Reflexão

A CARIDADE É O CENTRO DA VIDA CRISTÃ!

Dom Anuar BattistiArcebispo Emérito de Maringá (PR) 
Queridos irmãos e irmãs em Cristo, 
Hoje nos reunimos mais uma vez para refletir sobre a quarta catequese quaresmal, o valor espiritual da caridade em nossas vidas. A caridade, também conhecida como amor ao próximo, é uma das virtudes mais nobres e essenciais do cristianismo, e é especialmente significativa durante a Quaresma, quando somos chamados a refletir sobre nosso relacionamento com Deus e com nossos semelhantes.

Ler +

4a.Feira Cinzas

Qual o sentido da Quarta-feira de Cinzas?

A Quarta-feira de Cinzas foi instituída há muito tempo na Igreja, dia que marca o início da Quaresma, tempo de penitência e oração mais intensa. Para os antigos judeus, sentar-se sobre as cinzas já significava arrependimento dos pecados e volta para Deus. As cinzas bentas e colocadas sobre as nossas cabeças nos fazem lembrar que vamos morrer, que somos pó e ao pó da terra voltaremos (cf. Gn 3, 19), para que nosso corpo seja refeito por Deus de maneira gloriosa, para não mais perecer.

Ler +

Reflexão

Reflexão para o 5º Domingo do Tempo Comum

A luz brilha e Jesus nos chamou de luz do mundo. Deveremos brilhar no mundo, iluminá-lo para levá-lo ao Senhor. “
Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

Reparte o pão com o faminto, acolhe em casa os pobres e peregrinos. Quando encontrardes um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne. Então, brilhará tua luz como a aurora e tua saúde há de recuperar-se mais depressa; à frente caminhará tua justiça e a glória do Senhor te seguirá.”

Ouça e compartilhe

Compreendemos desse texto do Profeta Isaías que o jejum é solidariedade com os famintos, é partilhar o próprio pão e o próprrio teto. Não existe culto a Deus separado da justiça social. Experimentamos Deus a partir dos sofrimentos humanos. Deus não nos pede que provoquemos dor e desconforto em nosso corpo. Ele nos pede misericórdia, compaixão com aquele que sofre, solidariedade, partilha de dons. A privação que Deus nos pede não é um gesto de ascese, de autodisciplina, mas de acolhida do outro na situação em que se encontra, é compaixão. O crescimento espiritual não pode ser voltado para si mesmo, seria estéril, mas quando me privo para ir em socorro do outro, por causa do outro, por causa de Deus e não de mim mesmo, aí cresço. Não podemos confundir o jejum cristão, os exercícios de abnegação com mera privação em que eu saio melhor porque dominei meu corpo, dominei meus desejos. Para isso não precisamos amar o próximo e nem a Deus.

O atleta, a pessoa que cultiva sua elegância física, o e a modêlo também se privam de alimentos, fazem bastantes exercícios físicos, vão passar fome em um spa não por amor ao próximo ou a Deus, mas por beleza, por saúde, por vaidade. O dinheiro economizado com esse jejum, se é que economizou e não gastou mais ainda, certamente não será dado aos pobres, mas gasto em produtos que realcem o sacrifício realizado: a beleza física! Do mesmo modo, certos caminhos espirituais que propõem uma vida ascética, difícil até, mas com o único objetivo de crescimento e auto domínio, se tornam estéreis – dentro de uma visão judaico-cristã – porque se esquecem da verdadeira dimensão espiritual que direciona o culto religioso a Deus concretizando-se no serviço ao próximo. Segundo Isaías, a partilha é a transfiguração da pessoa, quando ele diz: “Então, brilhará tua luz como a aurora”!

No Evangelho Jesus diz que os seus discípulos são sal da terra e luz do mundo. Como entender isso?

No passado, como por exemplo no livro dos Números 18,19 está escrito “aliança de sal”, uma aliança que se pereniza. Ora, o Senhor ao falar que somos “sal da terra” quer nos dizer que somos aqueles em que Ele confia para perenizar entre os homens o seu amor, sua aliança, para construir o Reino de Justiça. E o sal não perde o sabor, nos alerta o Mestre, nos dizendo da necessidade de nos mantermos fiéis à nossa missão, caso contrário, se perdermos o sabor, seremos jogados por terra para sermos pisados, desprezados, pois perdemos nossa sublime missão.

