Brasil. Colaborador de Vatican News e IHU – Instituto Humanitas Unisinos.

“Temos que agradecer à coragem e determinação de tantos profissionais (jornalistas, operadores de câmara, editores, cineastas que trabalham muitas vezes sob grandes riscos), se hoje conhecemos, por exemplo, a difícil condição das minorias perseguidas em várias partes do mundo, se muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação foram denunciados, se muitas guerras esquecidas foram noticiadas”, afirma o Papa Francisco no terceiro tópico da mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.

16 de maio – DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS 

No domingo da Ascensão do Senhor, comunicadores de todo o Brasil poderão celebrar o Dia Mundial das Comunicações por meio da transmissão de duas celebrações eucarísticas, em sua intenção, direto do Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG).  (Informações estão acima).

Dia Mundial das Comunicações

O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi instituído pelo Decreto Inter Mirifica, do Concílio Vaticano II, em seu número 18: “Para reforçar o variado apostolado da Igreja por intermédio dos meios de comunicação social celebre-se anualmente, nas dioceses do mundo inteiro, um dia dedicado a ensinar aos fiéis seus deveres no que diz respeito aos meios de comunicação, a se orar pela causa e a recolher fundos para as iniciativas da Igreja nesse setor, segundo as necessidades do mundo católico”. E no dia 7 de maio de 1967, domingo da Ascensão do Senhor, celebrou-se pela primeira vez, no mundo inteiro, o dia Mundial das Comunicações Sociais.
Fonte: CNBB

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Notícias Gerais

Os 30 Santuários que participam das orações de maio pelo fim da pandemia

O Papa Francisco participará da oração do Terço no primeiro e no último dia do mês de maio em 30 Santuários de todo o mundo. O Terço com os fiéis será para invocar o fim da pandemia e pela retomada das atividades sociais e de trabalho. No dia 6 de maio as orações serão no Santuário de Aparecida com as intenções dedicadas aos jovens.
 

Vatican News

Segundo o forte desejo do Santo Padre, o mês de maio será dedicado a uma “maratona” de oração para invocar o fim da pandemia, que aflige o mundo há mais de um ano, e para a retomada das atividades sociais e de trabalho. O Papa Francisco quis envolver todos os Santuários do mundo nesta iniciativa, para que se tornassem instrumentos para uma oração de toda a Igreja. A iniciativa está sendo realizada à luz da expressão bíblica: “De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus” (At 12,5).

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, encarregado pelo Papa de organizar o evento, estendeu o convite a todos os Santuários do mundo, a fim de promover a difusão da iniciativa nas respectivas Regiões, de modo a chegar aos sacerdotes, às famílias e a todos os fiéis, convidando-os a unir-se a esta oração de intercessão e esperança à Santíssima Virgem. Com a oração do Terço, cada dia do mês é marcado por uma intenção de oração pelas diversas categorias de pessoas mais afetadas pelo drama da pandemia: por aqueles que não puderam se despedir de seus entes queridos, pelos profissionais da saúde, pelos pobres, pelos sem-teto e pelas pessoas com dificuldades econômicas e por todos os falecidos… estas são algumas das intenções que marcarão a oração a Nossa Senhora.

Pelo fim da pandemia e retomada da vida

Cada Santuário do mundo é convidado a rezar na maneira e na linguagem em que a tradição local se expressa, a invocar a retomada da vida social, do trabalho e das muitas atividades humanas que foram suspensas durante a pandemia. Este chamado comunitário procura realizar uma oração contínua, distribuída pelos meridianos do mundo, que se eleva incessantemente de toda a Igreja ao Pai através da intercessão da Virgem Maria. Por esta razão, os Santuários são chamados a promover e solicitar o máximo possível a participação do povo, para que todos possam dedicar um momento à oração diária, no carro, na rua, com o smartphone e graças às tecnologias de comunicação, pelo fim da pandemia e a retomada das atividades sociais e de trabalho.

Abertura na Capela Gregoriana da Basílica Vaticana

O Santo Padre abrirá e concluirá a oração, juntamente com os fiéis de todo o mundo, a partir de dois locais significativos dentro do Estado da Cidade do Vaticano. Em 1º de maio, o Papa Francisco rezará junto ao ícone de Nossa Senhora do Socorro, já venerado no século VII, retratado em um afresco acima do altar de São Leão, perto do transepto sul da primitiva Basílica do Vaticano, colocado mais tarde, onde se encontra até hoje, dentro da nova Basílica de São Pedro em construção, pelo Papa Gregório XIII em 1578, na Capela Gregoriana, onde, além disso, são guardadas as relíquias de São Gregório de Nazianzo, Doutor e Pai da Igreja. Em 2013, durante o Ano da Fé, o ícone foi submetido a uma nova restauração. Como foi a primeira restauração realizada no pontificado do Papa Francisco, na época recém-eleito, foram gravadas as palavras SVCCVRRE NOS e FRANCISCVS PP. A. I., confiando assim o Papa à Virgem do Socorro.

Conclusão nos Jardins do Vaticano

Na ocasião, o Santo Padre abençoará os Terços especiais utilizados especificamente para este evento, que serão então enviados aos trinta Santuários diretamente envolvidos. Várias famílias das paróquias de Roma e região participarão da oração e da leitura, juntamente com jovens representantes dos Novos Movimentos de Evangelização. Enquanto que em 31 de maio o Papa Francisco concluirá a oração a partir de um lugar significativo no Jardim do Vaticano, do qual serão dadas mais informações. Ambos os momentos serão acessíveis às pessoas surdas e com dificuldade de audição através da tradução para a língua dos sinais.

Os 30 Santuários

Estes são os trinta Santuários representativos, espalhados pelo mundo, que foram escolhidos para dirigir a oração mariana em um dia do mês. São os seguintes:  Nossa Senhora de Walsingham na Inglaterra; Jesus o Salvador e Mãe Maria na Nigéria; Nossa Senhora de Częstochowa na Polônia; Basílica da Anunciação em Nazaré; Nossa Senhora do Rosário na Coréia do Sul; Nossa Senhora Aparecida no Brasil; Nossa Senhora da Paz e Boa Viagem nas Filipinas; Nossa Senhora de Lujan na Argentina; Santa Casa di Loreto na Itália; Nossa Senhora de Knock na Irlanda; Virgem dos Pobres em Banneux na Bélgica; Mary’s Cathedral na Austrália; Imaculada Conceição nos Estados Unidos; Nossa Senhora de Lourdes na França; Meryem Ana na Turquia; Nuestra Señora de la Caridad del Cobre em Cuba; Nossa Senhora de Nagasaki no Japão; Nuestra Señora de Montserrat na Espanha; Notre Dame du Cap no Canadá; Santuário Nacional Nossa Senhora Ta’ Pinu em Malta; Nuestra Señora de Guadalupe no México; Mãe de Deus em Zarvantysia na Ucrânia; Virgem Negra de Altötting na Alemanha; Nossa Senhora do Líbano; Nossa Senhora do Santo Rosário de Pompeia na Itália.

A oração em cada um desses Santuários será transmitida pelos canais oficiais da Santa Sé, seguindo o horário de Roma, às 18:00 horas. Foi preparado um breve subsídio litúrgico para fornecer algumas indicações úteis para compartilhar este momento com a própria comunidade. O subsídio em italiano, inglês e espanhol pode ser baixado do site do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (pcpne.va).
https://www.vaticannews.va/

Lista dos Santuários, data e intenção de Oração

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