A luz brilha e Jesus nos chamou de luz do mundo. Deveremos brilhar no mundo, iluminá-lo para levá-lo ao Senhor. “A luz de vocês brilhe diante das pessoas, para que elas vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai que está no céu”.

Concluindo a mensagem deste domingo poderemos levar a seguinte mensagem: Meu relacionamento com Deus me leva a abrir meu coração e meus bens aos pobres e ser misericordioso. Com essa atitude estarei colaborando com o Senhor na construção do Reino de Justiça. Estarei sendo sal, conservando sua aliança de Amor com o ser humano e também estarei sendo farol, luz para aqueles que são de boa vontade e desejam chegar até Deus
https://liturgia.cancaonova.com/

Ler +

Reflexão

Reflexão para IV Domingo do Tempo Comum

A dimensão do serviço ao Reino deve encontrar espaço em nossa vida. Seja de modo explícito na vida eclesial, seja de modo implícito na vida comunitária, o cristão deverá dedicar-se à construção do Povo de Deus.
Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

Casar ou não casar, eis a questão levantada por São Paulo na segunda leitura de hoje.

O judaísmo dava muita importância ao casamento, pois daí viriam os filhos que iriam ajudar ao Povo de Israel ser uma realidade. As pessoas solteiras e viúvas eram olhadas como anormais, pois não seguiam a vocação natural: casar e procriar.

Ouça e Compartilhe

O Cristianismo viu no celibato um laço estreito e forte com aquilo que se relaciona imediatamente com o Reino dos Céus. Ele permite à pessoa celibatária dedicar-se totalmente às coisas do Reino dos céus.

Uma constrói o Reino deste mundo, a outra, o celeste. Muitos sentem que não lhes cabe alternativa senão consagrar-se à vida religiosa ou sacerdotal, pois querem o mais, querem apenas cuidar da realidade futura. Outros, reconhecendo a beleza da vida matrimonial e de ter filhos, sentem-se chamados a construir uma família.

Mas para aquele e para aquela que vê a beleza das duas vocações, que deseja fazer a vontade do Senhor, que não quer seguir os apelos carnais, o que fazer?

Tudo é bom porque tudo leva para Deus, contudo para alguns, uma dessas duas opções é melhor do que a outra. Não se trata de uma visão teórica do que seja melhor, mas sim de uma adesão à vocação, ao chamado de Deus, àquilo que nos fará mais felizes, mais pessoas realizadas.

São Paulo, ao enaltecer a vida celibatária quer mostrar aos que colocam o casamento como a vocação única do ser humano, as vantagens e os porquês da vida celibatária.

Longe de engrandecer o celibato como a única vocação digna do ser humano, o Apóstolo dos gentios busca o equilíbrio tirando do casamento sua superioridade em relação ao outro modo de ser.

Todas as duas vocações são importantes e nenhuma é melhor que a outra. A melhor é aquela à qual a pessoa se sente chamada. De fato, a santidade reside em saber responder ao chamado do Senhor, seja ele qual for.

São Paulo é muito prático e para enaltecer a vida celibatária por amor ao Reino dos céus, diz que ela propicia ao ser humano viver sempre unido ao Senhor, com o coração livre para se dedicar por completo a Deus e aos irmãos, indistintamente, sem qualquer limite. Portanto, a grandeza do celibato ganha sentido enquanto doação plena e total ao Reino.

Contudo, nossa realidade nos apresenta homens e mulheres casados, que, individualmente ou como casal, além de manter com sacrifícios uma família, dedicam muito tempo à comunidade, quando não se tornam o baluarte da mesma comunidade. Não podemos fechar os olhos diante dessa realidade!

Trata-se de fazer a vontade de Deus, não importando o estado civil. Este deverá ser vivido, assumido, dentro da vocação dada pelo Senhor. Não importa se somos leigos ou religiosos. Jamais poderemos nos fechar em nossa vida.

A dimensão do serviço ao Reino deve encontrar espaço em nossa vida. Seja de modo explícito na vida eclesial, seja de modo implícito na vida comunitária, o cristão deverá dedicar-se à construção do Povo de Deus.
https://www.vaticannews.va/

Ler +

Saudade é

Saudade é a memória que não morre

A saudade é o que fica daquilo que partiu, daquilo que já não é mais. Saudade é ausência, é o sentimento de vazio que fica daquilo que se foi. Mas às vezes, a saudade é um vazio tão grande que ocupa muito espaço dentro do coração, e aperta tanto o peito que acaba transbordando e escorrendo pelos olhos.

Se sentimos saudades de algo ou de alguém é porque o objeto da saudade nos trouxe felicidade, foi algo ou alguém que amamos. Por isso a saudade dói. A saudade é a insistência da memória de manter vivo, presente e perto de nós o que já não temos. A saudade faz o ponto final virar uma vírgula na vida.

Há saudades que se podem matar, há outras que são capazes de nos fazer morrer. Mas a saudade é sempre uma memória de amor que não morre.

 

Ler +

Epifania do Senhor

Os Magos foram ao encontro de Jesus
Pelo Seu infinito amor por nós, Deus veio ao encontro da humanidade para a salvar ( Primeira Leitura ).

 O mundo tinha-se afastado do bom caminho. Em vez de O adorar, cumprindo a Sua vontade, os homens abandonaram-n’O, preferindo a vida de pecado.

Mas Deus não abandonou o Seu Povo. Desde toda a eternidade escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe do Salvador.

Jesus veio ao mundo. Senhor de tudo quanto existe, nasceu pobre e humilde em Belém.

 Muitos O vieram adorar. O Evangelho descreve uma dessas visitas importantes: a visita dos Magos que O adoraram e Lhe ofereceram ouro, incenso e mirra…

Nós encontrámos Jesus

Sim.! Nós encontrámos Jesus porque Ele veio ao nosso encontro. Desde o dia do nosso Batismo pertencemos à Sua Igreja

Depois foram e são tantos os encontros!…

Encontramos Jesus, vivo como no Céu, quando O recebemos na Sagrada Comunhão. Sempre que pudermos participemos na Santa Missa!

Às vezes procuramos Jesus por caminhos que ainda nos afastam mais d’Ele. Isso acontece sempre que O ofendemos, transgredindo a Sua Lei.

E Jesus está tão próximo de nós! Está no nosso coração. Não O afastemos! Com Ele nada nos faltará.

Quando rezamos, quando trabalhamos, quando descansamos, estejamos sempre com Jesus. Ele é tudo na nossa vida.

Avivemos a nossa fé e vejamo-l’O também nas crianças inocentes, nos jovens que alimentam sonhos de esperança, nos homens e mulheres que trabalham tornando o mundo melhor, nos velhinhos que deixam belos testemunhos de vida, nos doentes que oferecem a sua cruz pela salvação da humanidade…

Que todos encontrem Jesus

Os Magos não sabiam o caminho para encontrar Jesus. Mas de noite nós contemplamos a maravilha das estrelas no Céu… Pois foi uma dessas estrelas que lhes apontou o caminho para Jesus.

Como essa misteriosa estrela também nós somos chamados a apontar o caminho para Jesus junto dos que O procuram e não O encontram.

São Paulo anima-nos com o seu exemplo a sermos apóstolos de Jesus ( Segunda Leitura ).

Vamos então anunciá-l’O aos que ainda nem sequer sabem que Ele existe.

Vamos então anunciá-l’O aos que ouviram falar d’Ele mas as dúvidas que os atormentam impedem-nos de O amar.

Vamos então anunciá-l’O aos que O negam. Pode ser que reflitam e a graça de Deus fará o que a nós é impossível.

Vamos então anunciál’O aos que contribuíram para que o Senhor viesse até nós para jamais nos separarmos d’Ele.

Vamos então anunciá-l’O aos que Lhe oferecem a sua vida em doação plena e para sempre. Juntemo-nos a eles para que Jesus seja conhecido e amado por todos os povos da terra!

Maria Santíssima, Mãe de Jesus, é também nossa querida Mãe. Que esteja connosco para amarmos, como Ela, Jesus agora e sempre! Amém!
https://paroquiasaoluis-faro.org/

Ler +

Mensagem de Natal

Mensagem de Natal: Renovar a esperança

O Natal nos convida a renovar a esperança, pois “Um menino nasceu, um filho nos foi dado” (Is 9,6) e a vida renasce sempre que uma criança vem ao mundo.
Padre Edvino Sicuro

No mundo em guerra em que estamos vivendo, a nossa mensagem de natal não pode ser outra, senão uma prece como fizeram os anjos na noite em Belém: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”. Que haja paz! Que a humanidade aprenda a vier em paz, em harmonia.
Ouça e compartilhe

Como cristãos temos duas grandes festas que marcam  a nossa fé: Encarnação e Ressurreição. A mais importante é a Ressurreição,- a Páscoa – mas devido ao aspecto comercial o Natal ganha destaque. Todavia se Jesus não tivesse ressuscitado, “vã seria a nossa fé” (1Cor 15, 18).

No tempo natalino, muitas pessoas se preocupam com o exterior: a decoração das casas, ruas, parques e se esquecem de preparar o seu interior, purificando seu modo de agir, fazendo uma revisão de vida e retomando os verdadeiros valores cristãos.

O Natal nos convida a renovar a esperança, pois “Um menino nasceu, um filho nos foi dado” (Is 9,6) e a vida renasce sempre que uma criança vem ao mundo. O pessimismo e o medo devem desaparecer do meio de nós. Não há mais lugar para o individualismo, nem para as ideologias. O Evangelho é agora uma pessoa: Jesus. “Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,4)

Em minha vida o Natal é um tempo de alegria que se prolonga nos dias do novo ano, pois creio na ressurreição e na presença de Jesus em nossa história, iluminando nosso caminhar, incentivando-nos a lançar as redes em águas mais profundas e não temendo as ondas do mar do mundo que querem nos afundar.

Ter fé é não deixar que os problemas e obstáculos do caminho nos impeçam de ir adiante e olhar o futuro com os olhos de Deus, porque “Ele é maior que todos e ninguém pode nos arrebatar de suas mãos”.

Sempre é Natal quando fazemos atos de bondade porque damos esperança a alguém, que necessita de nós. Há sempre mais alegria em dar do que em receber. Baseando-me nessa afirmação, minha mensagem de Natal é que apressadamente nos dirijamos a Belém,(que hoje é o nosso mundo) como foram os pastores, os magos e ofereçamos o melhor de nós para Jesus que está presente nos irmãos e irmãs mais necessitados. O Natal de verdade vai acontecer porque Ele nascerá nos gestos de fraternidade.
Feliz e Santo Natal!
https://www.vaticannews.va/



Ler +

1º DOMINGO DO ADVENTO 

1º DOMINGO DO ADVENTO 
Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ

Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos para que sejamos salvos” (Sl 79/80) 

Iniciamos o novo ano litúrgico celebrando neste domingo o primeiro do tempo do Advento. Como dissemos, com a celebração de hoje inicia-se um novo ano litúrgico para a Igreja, diferentemente do ano cível, o ano da Igreja termina na última semana do Tempo Comum e o novo ano inicia-se nas primeiras vésperas do primeiro Domingo do Advento.  

O tempo do Advento visa a preparação para o Natal do Senhor (mistério da encarnação), e é um tempo de expectativa e preparação, por isso ao longo do tempo do advento não se canta o hino do Glória que volta na grande noite de Natal. A cor litúrgica usada ao longo desse tempo é o roxo, indicando um tempo de esperança, conversão penitência, reflexão e espera pela chegada do Senhor. A Igreja recomenda que todos os fiéis realizem a confissão sacramental ao menos duas vezes ao ano, uma em preparação à Páscoa e outra em preparação ao Natal do Senhor. Por isso, aproveitemos esse tempo para nos reconciliar com o Senhor e com o nosso próximo. Teremos em todas as paróquias os mutirões de confissões para proporcionar essa possibilidade a todas as pessoas. 

Ao longo deste tempo do Advento somos convidados a seguir o exemplo de São João Batista e anunciar a todos que o Reino de Deus está próximo. Evangelizar os amigos, vizinhos, colegas de trabalho e de comunidade, anunciando o amor de Deus por nós e convidando as pessoas a mudarem de vida. Do mesmo modo que São João Batista somos convidados a ser precursores, ou seja, preparar a vinda do Senhor com alegria.  

Ao longo desse tempo do Advento nos depararemos com alguns personagens marcantes, que nos ajudarão a rezar e adentrar na espiritualidade desse tempo. São eles: Isaías, São João Batista, Arcanjo Gabriel e Nossa Senhora. Nos dois primeiros Domingos do Advento a liturgia tratará mais sobre a segunda vinda de Cristo e os dois últimos Domingos tratará sobre a primeira vinda.  

 O tempo do Advento vai até o 4º Domingo do Advento, e, neste ano até por volta das 15h celebra-se a liturgia do 4º Domingo do Advento e a partir das 15h celebra-se as primeiras vésperas do Natal e as várias missas do natal, em especial, a missa da noite de Natal. O Natal esse ano será na segunda-Feira, dia 25 de dezembro.  

Preparando Natal vamos vivenciar com alegria e esperança esse tempo do Advento deixando-nos conduzir pela palavra e pelos sinais deste tempo. 

 A primeira leitura deste Domingo é do livro do profeta Isaías (Is 63,16b-17.19b;64,2b-7), Isaías começa exaltando a Deus como nosso Redentor, depois Isaías faz um lamento de como que Deus deixou o povo ficar por tempo longe de seu amor e de sua misericórdia. Mas, Deus fez isso por causa da dureza de coração do povo que se afastou do Deus de Israel e preferiu os ídolos. Como o Senhor é misericordioso, resgata esse povo e traz de volta para a terra de Israel. 

Assim como todos os profetas, Isaías profetiza a vinda do Senhor, cerca de 400 anos a.C., e quando o Senhor vier julgará cada um de acordo com as suas obras e virá para salvar o povo de Israel de seus pecados e selar uma aliança eterna com todo o povo. Uma aliança que tempo nenhum irá destruir. 

O salmo responsorial é o 79 (80), diz em seu refrão: “Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos para que sejamos salvos”. O Senhor vem nesse Natal para iluminar as nossas trevas e abrir os nossos caminhos para o amor e a justiça. O Senhor espera que com a sua vinda nós possamos nos converter e deixar para trás aquilo que desagrada a Deus, praticando aquilo que agrada a Deus com certeza seremos salvos.  

A segunda leitura é da primeira carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 1,3-9), Paulo elogia a comunidade de Corinto, pois eles eram perseverantes no ensinamento transmitido pelo apóstolo e nutriam um amor mútuo uns pelos outros. O apóstolo inicia a carta com uma saudação conhecida de todos nós: “Irmãos, a vós, graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e de Nosso Senhor Jesus Cristo” (1Cor 1,3).  

Para Paulo e para a comunidade, a segunda vinda de Cristo se daria de forma eminente, ou seja, seria logo. Mas, como o próprio Jesus disse quando esteve entre nós, somente o Pai sabe quando será esse dia. Então, não adianta querer ficar adivinhando quando será ou dizendo que está perto esse dia. Vivamos cada dia de uma vez e quando for o momento nos encontraremos com o Senhor. Mas, Paulo diz que a comunidade estava no caminho certo para o encontro com o Senhor. Ele é fiel e o desejo D’Ele é salvar todos nós.  

O Evangelho desse Domingo é segundo Marcos (Mc 13,33-37), nesse Evangelho Jesus alerta aos discípulos dizendo para eles ficarem atentos, pois não se sabe o dia ou a hora da vinda do Senhor. Jesus pede aos discípulos e para nós hoje, que estejamos sempre vigilantes, pois não se sabe quando será o dia ou a hora. Essa vigilância devemos praticar amando o nosso próximo, praticando a justiça, a caridade, o perdão e o amor aos irmãos. Ou seja, ser vigilantes e fazer com que o Reino de Deus aconteça aqui na terra, para que depois o vivamos de maneira plena no céu.  

A liturgia dos dois primeiros Domingos do Advento trata mais especificamente sobre a segunda vinda de Cristo e aquilo que se dará no grande dia da “parusia”, as leituras têm mais um caráter apocalíptico (o Senho virá). Nos dois últimos Domingos as leituras se voltam mais precisamente ao Natal, ou seja, tratam da primeira vinda de Nosso Senhor (Ele veio).  

De certa forma ao longo do tempo do Advento vamos repetir a cada Domingo essa súplica: “Vinde, Senhor Jesus”. Pois, ao celebrarmos o Advento queremos suplicar a vinda do Senhor, seja o nascimento D’Ele em nosso coração ou suplicar o nosso encontro com Ele, em sua segunda vinda.  

Celebremos com alegria esse primeiro Domingo do Advento e que pouco a pouco a luz do Senhor possa ir iluminando o nosso coração e a nossa vida. Do mesmo modo que a cada Domingo vamos acendendo uma vela da coroa do advento, e a luz vai dando lugar as trevas, que a nossa vida possa ser iluminada por essa luz e deixemos para trás as ações das trevas.  
https://www.cnbb.org.br/

 

Ler +

Solenidade – Todos os Santos

Origens 

A Solenidade de Todos os Santos de Deus é chamada por alguns de “Páscoa de outono”, é celebrada pela Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha para o céu e lhe aspira. De fato, a santidade é um caminho para o qual todos somos chamados a trilhar sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus, rumo ao qual se encaminharam com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Raízes Antigas

A solenidade tem raízes antigas: no século IV começou a celebração dos mártires, comuns para as diferentes Igrejas. Os primeiros sinais desta celebração foram encontrados em Antioquia, no domingo após o dia de Pentecostes, sobre a qual já falava São João Crisóstomo. 

Difusão da Festa

Entre os séculos VIII e IX, esta festa começou a difundir-se também na Europa, e, em Roma, de modo particular, no século IX. Ali, o Papa Gregório III (731-741) quis que esta festa fosse comemorada no dia 1º de novembro. A data foi escolhida porque coincidia com a consagração de uma Capela, na Basílica de São Pedro, dedicada às relíquias “dos santos Apóstolos, dos Santos mártires e confessores e de todos os Justos, que chegaram à perfeição e descansam em paz no mundo inteiro”. Na época de Carlos Magno, esta festa já era muito conhecida como ocasião para a Igreja, que vagueia e sofre na Terra, mas que olha para o céu, onde estão seus irmãos mais gloriosos.

É a festa da esperança, que nos recorda o objetivo da nossa vida

Memória Litúrgica

A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Eles não nos são indicados apenas como arquétipos, mas invocados também como protetores das nossas ações. Todos os Santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação. Eles vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12).

Companheiros na Imitação de Cristo

Os Santos são aqueles que nos acompanham no nosso percurso de imitação de Jesus. Eles nos levam a ser pedra angular na construção do Reino de Deus. Neste dia, a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Um Interesse Humano

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”. 

Convite para olhar para o Alto

A Igreja nos convida a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. É um convite a olharmos para o Alto, pois, neste mundo escurecido pelo pecado, eles brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, como São João havia dito: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Somos chamados a imitar o exemplo de Santidade

Sinal do Espírito Santo

Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho atuando na Igreja e na sociedade. 

Modelos para os  fiéis 

Portanto, a vida desses modelos acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças. Esses constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perder o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef. 2,19).

Oração:

Jesus, que o mundo salvastes, dos que remistes cuidais, E vós, Mãe santa de Deus, por nós a Deus suplicai. Os coros todos dos Anjos, patriarcal legião, profetas de tantos méritos, pedi por nós o perdão. Ó precursor do Messias, ó Ostiário dos céus, com os Apóstolos todos, quebrai os laços dos réus. Santa Assembleia dos Mártires; vós, Confessores, Pastores, Virgens prudentes e castas, rogai por nós pecadores. Que os monges peçam por nós e todos que o céu habitam: a vida eterna consigam os que na terra militam. Honra e louvor tributemos ao Pai e ao Filho também, com seu Amor um só Deus, por todo o sempre. Amém.”

Minha oração

Na solenidade de todos os santos, recordamos que é possível ser santo, recordamos que é possível contar com suas orações e intercessão, por isso pedimos as graças de que precisamos no tempo presente e a conversão dos pecadores da nossa família e amigos. Amém.”
Todos os Santos de Deus, rogai por nós!

Ler +

Basílica de São João de Latrão

Dedicar/consagrar” um lugar a Deus é um rito de todas as religiões: “reservar” a Deus um lugar, onde dar-lhe honra e glória.

Quando o imperador Constantino deu plena liberdade aos cristãos (ano 313), não pouparam esforços para construir templos ao Senhor. Por isso, muitas igrejas foram construídas naquela época.

O próprio imperador deu o exemplo, mandando construir uma magnífica Basílica no Monte Célio, em Roma, no lugar do antigo Palácio de Latrão, que o Papa Silvestre I havia dedicado ao Santíssimo Salvador (318 ou 324). Ali, foi construída uma Capela dedicada a São João Batista, que servia de batistério: no século IX, o Papa Sérgio III confirmou a dedicação a João Batista. Por fim, no século XII, Papa Lúcio II também a dedicou a São João Evangelista. Daí a denominação da Basílica Papal do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e Evangelista de Latrão. A Basílica é considerada pelos cristãos como a principal, a mãe de todas as igrejas do mundo.

Ao longo dos séculos, a Basílica foi destruída, várias vezes, mas sempre reconstruída: sua última reconstrução deu-se sob o Pontificado de Bento XIII, que a reconsagrou em 1724. Desde então, a festa que hoje celebramos, foi estendida a toda a cristandade.

«Aproximava-se a Páscoa dos Judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Lá, encontrou no Templo negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos cambistas. Então, fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, com suas ovelhas e bois, espalhou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou as mesas. Aos que vendiam pombas, disse: “Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio”. Os seus discípulos, então, lembraram do que está escrito: “O zelo da tua casa me consome” (Sl 68,10). Perguntaram-lhe os Judeus: “Que sinal tu apresentas, para agir assim?”. Respondeu-lhes Jesus: “Destruí vós este Templo e eu o reerguerei em três dias”. Os Judeus replicaram: “Este Templo foi edificado em quarenta e seis anos, e tu queres edificá-lo em três dias?”. Mas, Jesus se referia ao templo do seu Corpo. Depois da sua Ressurreição, seus discípulos se lembraram destas palavras e creram na Escritura e na Palavra de Jesus» (Jo 2,13-22).

Lugar de encontro

As leituras bíblicas, escolhidas para esta festa, referem-se ao tema do “templo”. No Antigo Testamento (primeira leitura, Ez 47), o profeta Ezequiel, do exílio na Babilônia – era por volta do ano 592 a.C -, tenta ajudar o povo a sair do desânimo, por não ter mais uma terra e tampouco um lugar para rezar. Surge, assim, a sua mensagem (primeira leitura), na qual o profeta anuncia o dia em que o povo iria adorar ao seu Deus no novo Templo: um lugar, onde o homem eleva a sua oração a Deus; onde Deus se aproxima do homem, ouvindo a sua oração e o socorrendo onde se encontra. Enfim, um lugar de encontro! Desta forma, o templo assume o papel de Casa de Deus e Casa do Povo de Deus. Desse templo, – diz o profeta, – vê jorrar água: “Vi que saía água pela soleira do templo”: uma água, como dádiva, que traz vida, bênção; um lugar, onde se pratica a justiça, a única capaz de curar o povo.

Saiam daqui

Por ocasião da Páscoa, todo judeu era obrigado a subir a Jerusalém, para oferecer um cordeiro em sacrifício; três semanas antes, começava a “venda” de animais apropriados para a oferta: as pombas eram oferecidas pelos pobres (Lv 5,7). Os cambistas tinham a tarefa de receber as “moedas romanas”, que seriam trocadas em moedas cunhadas em Tiro: não era tanto uma questão de ortodoxia religiosa, apesar de ser assim. No fundo, as moedas de Tiro também traziam uma imagem pagã, mas tinham mais prata, por isso valiam mais. Os supervisores deste “comércio” eram os sacerdotes do Templo, que, no câmbio, sempre ganhavam um tanto. Eis o contexto que Jesus encontrou no Templo, sobretudo, no Hieron, pátio externo do Templo, chamado Pátio dos Gentios. O Templo, propriamente dito, era o Naos ou Santuário, mencionado em Jo 2,19-21: “Ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo”: com o chicote, Jesus acaba com aquele “comércio” presente no Templo (Hieron); derruba as mesas dos cambistas e expulsa a todos (Cf. Ex 32: bezerro de ouro).
Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio”: palavras e ações, que se referem ao profeta Zacarias, quando anunciou o que aconteceria com a ida do Senhor à cidade de Jerusalém: “Naqueles dias, não haverá mais traficantes (cananeu=mercante) na casa do Senhor” (Zc 14,21).
Que sinal tu apresentas, para agir assim?… Destruí vós este Templo e eu o reerguerei em três dias”. Os sacerdotes do Templo perguntam a Jesus com qual “autoridade” ele agia assim? Ele respondeu convidando-os a destruir o Templo (Naos) que ele o reconstruiria. A resposta de Jesus não se refere tanto ao Templo, como todo o edifício, mas ao verdadeiro e próprio “Santuário”, onde Deus está presente. “Jesus se referia ao templo do seu Corpo”. Com a Páscoa de Jesus – com o seu corpo destruído e ressuscitado – tinha início um novo culto, o culto do amor, no novo Templo (Naos), e o novo Templo é Ele mesmo. A ressurreição foi o acontecimento decisivo, que, finalmente, tornou os discípulos capazes de entender e, depois, o Espírito Santo (Jo 14,26) os fez lembrar as coisas de modo novo.

Jesus, novo Templo

A festa da Dedicação da Basílica de Latrão, que celebramos hoje, nos permite recordar o caminho do Povo e o zelo constante e fiel de Deus. No entanto, recordamos que, hoje, cada um de nós é a “casa de Deus”, em Jesus ressuscitado, porque o Espírito mora em mim, em cada um de nós (1Cor 3,16). Por um lado, o simples fato de estarmos cientes disso, nos leva a louvar o Senhor e, por outro, a dizer, às vezes, de modo excessivo: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa…” (Mt 8,8), esquecendo que Ele já está em nós, nos acolhe e nos ama, não como gostaríamos de ser, mas como somos, aqui e agora. As distrações, presentes em nós, tornam desfocada a face do Senhor! Quando aprendermos a manter o nosso olhar fixo em Jesus, Autor e aperfeiçoador da nossa fé e da nossa amizade com Ele (Cf. Hb 12,1-4), então o nosso rosto brilhará com a luz, que brota de um coração “unificado”. O equilíbrio exigido não deve ser coisa passageira, mas todo um caminho de vida, um contínuo entrar, em nós mesmos, em vista da “morada do Rei” (Cf. Castelo Interior, Santa Teresa de Ávila).
https://www.vaticannews.va/

Ler +

SER FELIZ NÃO É

Ser feliz não é ter um céu sem tempestades,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão,
esperança nas batalhas, segurança
no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso,
mas aprender lições nos fracassos.
Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais! É ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar: “Eu errei”. É ter ousadia para dizer: “Me perdoe!” É ter sensibilidade para expressar: “Eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.

E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que… Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Augusto Cury

Ler +

O amor pode todas as coisas

O amor pode todas as coisas pois o amor é Deus.
Nunca ficar sozinho é um ótimo conselho para a vida. Mas o sozinho aqui não se refere a ser solteiro ou casado. Estou falando de comunidade. Aquelas pessoas que escolhemos para caminhar conosco a caminhada da vida.  

Família, amigos, colegas de trabalho, amigos da igreja, pastor, vizinhos, etc. Pessoas que tem seu devido papel e lugar em nossa vida , e cada uma delas ocupa um espaço diferente e único ao nosso lado, porém todas juntas formam uma comunidade de amor e suporte.

Não importa quão forte você seja, nós sempre precisamos de outros ao nosso redor na nossa caminhada. Deus nos criou para amarmos e sermos amados, para socializarmos e vivermos em meio de uma comunidade.  Não fomos criados para caminhar a nossa jornada sozinhos.

Existe um provérbio Africano que diz: “se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quer ir longe, vá acompanhado”. Quando a vida fica complicada, quando os desafios e obstáculos aparecem, nós temos a tendência de nos isolar e tentar resolver tudo sozinhos.

Porém precisamos aprender a pedir ajuda, e acreditar que o amor das pessoas pode nos ajudar a enfrentar as dificuldades.  O amor pode todas as coisas pois o amor é Deus.

Deixe que as pessoas te ame, deixe que as pessoas façam parte da sua vida, deixe as pessoas serem pontes de suporte para que você tenha forças para enfrentar as barreiras que a vida coloca em sua frente.

Nós mostramos o amor de Deus quando amamos os outros. Compartilhamos o evangelhos quando amamos o nosso próximo.   Então, ame e deixe que as pessoas também te amém. Ame a sua comunidade e cuide dela pois ela te ajudará nos momentos mais escuros da sua vida.
Um abraço apertado!
Danielle Luppi Colombari
Instagram – 
@dlcolombari 
Foto – Vait_mcright

Ler +